Scielo RSS <![CDATA[Revista Colombiana de Antropología]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=0486-652520240003&lang=pt vol. 60 num. 3 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[A alma/corpo Toba e a espiritualidade Ranquel, entre religião e animismos]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En este texto exploraremos la manera en que conceptos como animismo u ontología, de larga tradición en antropología, han sido movilizados para dar cuenta de las relaciones que los indígenas tobas y ranqueles de Argentina establecen con ciertos seres no-humanos y con el entorno. Buscamos mostrar que, aunque hayan utilizado el mismo término (animismo), las etnografías sobre estos pueblos han ido corriéndose desde las preocupaciones por los fenómenos religiosos y la distinción entre cuerpo y alma, o entre trascendencia e inmanencia, hacia acercamientos interesados por la forma en que estos indígenas componen, desde hace siglos, su mundo en relación con diversos agentes no-indígenas. Sostendremos que esta particularidad nos incita a realizar pequeñas modificaciones a las teorías sobre animismos y ontologías -que han tendido a perpetuar la distinción entre el Occidente moderno y los mundos indígenas, ambos concebidos como colectivos homogéneos- para que ellas puedan explicar también la forma en que tobas y ranqueles componen, con hibridez y contradicciones, sus mundos del in-between.<hr/>Abstract In this text we will explore how concepts with a long tradition in anthropology, such as animism or ontology, have been mobilized to explain the relationships that the Toba and Ranquel indigenous peoples of Argentina establish with certain non-human beings, and with the environment. We seek to show that, although using the same term (animism), ethnographies of these peoples have been shifting in recent years from concerns with religious phenomena and the distinction between body and soul, or transcendence and immanence, towards approaches interested in the ways in which these indigenous peoples have, for centuries, composed their world in relation to various non-indigenous agents. We will argue that this particularity leads us to make minor modifications to theories of animisms and ontologies -which have tended to perpetuate the distinction between the modern West and the indigenous worlds, both conceived as homogeneous collectives- so that they can also account for the ways in which Toba and Ranqueles compose their in-between worlds with hybridity and contradictions.<hr/>Resumo Neste texto exploraremos a maneira em que conceitos como animismo ou ontologia, de longa tradição na antropologia, foram mobilizados para dar conta das relações que os indígenas Tobas e Ranqueles da Argentina estabelecem com certos seres não-humanos e com o entorno. Procuramos mostrar que, embora utilizassem o mesmo termo (animismo), as etnografias sobre esses povos têm se deslocado desde preocupações com os fenômenos religiosos e com a distinção entre corpo e alma, ou entre transcendência e imanência, para abordagens interessadas no modo em que esses indígenas construíram, durante séculos, seu mundo em relação a diversos agentes não-indígenas. Defenderemos que esta particularidade nos encoraja a fazer pequenas mudanças nas teorias sobre animismos e ontologias - que tendem a perpetuar a distinção entre o Ocidente moderno e os mundos indígenas, ambos os dois concebidos como coletivos homogêneos - para que também possam explicar a forma em que os Tobas e os Ranqueles compõem, com hibridismo e contradições, seus mundos do in-between. <![CDATA[Corporalidades afrodescendentes no Pacífico colombiano]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo examina nociones y prácticas corporales de los afrodescendientes del Pacífico colombiano, y destaca la relevancia de comprender cómo se entrelazan múltiples redes de significados y tecnologías corporales en distintos contextos. A partir de la revisión de literatura y archivo etnográfico, se identifican principios de inteligibilidad que configuran las condiciones de posibilidad de las prácticas de significación en el mundo social. Lejos de entenderse como modelos cerrados, estos principios mantienen configuraciones abiertas y contestables, en línea con una lógica de la heterogeneidad. En contraste con el enfoque ontológico y la folclorización de las creencias, se enfatiza la importancia de contextualizar e historizar dichos principios. El artículo se basa en décadas de trabajo etnográfico en la región y examina prácticas de modelación corporal desde la gestación hasta la terapéutica y la brujería, así como los contrastes térmicos y la dicotomía entre lo divino y lo humano. Las conclusiones proponen abrir horizontes interpretativos más allá de los enfoques etnicistas actuales.