Scielo RSS <![CDATA[Tabula Rasa]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=1794-248920080002&lang=es vol. num. 9 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <link>http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[Culturas juveniles y trabajo social con jóvenes]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabajo tiene como propósito señalar algunas implicaciones teóricas y practicas de la relación entre la categoría culturas juveniles, concretamente desde los resultados del proyecto de investigación: Identidades juveniles: Música y producción cultural. Etnografía de agrupaciones Rave y hip hop rap en Bogotá1 y un conjunto de premisas conceptuales del trabajo social con jóvenes. Para tal efecto se abordarán tres aspectos: en primer lugar, se presenta una síntesis del proyecto destacando los más importantes resultados; en segundo lugar se plantean los referentes conceptuales que permiten establecer la relación y finalmente se señalan algunas pistas para incorporar otros contenidos para la actuación profesional con jóvenes.<hr/>This work aims at pointing out theoretical and practical implications of the relation between the category “youth cultures;” specifically from the results of the research project “Youth Identities - Music and Cultural Production. Ethnography of Rave and Hip Hop Rap Groups in Bogotá and a Collection of Conceptual Premises about Social Work with Youth”. To that effect, the text raises three points: in first place, it presents a synthesis of the project, highlighting the most important results; second, it proposes the conceptual referents that allow establishing the relationship; and finally it points out some possible paths to incorporate other contents for the professional conduct with youth.<hr/>Este trabalho tem como objetivo assinalar algumas implicações teóricas e práticas da relação entre a categoria de culturas juvenis, mais concretamente desde os resultados do projeto de investigação: Identidades juvenis: Música e produção cultural. Etnografia de agrupações Rave e hip hop rap em Bogotá e um conjunto de premissas conceituais do trabalho social com jovens. Com este fim, serão abordados três aspectos: em primeiro lugar, apresenta-se uma síntese do projeto, destacando os resultados mais importantes; em segundo lugar, expõem-se os referentes conceituais que permitem estabelecer a relação e finalmente assinalam-se algumas dicas para incorporar outros conteúdos aptos à atuação professional com os jovens. <![CDATA[Intervenciones Descoloniales: una breve introducción]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabajo tiene como propósito señalar algunas implicaciones teóricas y practicas de la relación entre la categoría culturas juveniles, concretamente desde los resultados del proyecto de investigación: Identidades juveniles: Música y producción cultural. Etnografía de agrupaciones Rave y hip hop rap en Bogotá1 y un conjunto de premisas conceptuales del trabajo social con jóvenes. Para tal efecto se abordarán tres aspectos: en primer lugar, se presenta una síntesis del proyecto destacando los más importantes resultados; en segundo lugar se plantean los referentes conceptuales que permiten establecer la relación y finalmente se señalan algunas pistas para incorporar otros contenidos para la actuación profesional con jóvenes.<hr/>This work aims at pointing out theoretical and practical implications of the relation between the category “youth cultures;” specifically from the results of the research project “Youth Identities - Music and Cultural Production. Ethnography of Rave and Hip Hop Rap Groups in Bogotá and a Collection of Conceptual Premises about Social Work with Youth”. To that effect, the text raises three points: in first place, it presents a synthesis of the project, highlighting the most important results; second, it proposes the conceptual referents that allow establishing the relationship; and finally it points out some possible paths to incorporate other contents for the professional conduct with youth.<hr/>Este trabalho tem como objetivo assinalar algumas implicações teóricas e práticas da relação entre a categoria de culturas juvenis, mais concretamente desde os resultados do projeto de investigação: Identidades juvenis: Música e produção cultural. Etnografia de agrupações Rave e hip hop rap em Bogotá e um conjunto de premissas conceituais do trabalho social com jovens. Com este fim, serão abordados três aspectos: em primeiro lugar, apresenta-se uma síntese do projeto, destacando os resultados mais importantes; em segundo lugar, expõem-se os referentes conceituais que permitem estabelecer a relação e finalmente assinalam-se algumas dicas para incorporar outros conteúdos aptos à atuação professional com os jovens. <![CDATA[Hermenéutica de la democracia: el pensamiento de los límites y la diferencia colonial]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Cuenta la historia que le preguntaron a Mohatma Gandhi qué pensaba de la civilización. Gandhi respondió diciendo que la «civilización» era una buena idea. Lo mismo puede decirse de la «democracia». Este artículo propone una lectura de-colonial del concepto de «democracia» y sugiere la incompatibilidad entre democracia y economía capitalista. Concluye esbozando tres vías económicas (tratando de desacoplar economía de capitalismo) y sugiere la necesidad de economía o economías no-capitalistas sin las cuales organizaciones socio-económicas igualitarias y justas (con voto o sin voto), no serán posibles.