Scielo RSS <![CDATA[Tabula Rasa]]> http://www.scielo.org.co/rss.php?pid=1794-248920190002&lang=pt vol. num. 31 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://www.scielo.org.co/img/en/fbpelogp.gif http://www.scielo.org.co <![CDATA[ZOOANTROPOLOGIAS: A QUESTÃO DO ANIMAL]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[QUANDO AS ESPÉCIES SE ENCONTRAM: UMA INTRODUÇÃO]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200023&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El libro de Donna Haraway Cuando las especies se encuentran ha sido una de las apuestas más innovadoras en el campo de los estudios animales y de los estudios feministas. En la introducción, la autora analiza las interacciones entre los humanos y un vasto número de criaturas, especialmente aquellas designadas como domésticas. Desde las mascotas diseñadas en el laboratorio hasta los animales entrenados como acompañantes terapéuticos, esta pieza se pregunta por los aspectos filosóficos, culturales y biológicos de los encuentros humano-animal. El ensayo propone el concepto de especies de compañía como una herramienta para la creación de narrativas que reconocen a los seres de otras especies como presencias significativas junto a las cuales los humanos co-evolucionamos y co-habitamos un espacio común. Esta conceptualización busca posicionarse más allá de las ideas que abogan por el excepcionalismo humano. De esta manera, se pregunta por las posibilidades de una ética inter-especie que permita el florecimiento tanto de humanos como animales y desarrolla el concepto de «devenir-con» como la noción fundamental para referirse a la relacionalidad constituyente de los encuentros humano-animal. Al analizar este vínculo, la autora se detiene en las dificultades constitutivas de estos encuentros, sus complejidades, complicaciones y el modo en que nos enfrentan posiciones asimétricas de poder.<hr/>Abstract: Donna Haraway's book When Species Meet is one of the most innovative contributions in the fields of Animals Studies and Feminist Studies. In the introduction, the author analyses the interactions between humans and a vast array of creatures, especially those we define as domestic animals. From pets that have been designed at laboratories to animals trained as therapeutic companions, this essay questions the philosophical, cultural and biological encounters between humans and animals. This piece proposes the concept of companion species as a tool for creating narratives that recognize the beings of other species as significant presences together with which we co-evolve and co-habit a common space. This conceptualization aims to position itself beyond the ideas that plead for human exceptionalism and wonders about the possibilities of an interspecies ethic that allows for the flourishing of both humans and animals, referring to the concept of "becoming with" as a fundamental notion to understand the constitutive relationship of human-animal encounters. In analyzing this relationship, the author dwells in the constitutive difficulties of these encounters, their complexities, complications and the way they confront us with uneven positions of power.<hr/>Resumo: O livro de Donna Haraway, When Species Meet, foi uma das apostas mais inovadoras no campo dos estudos animais e dos estudos feministas. Na introdução, a autora analisa as interações entre os humanos e um vasto número de criaturas, especialmente aquelas designadas como domésticas. Dos animais de estimação concebidos em laboratório para os animais treinados como companheiros terapêuticos, esta peça pergunta-se pelos aspectos filosóficos, culturais e biológicos dos encontros humano-animal. O ensaio propõe o conceito de espécies de companhia como uma ferramenta para a criação de narrativas que reconhecem os seres de outras espécies como presenças significativas, junto com as quais os seres humanos co-evoluem e co-habitam um espaço comum. Esta conceituação procura posicionar-se para além das ideias que pregam a excepcionalidade humana. Surge, assim, a pergunta pelas possibilidades de uma ética inter-espécie que permita o florescimento de seres humanos e animais e desenvolva o conceito de "devir-com" como a noção fundamental para se referir à relacionalidade constituinte dos encontros humano-animal. Ao analisar esse elo, a autora se detém diante das dificuldades que constituem esses encontros, suas complexidades, complicações e o modo como nos enfrentam com posições assimétricas de poder. <![CDATA[O ANIMAL COMO MEIO. NOTAS SOBRE ZOOPOLÍTICAS ARTÍSTICAS]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200077&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Los Estudios Animales han contribuido sin dudas al descentramiento del pensamiento y del arte con respecto a la figura de lo humano. No obstante, un cierto zoocentrismo parece reconducir en algunos discursos animalistas a la retórica metafísica del fundamento y la teleología convirtiendo al «Animal» en un fin, objeto de representación privilegiado. Desde la perspectiva del materialismo estético posthumano que adoptaré aquí, es posible pensar los animales no como fines sino como medios: mediums del arte (soporte/materia) y pura medialidad que, como el gesto agambeniano, ponen en jaque la estructura misma de significación y simbolización que ha servido para mantenerlos atados a la jerga humanista. Así, en este trabajo se abordarán algunas manifestaciones artísticas y discursos estéticos que intentan vérselas con la materia animal con ese elemento inestable que pertenece a la representación, pero la excede y que permite, por ello, pensar lo que Nicole Shukin llama el «capital animal».