<hr/>Abstract This article focuses on examining the notions and bodily practices among Afro-descendants in the Colombian Pacific, highlighting the importance of understanding how multiple networks of meanings and bodily technologies intersect in different contexts. Through the analysis of documentary and ethnographic archives, principles of intelligibility are identified, which shape the conditions of possibility for meaning-making practices in the social world. These principles are not understood as closed models, but as open and contestable configurations, in line with a logic of heterogeneity. The ontological approach is rejected, and the folklorization of beliefs is avoided, emphasizing instead the importance of contextualizing and historicizing these principles. The article is grounded in decades of ethnographic work in the region and examines bodily modeling practices from gestation to therapeutic and witchcraft practices, as well as thermal contrasts and the dichotomy between the divine and the human. The conclusions suggest opening interpretive horizons beyond prevailing ethnically-focused approaches.<hr/>Resumo Este artigo se concentra em examinar noções e práticas corporais dos afrodescendentes do Pacífico colombiano, destacando a importância de compreender como múltiplas redes de significados e tecnologias corporais se entrelaçam em diferentes contextos. Por meio da análise de um arquivo documental e etnográfico, identificam-se princípios de inteligibilidade que configuram as condições de possibilidade das práticas de significação no mundo social. Esses princípios não são entendidos como modelos fechados, mas como configurações abertas e contestáveis, em consonância com uma lógica de heterogeneidade. Rejeita-se a abordagem ontológica e evita-se a folclorização das crenças, enfatizando, em vez disso, a importância de contextualizar e historicizar tais princípios. O artigo baseia-se em décadas de trabalho etnográfico na região e examina práticas de modelagem corporal desde a gestação até a terapia e a bruxaria, bem como os contrastes térmicos e a dicotomia entre o divino e o humano. As conclusões sugerem abrir horizontes interpretativos além dos enfoques etnicistas predominantes hoje em dia. <![CDATA[Contra as teleologias. Um exercício de reflexividade em torno das ações cotidianas de pessoas com ancestrais Mapuche]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Los procesos de recuperación de memorias mapuche están atravesados por exigencias hegemónicas de pureza, que provocan disputas en torno a cómo nombrar e interpelar a quienes tienen ancestros de ese pueblo, pero no se identifican públicamente como parte de él. Analizar mi reflexividad en un trabajo etnográfico desarrollado en Viedma (Río Negro, Argentina) me llevó a reconocer que los criterios de pureza se fundaban en supuestos y teleologías desde los que me acercaba a las experiencias y los posicionamientos que elaboran esos sujetos alrededor de su pertenencia. Estas personas, planteo, no son pasivas ni sostienen una oposición unívoca a la hegemonía. Antes bien, en prácticas cotidianas de socialización, producen desplazamientos de los discursos hegemónicos y actúan en ocasiones coyunturales, a partir de las cuales se reposicionan en el contexto de los vínculos con sus ancestros. Estos procesos son abiertos y sobredeterminados, y no necesariamente se expresan en categorías de identidad/diferencia.<hr/>Abstract The recovery of Mapuche memories is affected by hegemonic requirements of purity, which inscribe disputes around how to name and address those subjects who have ancestors belonging to that people, but do not publicly ascribe themselves as part of it. Analyzing my reflexivity in an ethnographic work carried out in Viedma (Río Negro, Argentina), led me to recognize that the criteria of purity were inscribed in assumptions and teleologies from which I approached the experiences and positionings that these subjects elaborate around their belonging. These people, I argue, are not passive, nor do they maintain an unequivocal opposition to hegemony. Rather, in everyday socialization practices, they produce displacements of hegemonic discourses and act on conjunctural occasions, from which they reposition themselves in the ties with their ancestors. These processes are open and overdetermined, and are not necessarily expressed in categories of identity/difference.