<hr/>History tells that Mahatma Gandhi was asked what he thought of civilization. Gandhi answered and said «civilization was a good idea». The same can be said of «democracy». This article proposes a decolonial lecture of the concept of «democracy» and suggests the incompatibility between democracy and capitalist economy. It concludes with outlining three economic avenues (trying to disconnect economy from capitalism) and suggests the necessity of a non-capitalist economy (or economies), without which socio-economic, egalitarian and fair organizations (with or without vote) would not be possible.<hr/>Conta a história que perguntaram a Mohatma Gandhi o que ele pensava da civilização. Gandhi respondeu dizendo que a «civilização» era uma boa idéia. O mesmo pode dizer-se da «democracia». Este artigo propõe uma leitura de-colonial do conceito de «democracia» e sugere a incompatibilidade entre democracia e economia capitalista. Conclui esboçando três vias econômicas (tratando de desacoplar economia de capitalismo) e sugere a necessidade de uma economia ou economias não capitalistas sem as quais organizações sócio-econômicas igualitárias e justas (com voto ou sem voto) não serão possíveis. <![CDATA[La descolonización y el giro des-colonial]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo delinea dos asuntos relativos a la descolonización del ser y del saber. El primero versa sobre la vigencia actual de la descolonización, y el segundo sobre la idea de un giro des-colonial. Este segundo tema conlleva la discusión acerca de la idea de descolonización, cuyo origen se encuentra en el horror ante el «mundo de la muerte» creado por la colonización. Ese escándalo u horror es también el fundamento central de lo que el autor denomina la actitud des-colonial. Esta actitud es la base principal para una postura ético-política y teórica que plantea nuevas bases para el conocer, lo que se denomina como la razón des-colonial. Tanto la actitud como la razón des-coloniales son partes fundamentales de lo que se presenta aquí como el giro des-colonial, el que plantea la descolonización (y no la modernidad) como proyecto todavía inacabado a nivel global.<hr/>This article outlines two issues related to the decolonialization of the being and of knowledge. The first topic deals with the current validity of decolonialization, and the second one with the idea of a decolonial turn. This second topic entails the discussion about the idea of decolonialization, whose origin can be found within the horror facing the “world of death” created by colonialization. This scandal or horror is also the central basis for what the author considers the decolonial attitude. This attitude is the principal foundation for an ethical-political stance and theory that proposes new bases for knowledge, considered the decolonial reason. The decolonial attitude as well as the reason are fundamental parts of what is here presented as decolonial turn, which proposes that decolonialization (and not modernity) is a project that is not yet accomplished on a global level.<hr/>Este artigo delineia dois assuntos relativos à descolonização do ser e do saber. O primeiro versa sobre a vigência atual da descolonização, e o segundo sobre a idéia de um giro des-colonial. Este segundo tema envolve a discussão acerca da idéia de descolonização, cuja origem se encontra no horror perante o «mundo da morte» criado pela colonização. Esse escândalo ou horror é também o fundamento central do que o autor denomina a atitude des-colonial. Esta atitude é a base principal para uma postura ético-política e teórica que coloca novas bases para «o conhecer», o que se denomina como a razão dês-colonial. Tanto a atitude quanto a razão des-coloniais são partes fundamentais do que se apresenta aqui como o giro dês-colonial, aquele que concebe a descolonização (e não a modernidade) como um projeto ainda inacabado a escala global. <![CDATA[Colonialidad y Género]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo investiga la interseccionalidad entre raza, clase, género y sexualidad con el objetivo de entender la preocupante indiferencia que los hombres muestran hacia las violencias que sistemáticamente se infringen sobre las mujeres de color, es decir, mujeres no blancas víctimas de la colonialidad del poder e, inseparablemente, de la colonialidad del género. El artículo se inserta dentro de la tradición de pensamiento de mujeres de color que han creado análisis críticos del feminismo hegemónico precisamente por ignorar la interseccionalidad de raza/clase/sexualidad/género. Busca entender la forma en que se construye esta indiferencia de los hombres para, así convertirla en algo cuyo reconocimiento sea ineludible para quienes están involucrados en luchas liberadoras. Se discute en detalle una manera otra, muy distinta de los feminismos occidentales, de entender el patriarcado desde la colonialidad del género. La autora nos invita a pensar en la cartografía del poder global desde lo que llama el Sistema Moderno/Colonial de Género.<hr/>This article investigates the intersectionality between race, class, gender and sexuality with the objective to understand the worrying indifference that men show towards the violence that is systematically perpetrated against women of color, in other words, non-white women that are victims of the coloniality of power and, inseparably, of the coloniality of gender. The article follows the tradition of thought of colored women that have created critical analysis of hegemonic feminism, precisely by ignoring the intersectionality of race/class/sexuality/gender. It tries to understand the way in which this male indifference is constructed, in order to transform it into something that becomes unavoidable and has to be recognized by those who are involved in liberating fights. The article also discusses a different approach, quite distinct from occidental feminisms, of understanding patriarchy from the coloniality of gender. The author invites us to think about the cartography of global power from what she calls the Modern/Colonial System of Gender.