<hr/>Abstract: Animal Studies have undoubtedly contributed to de-centering thought and art from human shape. However, a certain zoocentrism in some discourses seems to bring us back to the rhetorical metaphysics of foundation and teleology, turning the «Animal» into an end, a privileged object of representation. From the perspective of post-human aesthetic materialism that I will take on herein, we may think of animals not as an end, but as a means: mediums of art (support/matter) and pure mediality, which, just like the Agambean gesture, put in check the very structure of signification and symbolization which has served to keep them tied to humanistic jargon. Thus, in this work we will address several art examples and aesthetic discourses trying to deal with animal matter -with that unstable element in the domain of representation, but exceeding it and therefore allowing to reflect upon what Nicole Shukin has called «animal capital».<hr/>Resumo: Os estudos sobre animais certamente contribuíram para a descentralização do pensamento e da arte em relação à figura do humano. No entanto, certo zoocentrismo parece levar de volta em alguns discursos animalistas à retórica metafísica do fundamento e da teleologia tornando o "Animal" um fim, um objeto privilegiado de representação. Do ponto de vista do materialismo estético pós-humano, adotado aqui, é possível pensar os animais como meios e não como fins: médiuns da arte (suporte/matéria) e medialidade pura que, como o gesto agambeniano, coloca em xeque a estrutura mesma de significação e simbolização que serviu para mantê-los ligados ao jargão humanista. Assim, neste artigo abordam-se algumas manifestações artísticas e discursos estéticos que buscaram tratar da questão animal com este elemento instável pertencente à representação, mas que a excede, e permite, portanto, pensar o que Nicole Shukin chama de "capital animal". <![CDATA["DE MUITAS LUTAS": VACAS, COWBOYS E O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CARNE NO SUL DOS ESTADOS UNIDOS]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200099&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen En este texto rastreo algunos encuentros que acontecen a lo largo de un proceso de la producción de carne bovina de calidad suprema, al sur de los Estados Unidos. Al atender a los encuentros materiales, discursivos, y afectivos en la medida en que estos hacen cuerpos, el texto ofrece una mirada a la producción ganadera en la que esta, más que una secuencia de prácticas dirigidas hacia la producción de carne, se entrevé como una acumulación de contactos, fricciones y rupturas. En este sentido, se plantean una serie de reflexiones sobre las maneras en que se compone la vida y la muerte animal a través de los procesos productivos contemporáneos.<hr/>Abstract In this text, I will trace some encounters happening throughout a process of premium quality bovine meat in Southern United States. By attending material, discursive, and affective encounters -given they make bodies- this work looks at cattle production, where rather than a set of practices directed toward meat production, it is glimpsed as a collection of touches, frictions and breakups. In this line, a set of reflections are put forward on how animal life and death is made up through contemporary productive processes.<hr/>Resumo Neste texto, ratreio alguns encontros que ocorrem ao longo de um processo de produção de carne bovina de qualidade suprema, ao sul dos Estados Unidos. Ao atender aos encontros materiais, discursivos e afetivos na medida em que estes produzem corpos, o texto oferece um olhar sobre a produção pecuária que passa a ser considerada muito mais que uma sequência de práticas voltadas para a produção de carne, sendo vislumbrada como um acúmulo de contatos, fricções e rupturas. Nesse sentido, propõe-se uma série de reflexões sobre as formas pelas quais a vida e a morte animal são constituídas mediante os processos de produção contemporâneos. <![CDATA[Berçário de corais: sobre extinção, capacidades e forma]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200119&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este escrito contribuye a la divulgación de dos cuerpos de literatura al público hispanohablante: estudios sociales de la extinción y la «capacidad de responder». Argumenta que los estudios sociales de la extinción enfatizan la violencia y el sufrimiento como la principal conexión entre humanos y otros animales extintos y amenazados. Inspirada en filósofas feministas como Vinciane Despret y Donna Haraway, quienes cuentan historias de animales capaces de responder y no simplemente de reaccionar, este escrito pregunta qué más hay en los procesos de extinción además de sufrimiento y de violencia. Esta aproximación es importante en cuanto invita respuestas individuales y colectivas que pasan más por la curiosidad que por la culpa y la lástima. Esta propuesta es inseparable de la escritura creativa que permite contar corales que hoy son guardería. Estos mundos marinos están haciendo algo más que simplemente desaparecer. Son las formas materiales de redes de vida humana subacuática.