<hr/>Resumo Os processos de recuperação de memórias Mapuche são atravessados por exigências hegemônicas de pureza, que provocam disputas em torno de como nomear e dirigir-se àqueles que têm antepassados desse povo, mas não se identificam publicamente como parte dele. Analisar minha reflexividade em um trabalho etnográfico realizado em Viedma (Río Negro, Argentina) me levou a reconhecer que os critérios de pureza estavam fundados em pressupostos e teleologias desde os quais eu abordava as experiências e posicionamentos que esses sujeitos elaboram ao redor de seu pertencimento. Essas pessoas, argumento, não são passivas, nem mantêm uma oposição unívoca à hegemonia. Pelo contrário, em práticas cotidianas de socialização, produzem deslocamentos dos discursos hegemônicos e atuam em ocasiões conjunturais, a partir das quais se reposicionam no contexto dos laços com seus antepassados. Estes processos são abertos e sobredeterminados, e não se expressam necessariamente em categorias de identidade/diferença. <![CDATA[A Aliança de Mulheres Indígenas na Cidade: agência cultural e participação política desde a criação audiovisual]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En este artículo examino la conformación de la Alianza de Mujeres Indígenas en Ciudad (AMIC) y sus creaciones audiovisuales. Se trata de un grupo de mujeres que migran a Bogotá desde otras regiones de Colombia por causa del conflicto armado o en busca de mejores oportunidades. A partir de una iniciativa de formación audiovisual que comenzó en 2013, ellas encuentran un escenario para expresar diversas situaciones de discriminación, desigualdad y exclusión social y política. Igualmente, este proceso creativo activa la confianza individual y la articulación colectiva para lograr mayores posibilidades de incidencia política y, así, mejorar la propia calidad de vida. Desde una perspectiva transdisciplinar, en combinación con la aplicación de métodos etnográficos y audiovisuales, analizo tres producciones audiovisuales de esas mujeres y las narrativas de sus experiencias. De esta manera, realzo las conexiones entre el lenguaje audiovisual y la oralidad amerindia que les han permitido transformar situaciones adversas y crear sus propias representaciones.<hr/>Abstract In this article, I examine the emergence of the Indigenous Women’s Alliance in the City (IWAC) and its audiovisual creations. This group of women from other regions of the country migrate to Bogota due to the armed conflict or searching for better opportunities. From an audiovisual training initiative in 2015, these women find a scenario to express various situations of discrimination, inequality, and social and political exclusion. Likewise, this creative process activates individual confidence and collective articulation to achieve greater possibilities of political incidence and thus improve their quality of life. From a transdisciplinary perspective, combined with the application of ethnographic and audiovisual methods, I analyze three audiovisual productions and the narratives of their own experiences. In this way, I highlight the connections between audiovisual language and Amerindian orality that have allowed them to transform adverse situations and create their self-representations.<hr/>Resumo Neste artigo examino a conformação da Aliança de Mulheres Indígenas na Cidade (AMIC) e suas criações audiovisuais. Trata-se de um grupo de mulheres que migram para Bogotá desde outras regiões da Colômbia devido ao conflito armado ou à procura de melhores oportunidades. A partir de uma iniciativa de formação audiovisual que começou em 2013, elas encontram um palco para expressar diversas situações de discriminação, desigualdade e exclusão social e política. Da mesma forma, este processo criativo estimula a confiança individual e a articulação coletiva para alcançar maiores possibilidades de influência política e, assim, melhorar a própria qualidade de vida. Numa perspectiva transdisciplinar, em conjunto com a aplicação de métodos etnográficos e audiovisuais, analiso três produções audiovisuais dessas mulheres e as narrativas de suas experiências. Dessa forma destaco as conexões entre a linguagem audiovisual e a oralidade ameríndia que lhes permitiram transformar situações adversas e criar suas próprias