<hr/>Este artigo pesquisa a interseção entre raça, classe, gênero e sexualidade com o objetivo de entender a preocupante indiferença que os homens demonstram em relação às violências que sistematicamente são infringidas contra as mulheres negras, ou seja, nas mulheres não brancas vitimas da colonialidade do poder e, inseparavelmente, da colonialidade de gênero. O artigo se insere dentro da tradição de pensamento de mulheres de cor que têm criado analises críticas do feminismo hegemônico precisamente por ignorar a interseção de raça/classe/sexualidade/gênero. Busca-se entender a forma como se constrói esta indiferença dos homens para, dessa maneira, converter-la em algo cujo reconhecimento seja ineludível para aqueles que estão envolvidos nas lutas libertadoras. Discute-se detalhadamente uma maneira outra, muito diferente dos feminismos ocidentais, de entender o patriarcado a partir da colonialidade de gênero. A autora nos convida a pensar na cartografia do poder global a partir do que ela denomina Sistema Moderno/Colonial de Gênero. <![CDATA[Capoeira angola: vuelos entre colibríes. Una tecnología de descolonización de la subjetividad]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es El artículo presenta la investigación realizada en torno a la emergencia de prácticas como la capoeira angola que proponen un escenario de experimentación política colectiva sobre el sí mismo, como una particular tecnología «otra» de descolonización de la subjetividad, encaminada hacia el reencantamiento y estetización de la cotidianidad. Asumo, desde una perspectiva heterárquica del poder, que este tipo de prácticas ponen en suspensión el entramado de mecanismos que genera la captura de la subjetividad como el eje articulador de la colonialidad del ser en el marco de las asimetrías de poder propias de la modernidad/colonialidad.<hr/>This article is about the emergence of practices such as the Capoeira Angola, which propose a scenario for collective political experimentation about the own self, as a particular “other” technology of decolonialization of subjectivity, aimed at the re-enchantment and aethetization of everyday life. The author assumes, from a hierarchical perspective of power, that this type of practices suspends the structure of mechanisms that generate the capture of subjectivity as the articulating axis of the coloniality of the being in the framework of asymmetries of power of modernity/coloniality.<hr/>No escrito a seguir é sobre à emergência de práticas como a capoeira angola que propõem um cenário de experimentação política coletiva sobre o si mesmo, como uma particular tecnologia «outra» de descolonização da subjetividade, encaminhada ao re-encantamento e estetização da cotidianidade. Assumo, a partir de uma perspectiva heterárquica do poder, que este tipo de prática em suspenso a rede de mecanismos que gera a captura da subjetividade como eixo articulador da colonialidade do ser no marco das assimetrias de poder próprias da modernidade/colonialidade. <![CDATA[Los latinos, los migrantes y la descolonización del imperio estadounidense en el siglo XXI]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo analiza las marchas multitudinarias de inmigrantes en los Estados Unidos durante los meses de marzo, abril y mayo de 2006 en los Estados Unidos. Estas marchas fueron las más grandes en la historia estadounidense con la participación de millones de personas, la mayoría latinos, en más de 100 ciudades norteamericanas. El artículo hace un análisis de las virtudes y límites de estas marchas en relación con las luchas por la descolonización del imperio estadounidense en el siglo XXI. Se propone una teoría decolonial para analizar las migraciones internacionales hacia el primer mundo desde la perspectiva de la colonialidad del poder.<hr/>This article analyzes the marches in which multitudes of immigrants participated in the United States during March, April and May of 2006. These marches were the largest in the history of the United States, with the participation of millions of people, mostly Latinos, in more than 100 North American cities. The article conducts an analysis of the virtues and limits of these marches in relation to the fight for the decolonialization of the United States Empire in the 21st century. It proposes a decolonial theory to analyze international migrations towards the first world from a perspective of the coloniality of power.