<hr/>Abstract: This paper helps spread two bodies of literature among a Spanish speaking audience, that is, social studies of extinction and 'response-ability'. It argues that social studies on extinction highlight violence and suffering as the primary connection between humans and other extinct and endangered animals. Inspired in feminist philosophers, such as Vinciane Despret and Donna Haraway, both of whom tell stories of animals who are able to respond rather than merely reacting, this paper asks what else we can find in processes of extinction besides suffering and violence. This approach is important as it calls for individual and collective responses sprang from curiosity rather than guilt and pity. This proposal go hand in hand with creative writing, which enables telling about corals that have become nurseries. It suggests that these sea worlds might be doing more than simply disappearing. They are also the material shapes taken by underwater human living networks.<hr/>Resumo: Este escrito contribui para a divulgação de dois corpos de literatura para o público de língua espanhola: estudos sociais sobre a extinção e a "capacidade de responder". Argumenta-se que os estudos sociais sobre a extinção enfatizam a violência e o sofrimento como a principal conexão entre humanos e outros animais extintos e ameaçados. Inspirado em filósofas feministas como Vinciane Despret e Donna Haraway, que contam histórias de animais capazes de responder e não simplesmente reagir, esse artigo indaga sobre o que mais está por trás dos processos de extinção, além de sofrimento e da violência. Essa abordagem é importante na medida em que traz respostas individuais e coletivas que passam mais pela curiosidade do que pela culpa e pela pena. Esta proposta é inseparável da escrita criativa que permite contar sobre os corais que hoje são um berçário. Esses mundos marinhos estão fazendo mais do que simplesmente desaparecer. Eles são as formas materiais de redes de vida humana subaquática. <![CDATA[Leituras animais das vidas precárias. O "discurso da espécie" e as normas do humano]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200139&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo se pregunta si la denominada «cuestión de los animales» puede ser una instancia estratégica para deconstruir las producciones sacrificiales y normativas de lo humano, así como para poner en juego apuestas ético-políticas que enfrenten las jerarquías diferenciales sobre las formas de vida. Basándose en la noción «estructura sacrificial» de Jacques Derrida, el análisis de las vidas precarias de Judith Butler y la idea de «el discurso de la especie» de Cary Wolfe, se sostiene que la cuestión animal es un lugar decisivo para deconstruir las «normas de lo humano» que definen cuerpos habitables e inhabitables y determinan, así, las vidas que pueden ser sacrificadas. En tal sentido, se sostiene que es necesaria una política de la animalidad que transgreda y aceche lo «propiamente humano», perturbando los ejes de precarización en torno al género, la clase, la raza, y la especie, para así apostar por formas no jerárquicas de comunidad interespecies.<hr/>Abstract: This paper asks whether the so-called 'animal question' may be a strategic instance to deconstruct human normative and sacrificial constructs, and to stake ethical-political bets challenging differential hierarchies on life forms. Drawing from Jacques Derrida's notion of 'sacrificial structure', Judith Butler's precarious lives analysis, and Cary Wolfe's notion of 'species discourse', we argue that the animal question is a crucial point to deconstruct the 'rules of being human', defining habitable and inhabitable bodies, and thus defining which lives are to be sacrificed. In this line, we argue that a politics of animality is needed, which contravenes and watches the «human only», disturbing the axes of precarization around gender, class, race, and species, in order to be able to commit to non-hierarchical forms of interspecies communities.