representações. <![CDATA[Cinzas do Antropoceno: omissões de carbono e estratigrafia tóxica em Tocopilla (Chile)]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo ofrece una crítica transdiciplinaria a la abstracción capitalista de la “carbono-neutralidad” a partir de un análisis situado de la producción de energía para la gran minería de cobre y, recientemente, también de litio en la ciudad de Tocopilla (norte de Chile). Al examinar las transformaciones sociales y materiales gatilladas por la producción de energía para la gran minería durante el siglo XX, este trabajo problematiza dicha neutralidad demostrando cómo la reducción de emisiones corporativas de la gran minería en Chile opera a través de la producción de omisiones de carbón, a saber, a través de la omisión de los sedimentos tóxicos producidos por la combustión de varios combustibles que han generado lo que llamamos cenizas del Antropoceno. Para visualizar estos sedimentos, proponemos experimentar con una estratigrafía tóxica situada que revela los procesos históricos que precedieron la acumulación de cenizas sobre los sedimentos cuaternarios del acantilado costero, y que también explora los efectos actuales y futuros de la interacción entre estas capas. En última instancia, nuestro análisis situado en Tocopilla muestra cómo la carbono-neutralidad minera funciona como una abstracción con aspiraciones capitalistas que, al proponer discursivamente el desarrollo de transiciones energéticas, omite las transformaciones materiales y tóxicas desencadenadas por transiciones mineras.<hr/>Abstract This article offers a transdisciplinary critique of “carbon neutrality”. We present a situated analysis of energy production for large-scale copper and lithium mining in the city of Tocopilla (northern Chile). Examining the social and material transformations triggered by the production of energy for large-scale mining during the 20th century, this article problematizes carbon neutrality by demonstrating how large-scale mining corporations in Chile claim emissions reduction by producing carbon omissions, most notably by ignoring the toxic sediments of fuel combustion. We see these residues as the ashes of the Anthropocene. To render them visible, we experiment with a situated toxic stratigraphy, aimed at visualizing the historical processes that preceded the accumulation of ash on the Quaternary sediments of the coastal bluff. This visualization also explores the current and future effects of the interaction between stratigraphic layers. Ultimately, our analysis of Tocopilla shows how the carbon neutrality claimed by the mining industry functions as a capitalist abstraction, one that can only succeed by omitting the material and toxic transformations triggered by the so-called energy transition, which in the material world is actually a mining transition.<hr/>Resumo Este artigo oferece uma crítica transdisciplinar da abstração capitalista da “neutralidade do carbono” por meio de uma análise situada da produção de energia para a mineração de cobre em larga escala e, mais recentemente, de lítio na cidade de Tocopilla (norte do Chile). Ao examinar as transformações sociais e materiais desencadeadas pela produção de energia para a mineração em larga escala durante o século XX, este artigo problematiza essa neutralidade ao demonstrar como as reduções de emissões corporativas da mineração em larga escala no Chile operam por meio da produção de omissões de carbono, ou seja, por meio da omissão dos sedimentos tóxicos produzidos pela combustão de vários combustíveis que geraram o que chamamos de cinzas do Antropoceno. Para visualizar esses sedimentos, propomos experimentar uma estratigrafia tóxica situada que revele os processos históricos que precederam o acúmulo de cinzas nos sedimentos quaternários do penhasco costeiro e que também explore os efeitos atuais e futuros da interação entre essas camadas. Por fim, nossa análise situada em Tocopilla mostra como a neutralidade de carbono da mineração funciona como uma abstração com aspirações capitalistas que, ao propor discursivamente o desenvolvimento de transições de energia, omite as transformações materiais e tóxicas desencadeadas pelas transições da mineração. <![CDATA[Parranda <em>a dois tempos. A morte lenta do</em> matachín <em>de Capitanejo</em>]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo analiza cómo la parranda de matachines en Capitanejo, Santander, es transformada a partir de la incursión guerrillera y paramilitar de la