<hr/>Este artigo analisa as marchas multitudinárias de imigrantes nos Estados Unidos durante os meses de março, abril e maio de 2006, nos Estados Unidos. Estas marchas foram as maiores na história estadunidense com a participação de milhões de pessoas, a maioria latinos, em mais de 100 cidades norte-americanas. O artigo faz uma análise das virtudes e limites destas marchas com relação às lutas pela descolonização do império estadunidense no século XXI. Propõe-se uma teoria decolonial para analisar as migrações internacionais ao primeiro mundo a partir da perspectiva da colonialidade do poder. <![CDATA[Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político-epistémicas de refundar el Estado]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Nadie niega que en estos tiempos actuales América del Sur está viviendo cambios, innovaciones y rupturas históricas. Son estas innovaciones y rupturas que nos interesan aquí, las que señalan y perfilan nuevas formaciones, construcciones y articulaciones sociopolíticas y epistémicas de Estado y de sociedad, formaciones, construcciones y articulaciones que son resultado y parte de las estrategias de acción y lucha de los movimientos ancestrales, de su insurgencia política-epistémica que -sin duda- está abriendo camino a la posibilidad de un nuevo horizonte -de un vuelco o giro- de carácter decolonial. Imaginar y a la vez construir una conciencia y una práctica del Estado, sociedad y país en la que quepan todos, un país en donde las diferencias ancestrales no sólo contribuyan sino que sean constitutivas de esta imaginación y construcción -propuesta del Comité Clandestino Revolucionario Indígena, citada arriba- requiere de este horizonte y vuelco decolonial. Requiere pasar de las resistencias a nuevas insurgencias -de transgredir, interrumpir, incidir e in-surgir-; al poner como meollo del asunto, los patrones del poder colonial que aún perviven para -y desde allí- plantear, cultivar y ejercitar articulaciones y construcciones distintas que alienten un cambio radical y descolonizador que pretende no solo acabar con el Estado colonial y el modelo neoliberal -como dice Evo Morales-, sino también hacer entre todos una patria distinta.<hr/>Nobody denies that in the current times, South America is living through changes, innovations and historical ruptures. Here we are interested in those innovations and ruptures; the ones that signal and profile new sociopolitical and epistemic formations, constructions and articulations that are the result and part of the action and combat strategies of the ancestral movements, of their political-epistemic insurgency that - without a doubt - is opening a path for the possibility of a new horizon -overturning or changing direction - of decolonial character. Imagining and at the same time constructing a conscience and a practice of the State, society and country in which everyone has a place, a country where the ancestral differences not only contribute, but also are constituent of this imagination and constructions - a proposal by the Comité Clandestino Revolucionario Indígena, cited above - requires this horizon and decolonial overturning. It needs to pass from resistance to new insurgencies - that break, interrupt, insist and emerge. At the heart of the matter are the owners of the colonial power that still survive to - and from there - propose, cultivate and exercise different articulations and constructions that alienate a radical and decolonializing change that pretends to not only terminate the colonial State and the neoliberal model - as Evo Morales states -, but also to create a new homeland among everyone.<hr/>Ninguém nega que atualmente a América do Sul está passando por mudanças, inovações e rupturas históricas. São estas inovações e rupturas, as que nos interessam aqui, as que apontam e mostram novas formações, construções e articulações sócio-políticas e epistêmicas de Estado e de Sociedade, formações, construções e articulações que são resultado e parte das estratégias de ação e luta dos movimentos ancestrais, da sua insurgência político-epistêmica, que sem dúvida, está abrindo caminho a um possível novo horizonte,-de uma virada- de caráter descolonial. Imaginar e ao mesmo tempo construir uma consciência e uma prática do Estado, Sociedade e País aonde cabem todos, um país aonde as diferenças ancestrais não só contribuam, mas que também sejam constitutivas desta imaginação e construção-proposta do Comitê Clandestino Revolucionário Indígena, citada anteriormente- requer deste horizonte e virada descolonial. Requere-se passar das resistências às novas insurgências- de transgredir, interromper, incidir e insurgir-;ao expor como tema central, os padrões do poder colonial que ainda persistem, para -desde aí- sugerir, cultivar, e exercitar articulações e construções diferentes que incentivem uma mudança radical e descolonizadora que tem como objetivo, não só acabar com o Estado colonial e o modelo neoliberal -como diz Evo Morales- mas sim também construir entre todos uma pátria diferente. <![CDATA[Meditaciones anti-cartesianas: sobre el origen del anti-discurso filosófico de la Modernidad]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Descartes pasa por ser el primer filósofo moderno. Si se interpreta la Modernidad tal como lo hace el pensamiento decolonial o la filosofía de la liberación habría que resituar el siglo XVI, y los filósofos de ese siglo, como el origen de la filosofía moderna y no a Descartes. Además, Descartes fue alumno de los filósofos hispanos del siglo XVI contra los que se opina. El antidiscurso de la Modernidad no surge en la Ilustración sino al inicio del proceso de la conquista. Hay entonces que replantear completamente la historia filosófica de la Modernidad. Por último, la crítica de la Modernidad más radical debe buscarse en aquellos que la sufrieron como Guamán Poma de Ayala en el Perú.<hr/>Descartes is considered the first modern philosopher. If modernity is interpreted in the way decolonial thought or liberation philosophy interpret it, we would have to redefine the 16th century and the philosophers of that century as the origin of modern philosophy, and not Descartes. Furthermore, Descartes was alum of the 16th century Spanish philosophers, against what is believed. The anti-discourse of modernity does not surge in the illustration, but rather at the beginning of the conquest process. Thus we have to completely reevaluate the philosophical history of modernity. Lastly, the most radical critique of modernity has to be looked for among those that suffered it, such as Guamán Poma de Ayala in Peru.