década de 1990 e inicios de los años 2000. Se propone que actualmente se encuentra un simulacro de la fiesta verdadera. Esta investigación ha sido elaborada mediante observación participante y entrevistas semiestructuradas, a partir del trabajo de campo prolongado realizado en diciembre del 2014 y la participación ininterrumpida en las parrandas de matachines de Capitanejo durante los últimos once años. Concluyo que estas celebraciones se encuentran en un momento de crisis en el que pueden tomar dos rumbos contrapuestos: fundirse en semejanza con una fiesta de disfraces genérica, con lo cual perderían su sentido y por lo tanto correrían el riesgo de desaparecer, o recuperar su vocación de mundo al revés rompiendo la dependencia institucional. Este análisis aporta a los estudios de fiestas y carnavales de Colombia comprendiendo su profundidad en las dinámicas sociales del presente.<hr/>Abstract This article analyzes how the parranda of matachines in Capitanejo, Santander, is transformed after the paramilitary incursion at the beginning of 2000, finding a simulation of the real party. This research has been carried out through participant observation and semi-structured interviews, from the prolonged field work carried out in December 2014 and the uninterrupted participation in the parranda of matachines of Capitanejo during the last eleven years. I conclude that the parranda of matachines are in a moment of crisis in which they can take two opposite directions: merge into a generic costume party, losing their meaning and therefore assuming the risk of disappearing, or recovering their vocation as world upside down, breaking institutional dependency. This analysis contributes to the studies of festivals and carnivals in Colombia, understanding their depth in the social dynamics of the present.<hr/>Resumo Este artigo analisa como a parranda (farra) de matachines em Capitanejo, Santander, foi transformada pela incursão guerrilheira e paramilitar da década de 1990 e começos dos anos 2000. Propõe-se que existe atualmente um simulacro da festa verdadeira. Esta pesquisa foi feita por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas, a partir do prolongado trabalho de campo realizado em dezembro de 2014 e da participação ininterrupta nas parrandas de matachines de Capitanejo durante os últimos onze anos. Concluo que estas parrandas se encontram num momento de crise em que podem tomar dois rumos opostos: fundir-se numa festa de fantasia genérica, perdendo o sentido e, portanto, assumindo o risco de desaparecer, ou recuperar a sua vocação de mundo posto de cabeça pra baixo, quebrando a dependência institucional. Esta análise contribui para os estudos das festas e carnavais na Colômbia compreendendo sua profundidade na dinâmica social do presente. <![CDATA[Correspondencias: cartas al paisaje, la naturaleza y la tierra]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo analiza cómo la parranda de matachines en Capitanejo, Santander, es transformada a partir de la incursión guerrillera y paramilitar de la década de 1990 e inicios de los años 2000. Se propone que actualmente se encuentra un simulacro de la fiesta verdadera. Esta investigación ha sido elaborada mediante observación participante y entrevistas semiestructuradas, a partir del trabajo de campo prolongado realizado en diciembre del 2014 y la participación ininterrumpida en las parrandas de matachines de Capitanejo durante los últimos once años. Concluyo que estas celebraciones se encuentran en un momento de crisis en el que pueden tomar dos rumbos contrapuestos: fundirse en semejanza con una fiesta de disfraces genérica, con lo cual perderían su sentido y por lo tanto correrían el riesgo de desaparecer, o recuperar su vocación de mundo al revés rompiendo la dependencia institucional. Este análisis aporta a los estudios de fiestas y carnavales de Colombia comprendiendo su profundidad en las dinámicas sociales del presente.<hr/>Abstract This article analyzes how the parranda of matachines in Capitanejo, Santander, is transformed after the paramilitary incursion at the beginning of 2000, finding a simulation of the real party. This research has been carried out through participant observation and semi-structured interviews, from the prolonged field work carried out in December 2014 and the uninterrupted participation in the parranda of matachines of Capitanejo during the last eleven years. I conclude that the parranda of matachines are in a moment of crisis in which they can take two opposite directions: merge into a generic costume party, losing their meaning and therefore assuming the risk of disappearing, or recovering their vocation as world upside down, breaking institutional dependency. This analysis contributes to the studies of festivals and carnivals in Colombia, understanding their depth in the social dynamics of the present.