<hr/>Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno. Se a Modernidade é interpretada tal como o faz o pensamento decolonial, ou de acordo com a filosofia da libertação, ter-se-ia que re-situar o século XVI, e os filósofos deste século, como a origem da filosofia moderna e não Descartes. Além disso, Descartes foi aluno dos filósofos hispanos do século XVI contra tudo o que tem se dito. O antidiscurso da Modernidade não surge no Iluminismo, senão no começo do processo da Conquista. É preciso, então, repensar completamente a história filosófica da Modernidade. Por fim, a crítica da Modernidade mais radical deve ser buscada naqueles que a sofreram como Guamán Poma de Ayala no Perú. <![CDATA[Hacia un pluri-versalismo transmoderno decolonial]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo discute el concepto de «Universal» en la tradición filosófica occidental y propone maneras otras, decoloniales, de pensar la Uni-versalidad como Pluri-versalidad a partir del pensamiento de Aimé Césaire, Enrique Dussel y los zapatistas. La primera parte discute el concepto de «Universal» desde Descartes hasta Marx pasando por Kant y Hegel. La segunda parte discute el concepto otro de «universal» que desde una perspectiva decolonial afro-caribeña propone Aimé Césaire. La tercera parte analiza el concepto de «universal» implicado en la noción de transmodernidad propuesto por Enrique Dussel. La cuarta parte discute la diferencia entre posmodernidad y transmodernidad usando como ejemplo la noción posmoderna de hegemonía propuesta por Laclau y la noción transmoderna y pluriversal de la política propuesta por los Zapatistas en la Otra Campaña. Finalmente, se discuten las implicaciones de todo esto para el debate de la izquierda acerca del partido de vanguardia vs. movimiento de retaguardia.<hr/>This article discusses the concept of the Universal in the western philosophical tradition and proposes Other, decolonial ways to think about Uni-versality as Pluri-versality, based on the thinking of Aimé Cesaire, Enrique Dussel and the Zapatistas. The first part discusses the concept of “universal” from Descartes to Marx, covering Kant and Hegel. The second part discusses the other concept of universal which is proposed by Aimé Cesaire from an Afro-Caribbean decolonial perspective. The third part analyzes the concept of universal implied in the notion of transmodernity proposed by Enrique Dussel. The fourth part discusses the difference between postmodernity and transmodernity using as an example the postmodern notion of hegemony proposed by Laclau and the transmodern and pluriversal notion of politics proposed by the Zapatistas in the Other Campaign. Finally, the article discusses the implications of all this for the leftist debate about the vanguard party versus the rearguard movement.<hr/>Este artigo discute o conceito de Universal na tradição filosófica ocidental e propõe maneiras outras, decoloniais, de pensar a Uni-versalidade como Pluri-versalidade a partir do pensamento de Aimé Cesaire, Enrique Dussel e os zapatistas. A primeira parte discute o conceito de «Universal» desde Descartes até Marx passando por Kant e Hegel. A segunda parte discute o conceito outro de universal que, a partir de uma perspectiva decolonial -afrocaribenha, propõe Aimé Cesaire. Na terceira parte analisa-se o conceito de universal implicado na noção de transmodernidade proposto por Enrique Dussel. A quarta parte discute a diferença entre pós-modernidade e transmodernidade usando como exemplo a noção pós-moderna de hegemonia proposta por Laclau e a noção transmoderna e pluri-versal da política proposta pelos Zapatistas na Outra Campanha. Finalmente, se discute as implicações de tudo isto para o debate da esquerda acerca do partido de vanguarda vs. movimento de retaguarda. <![CDATA[Revisando fragmentos del «archivo» conceptual latinoamericano a fines del siglo XX]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es La propuesta de un pensamiento decolonial reclama la generación crítica de una genealogía des-prendida del poder colonial. En esa búsqueda, el artículo propone un recorrido por algunas de las categorías explicativas circulantes en el discurso académico latinoamericano en el momento de la emergencia de los cambios paradigmáticos con deuda posmoderna. La discusión con ellos no queda cerrada, sino que se abre a su posible productividad en la generación de una epistemología otra.<hr/>The proposal of decolonial thought requires the critical generation of a genealogy detached from colonial power. In this search, the article proposes an excursion through some of the circulating explanatory categories of the Latin American academic discourse at the moment of the emergence of paradigmatic changes with postmodern debt. This discussion does not remain closed, but instead opens up to a possible productivity for the generation of a different epistemology.