<hr/>Resumo Este artigo analisa como a parranda (farra) de matachines em Capitanejo, Santander, foi transformada pela incursão guerrilheira e paramilitar da década de 1990 e começos dos anos 2000. Propõe-se que existe atualmente um simulacro da festa verdadeira. Esta pesquisa foi feita por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas, a partir do prolongado trabalho de campo realizado em dezembro de 2014 e da participação ininterrupta nas parrandas de matachines de Capitanejo durante os últimos onze anos. Concluo que estas parrandas se encontram num momento de crise em que podem tomar dois rumos opostos: fundir-se numa festa de fantasia genérica, perdendo o sentido e, portanto, assumindo o risco de desaparecer, ou recuperar a sua vocação de mundo posto de cabeça pra baixo, quebrando a dependência institucional. Esta análise contribui para os estudos das festas e carnavais na Colômbia compreendendo sua profundidade na dinâmica social do presente. <![CDATA[When Forests Run Amok: War and Its Afterlives in Indigenous and Afro-Colombian Territories]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-65252024000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen Este artículo analiza cómo la parranda de matachines en Capitanejo, Santander, es transformada a partir de la incursión guerrillera y paramilitar de la década de 1990 e inicios de los años 2000. Se propone que actualmente se encuentra un simulacro de la fiesta verdadera. Esta investigación ha sido elaborada mediante observación participante y entrevistas semiestructuradas, a partir del trabajo de campo prolongado realizado en diciembre del 2014 y la participación ininterrumpida en las parrandas de matachines de Capitanejo durante los últimos once años. Concluyo que estas celebraciones se encuentran en un momento de crisis en el que pueden tomar dos rumbos contrapuestos: fundirse en semejanza con una fiesta de disfraces genérica, con lo cual perderían su sentido y por lo tanto correrían el riesgo de desaparecer, o recuperar su vocación de mundo al revés rompiendo la dependencia institucional. Este análisis aporta a los estudios de fiestas y carnavales de Colombia comprendiendo su profundidad en las dinámicas sociales del presente.<hr/>Abstract This article analyzes how the parranda of matachines in Capitanejo, Santander, is transformed after the paramilitary incursion at the beginning of 2000, finding a simulation of the real party. This research has been carried out through participant observation and semi-structured interviews, from the prolonged field work carried out in December 2014 and the uninterrupted participation in the parranda of matachines of Capitanejo during the last eleven years. I conclude that the parranda of matachines are in a moment of crisis in which they can take two opposite directions: merge into a generic costume party, losing their meaning and therefore assuming the risk of disappearing, or recovering their vocation as world upside down, breaking institutional dependency. This analysis contributes to the studies of festivals and carnivals in Colombia, understanding their depth in the social dynamics of the present.<hr/>Resumo Este artigo analisa como a parranda (farra) de matachines em Capitanejo, Santander, foi transformada pela incursão guerrilheira e paramilitar da década de 1990 e começos dos anos 2000. Propõe-se que existe atualmente um simulacro da festa verdadeira. Esta pesquisa foi feita por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas, a partir do prolongado trabalho de campo realizado em dezembro de 2014 e da participação ininterrupta nas parrandas de matachines de Capitanejo durante os últimos onze anos. Concluo que estas parrandas se encontram num momento de crise em que podem tomar dois rumos opostos: fundir-se numa festa de fantasia genérica, perdendo o sentido e, portanto, assumindo o risco de desaparecer, ou recuperar a sua vocação de mundo posto de cabeça pra baixo, quebrando a dependência institucional. Esta análise contribui para os estudos das festas e carnavais na Colômbia compreendendo sua profundidade na dinâmica social do presente.