<hr/>A proposta de um pensamento descolonial propõe a formação crítica de uma genealogia desprendida do poder colonial. Nessa busca, o artigo propõe um percurso por algumas das categorias explicativas circulantes no discurso acadêmico latino-americano e no momento da emergência das mudanças paradigmáticas com dívida pós-moderna. A discussão com eles não fica encerrada, mas sim se abre a uma possível produtividade na criação de outra epistemologia. <![CDATA[La ciencia neoliberal]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Las transformaciones que ha vivido el planeta como consecuencia de la reconcentración del poder y de la creciente mercantilización de todas las esferas de la vida durante las últimas tres décadas, desde el inicio de este contraataque neoliberal iniciado durante los gobiernos de Reagan y de Thatcher, han tenido efectos profundos en los modos y procesos de producción de conocimiento en las sociedades contemporáneas. La ciencia y la actividad de investigación universitaria no han escapado a los avances de la lógica mercantil que invade progresivamente más y más ámbitos de la vida colectiva. Las pugnas en torno a los procesos de producción, apropiación y regulación del conocimiento, juegan un papel cada vez más central en las tensiones entre la expansión de la lógica mercantil a todos los ámbitos de la vida que caracteriza a la globalización neoliberal, y las múltiples formas de resistencia y búsquedas de alternativas a este orden global. Estos procesos globales constituyen el contexto dentro del cual se aborda el tema específico de este texto: las implicaciones de la tendencia creciente a la mercantilización de la ciencia, en particular (pero no sólo) las disciplinas asociadas a la biotecnología y la biomedicina.<hr/>The transformations that have occurred on the planet as a consequence of the reconcentration of power and the growing commercialization of all aspects of life during the past three decades, from the beginning of this neoliberal counterattack initiated during the governments of Reagan and Thatcher, have had a profound impact on the means and processes of knowledge production in contemporary societies. Science and University research have not escaped this advancement of commercial logic the progressively invades more and more environments of collective life. The fights around production, appropriation and regulation processes play a more central role each time when it comes to the tensions between the expansion of commercial logic to all settings of life, which characterizes neoliberal globalization, and the multiple forms of resistance and searches for alternatives to this global order. These global processes constitute the context in which the specific theme of this article is addressed: the implications of the growing tendency to commercialize science, particularly (but not only) the disciplines associated to biotechnology and biomedicine.<hr/>As transformações que o planeta tem vivido como conseqüência da reconcentração de poder e da crescente mercantilização de todas as esferas da vida durante as últimas três décadas, a partir do início deste contra-ataque neoliberal iniciado durante os governos de Reagan e de Thatcher, têm tido profundos efeitos nas maneiras e processos de produção do conhecimento nas sociedades contemporâneas. A ciência e a atividade de pesquisa universitária não têm fugido dos avanços da lógica mercantil que invade progressivamente mais e mais âmbitos da vida coletiva. As lutas em torno aos processos de produção, apropriação e regulação do conhecimento, têm um papel cada vez mais central nas tensões entre a expansão da lógica mercantil a todos os âmbitos da vida que caracteriza a globalização neoliberal, e as múltiplas formas de resistência e procuras de alternativas a esta ordem global. Estes processos globais constituem o contexto dentro do qual se aborda o tema específico deste texto: as implicações da tendência crescente à mercantilização da ciência, em particular (mas não somente) das disciplinas associadas à bio-tecnologia e à bio-medicina. <![CDATA[Walter Mignolo y la idea de América Latina. Un intercambio de opiniones]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200014&lng=es&nrm=iso&tlng=es Esta entrevista o intercambio de opiniones nació de la necesidad de ampliar la reseña de la edición en castellano de La idea de América Latina. Como los lectores advertirán, la sola lectura no basta y es preciso situar el libro en una difícil «geopolítica del conocimiento». Aunque el acuerdo era de antemano imposible -se trataba de un intercambio, no de un acuerdo-, la conversación no ha terminado. La conversación es, de hecho, interminable.<hr/>This interview or exchange of opinions was born out of the necessity to extend the review of the Spanish edition of the book "La idea de America Latina" (The Idea of Latin America). As readers will advise, only reading the book is not enough, and it is necessary to place the book in the context of a difficult "geopolitics of knowledge." Although the agreement was impossible beforehand - it was an exchange, not an agreement - the conversation has not ended yet. In fact, the conversation is never-ending.<hr/>This interview or exchange of opinions was born out of the necessity to extend the review of the Spanish edition of the book "La idea de America Latina" (The Idea of Latin America). As readers will advise, only reading the book is not enough, and it is necessary to place the book in the context of a difficult "geopolitics of knowledge." Although the agreement was impossible beforehand - it was an exchange, not an agreement - the conversation has not ended yet. In fact, the conversation is never-ending.<hr/>Esta entrevista ou troca de opiniões nasceu a partir da necessidade de ampliar a resenha da edição em castelhano de La idea de America Latina. Como os leitores advertirão somente a leitura não é suficiente e é preciso situar o livro em uma difícil "geopolítica do conhecimento". Mesmo que o acordo fosse de antemão impossível, pois se tratava de uma troca e não de um acordo, a conversação não tem terminado. A conversação é, de fato, interminável. <![CDATA[Los jóvenes durante el frente nacional. Rock y política en Colombia en la década del sesenta1]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200015&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo pretende demostrar que los jóvenes productores de rock de la década del sesenta en Colombia tuvieron como orientación ideológica los principios sociales del progreso y la modernidad de los países centrales. Los modelos culturales que guiaron a esta juventud tenían como origen las sociedades industriales, y por éste motivo, los músicos colombianos se comprometieron con un proyecto transformador y revolucionario que perseguía la apropiación de la cultura anglo americana y el reconocimiento de la existencia de la juventud. De alguna manera, la coyuntura del Frente Nacional no iba en contravía del proyecto modernizador y no se observó ningún choque relevante entre las políticas culturales del gobierno y los productores de rock. En esta historia vemos cómo se entrecruzan los principios culturales, las identidades nacionales, los imaginarios juveniles y las condiciones económicas de los protagonistas de esta narración.<hr/>This article is aimed at demonstrating that the young people of the 60s in Colombia who dedicated themselves to producing rock music adopted as their ideological orientation the social principles of progress and modernity of the central countries. The cultural models that guided this youth movement originated in the industrialized societies, and therefore Colombian musicians committed themselves to a transforming and revolutionary project that pursued the appropriation of Anglo-American culture and the recognition of the existence of youth in general. In some ways, the circumstances of the Frente Nacional were not against the modernizing project and there was no observed relevant confrontation between the cultural politics of the government and the rock producers. In this history, we can see how cultural principles, national identities, youthful imaginaries and the economical conditions of the protagonists of this narration intertwine.<hr/>Este artigo pretende demonstrar que os jovens produtores de rock na década de sessenta na Colômbia tiveram como orientação ideológica os princípios sociais do progresso e da modernidade dos países centrais. Os modelos culturais que orientaram esta juventude tinham sua origem nas sociedades industriais e, por essa razão, os músicos colombianos se engajaram em um projeto transformador e revolucionário que buscava a apropriação da cultura anglo-americana e o reconhecimento da existência da juventude. De certa forma, a conjuntura do Frente Nacional não ia à contramão do projeto modernizador e, portanto, não se observou nenhum choque relevante entre as políticas culturais do governo e os produtores de rock. Nesta história vemos como se entrecruzam os princípios culturais, as identidades nacionais, os imaginários juvenis e as condições econômicas dos protagonistas desta narração. <![CDATA[La María de Jorge Isaacs y su aporte en la construcción de la identidad de los sujetos]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200016&lng=es&nrm=iso&tlng=es Dado que fue en el siglo XIX cuando, ante la emergencia y consolidación de los nacionalismos, la formación de las identidades nacionales se convierten en el foco de las más diversas prácticas culturales, en especial de la literatura, optamos por recurrir a una de las obras más representativas de la literatura colombiana como lo es María4, para analizar cómo, a través de la representación del sentimiento amoroso y el registro de una serie de ficciones autorreferenciales narradas en la novela, se empezó a modular los tonos de lo colectivo y a preparar a la gente para la vida social.<hr/>Given that it was in the 19th century when, confronted with the emergence and consolidation of nationalisms, the formation of national identities became the focus of the most diverse cultural practices, especially literature, we decided to resort to one of the most representative works of Colombian literature such as “Maria” to analyze how, through the representation of affectionate feelings and the record of a series of self-referential fictions narrated in the novel, collective tones were beginning to be modeled, and people were being prepared for social life.<hr/>Dado que foi no século XIX quando, perante a emergência e consolidação dos nacionalismos, a formação das identidades nacionais se converteu no foco das mais diversas práticas culturais, em especial da literatura, optamos por recorrer a uma das obras mais representativas da literatura colombiana como é María, para analisar como, através da representação do sentimento amoroso e do registro de uma série de ficções auto-referenciais narradas na novela, se começaram a modular os tons do coletivo e a preparar as pessoas para a vida social. <![CDATA[Juventud y multitud: Aproximaciones para abordar los movimientos juveniles]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200017&lng=es&nrm=iso&tlng=es El presente escrito asume la tesis que los movimientos juveniles en la actualidad pueden ser leídos desde la categoría de multitud. Para tratar tal tesis se presenta en un primer momento una aproximación genealógica al concepto de juventud. En ésta sección se hace una presentación general del como históricamente, en occidente, se han comprendido, de manera privilegiada, no exclusiva, a la juventud desde las concepciones de púberes, efebos, mozos medioevales, muchachos industriales y jóvenes post-industriales; también se insiste en la manera como se entiende la moratoria social y lo juvenil. Posteriormente, en una segunda parte, el texto trabaja el concepto de multitud desde los planteamientos teóricos de Antonio Negri, Michael Hardt y Paolo Virno. Allí se examina la multitud desde tres perspectivas: el horizonte filosófico y positivo, el que implica el concepto de clase, y como potencia. Termina éste trabajo, presentando algunas pautas de reflexión al rededor de los movimientos juveniles desde la óptica de la multitud.<hr/>The present article assumes the thesis that current youth movements can be understood from the category of “crowd.” To deal with this thesis, the article first presents a genealogical approximation to the concept of youth. In this section, a general presentation is given about how historically in the West, youth has been understood from a privileged, not exclusive perspective based on the conception of pubescence, adolescence, medieval young people, industrial young workers and post-industrial youth; the article also insists on the way that social moratorium is understood in relation to youth. In the second part, the text deals with the concept of crowds based on the theoretical approaches by Antonio Negri, Michael Hardt and Paolo Virno. It examines crowds from three perspectives: the philosophical and positive, the concept of class, and the idea of power. The article ends with a presentation of a few guidelines for reflection around youth movements from the viewpoint of crowds.<hr/>O presente escrito assume a tese de que os movimentos juvenis na atualidade podem ser lidos a partir da categoria de multidão. Para tratar tal tese, apresenta-se em um primeiro momento uma aproximação genealógica ao conceito de juventude. Nesta seção, se elabora uma apresentação geral de como historicamente, no ocidente, tem se compreendido de maneira privilegiada, não exclusiva, a juventude a partir das concepções de púberes, efebos, moços medievais, garotos industriais e jovens pós-industriais; também se insiste na maneira como se entende a moratória social e o juvenil. Posteriormente, em uma segunda parte, o texto trabalha o conceito de multidão a partir dos postulados teóricos de Antonio Negri, Michael Hardt e Paolo Virno. Ali, se examina a multidão sob três perspectivas: o horizonte filosófico e positivo, aquele que implica o conceito de classe, e como potência. Este artigo termina apresentando algumas pautas de reflexão ao redor dos movimentos juvenis na óptica da multidão. <![CDATA[Quintín Lame: resistencia y liberación]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200018&lng=es&nrm=iso&tlng=es El presente escrito asume la tesis que los movimientos juveniles en la actualidad pueden ser leídos desde la categoría de multitud. Para tratar tal tesis se presenta en un primer momento una aproximación genealógica al concepto de juventud. En ésta sección se hace una presentación general del como históricamente, en occidente, se han comprendido, de manera privilegiada, no exclusiva, a la juventud desde las concepciones de púberes, efebos, mozos medioevales, muchachos industriales y jóvenes post-industriales; también se insiste en la manera como se entiende la moratoria social y lo juvenil. Posteriormente, en una segunda parte, el texto trabaja el concepto de multitud desde los planteamientos teóricos de Antonio Negri, Michael Hardt y Paolo Virno. Allí se examina la multitud desde tres perspectivas: el horizonte filosófico y positivo, el que implica el concepto de clase, y como potencia. Termina éste trabajo, presentando algunas pautas de reflexión al rededor de los movimientos juveniles desde la óptica de la multitud.<hr/>The present article assumes the thesis that current youth movements can be understood from the category of “crowd.” To deal with this thesis, the article first presents a genealogical approximation to the concept of youth. In this section, a general presentation is given about how historically in the West, youth has been understood from a privileged, not exclusive perspective based on the conception of pubescence, adolescence, medieval young people, industrial young workers and post-industrial youth; the article also insists on the way that social moratorium is understood in relation to youth. In the second part, the text deals with the concept of crowds based on the theoretical approaches by Antonio Negri, Michael Hardt and Paolo Virno. It examines crowds from three perspectives: the philosophical and positive, the concept of class, and the idea of power. The article ends with a presentation of a few guidelines for reflection around youth movements from the viewpoint of crowds.<hr/>O presente escrito assume a tese de que os movimentos juvenis na atualidade podem ser lidos a partir da categoria de multidão. Para tratar tal tese, apresenta-se em um primeiro momento uma aproximação genealógica ao conceito de juventude. Nesta seção, se elabora uma apresentação geral de como historicamente, no ocidente, tem se compreendido de maneira privilegiada, não exclusiva, a juventude a partir das concepções de púberes, efebos, moços medievais, garotos industriais e jovens pós-industriais; também se insiste na maneira como se entende a moratória social e o juvenil. Posteriormente, em uma segunda parte, o texto trabalha o conceito de multidão a partir dos postulados teóricos de Antonio Negri, Michael Hardt e Paolo Virno. Ali, se examina a multidão sob três perspectivas: o horizonte filosófico e positivo, aquele que implica o conceito de classe, e como potência. Este artigo termina apresentando algumas pautas de reflexão ao redor dos movimentos juvenis na óptica da multidão.