<hr/>Resumo: Este artigo questiona se a chamada "questão dos animais" pode ser uma instância estratégica para desconstruir as produções sacrificiais e normativas do humano, além de colocar em jogo apostas ético-políticas que enfrentem as hierarquias diferenciais sobre as formas de vida. Com base na noção de "estrutura sacrificial" de Jacques Derrida, a análise das vidas precárias de Judith Butler e a idéia de "o discurso da espécie" Cary Wolfe, argumenta-se que a questão animal é um lugar decisivo para desconstruir "normas do humano" que definem corpos habitáveis e inabitáveis e que determinam, desse modo, as vidas que podem ser sacrificadas. Nesse sentido, salienta-se que é necessária uma política da animalidade que transgrida e desafie o "propriamente humano", perturbando os eixos de precarização em torno de gênero, classe, raça e espécie e, assim, apostando-se em formas não hierarquicas de comunidade entre espécies. <![CDATA[Taxonomias relacionais ou aquilo que usam os <em>QOM</em> e os animais para se classificar]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200161&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En este artículo, a partir de una primera escena mítica de encuentro entre los humano-animales y las mujeres de vaginas dentadas y de información etnográfica propia, se analizan algunas de las relaciones que vinculan a los existentes (particularmente, animales y humanos) en el mundo qom -compuesto por una sociedad indígena del Chaco argentino-, y el modo en que esto dispone posiciones categoriales. Fue la relación entre los humano-animales y las mujeres de vaginas dentadas del mito lo que impulsó necesidades taxonómicas; primero existieron estas relaciones y luego las etiquetas clasificatorias que posibilitan identificar a humanos, a no-humanos y a animales. Si bien la hipótesis es que resulta necesario organizar las relaciones entre los indígenas y la fauna para segregar colectivos -taxonomías relacionales-, que compongan la socialidad indígena, nuestra finalidad es argumentar que dichas etiquetas taxonómicas no segregan grupos existentes, sino que administran el devenir de sus lazos.<hr/>Abstract: In this paper, we will take as a starting point an early mythical encounter scene between human-animals and women with jagged vaginas, along with ethnographic data gathered by ourselves to analyze some links relating (animal and human, particularly) beings in Qom world -an indigenous society in Argentine Chaco. At the same time, we will analyze the way in which these links display categorial scales. It was the mythical relationship between human-animals and women with jagged vaginas what drove the need for taxonomies. Firstly, such relationships came into existence, and the classifying labels followed, which make it possible to identify humans, non-humans, and animals. Despite our hypothesis that it is necessary to arrange relations between indigenous people and fauna, in order to segregate collectives -relational taxonomies-making up indigenous' sociality, we aim to argue that these taxonomic labels do not segregate groups of beings, but rather manage their ties becoming.<hr/>Resumo: Nesta contribuição, a partir de uma primeira cena mítica do encontro entre os humano-animais e as mulheres de vaginas dentadas, e de informação etnográfica própria, analisam-se algumas relações que vinculam os existentes (em particular, animais e humanos) no mundo qom - composto por uma sociedade indígena do Chaco argentino-, e a maneira pela qual isso fornece posições categoriais. Foi a relação entre os humanos-animais e as mulheres das vaginas dentadas do mito que suscitou necessidades taxonómicas; primeiramente, tinha-se essas relações e, em seguida, os rótulos classificatórios que possibilitaram a identificação de humanos, não-humanos e animais. Embora a hipótese de que é necessário organizar as relações entre os indígenas e a fauna para segregar conjuntos -taxonomias relacionais-que compõem a socialidade indígena, nosso objetivo é argumentar que tais rótulos taxonómicos não segregam grupos de existentes, mas gerenciam a evolução de seus laços. <![CDATA[UMA NAÇÃO DE CARNE: REPRESENTAÇÕES DO GADO E DA CARNE NA ARGENTINA APÓS 2001]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200185&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo analiza la inscripción del ganado y de la carne en las representaciones culturales post 2001 en Argentina. Mi argumento principal es que a pesar del postulado que enuncia que la modernidad y luego el capitalismo han despojado al animal de su agencia (Berger, 1980), los momentos en que esos paradigmas entran en crisis permiten el reingreso significativo del animal en el tejido de la historia y de la cultura. Para demostrarlo, en la primera sección, analizo brevemente la ficción fundacional de Esteban Echeverría El Matadero en relación a los tiempos convulsionados del comienzo de la nación. Luego, me enfoco en textos literarios y arte contemporáneo post 2001 para ver cómo, retomando el modelo de representación de Echeverría, la nación continuó reflexionado acerca de su identidad a través de la inscripción animal en momentos de inestabilidad social, económica y política.<hr/>Abstract: This article analyses the inscription of cattle and meat in argentinean post 2001 cultural representations. My main argument is that, despite the statement that says that modernity and then capitalism have stripped animals of every form of agency (Berger 1980), instances in which those paradigmes enter a crisis allow the animal to re-enter historical and cultural networks in a significant way. In order to prove this, in the first section, I briefly analyze the foundational piece The Slaughterhouse by Esteban Echeverría in relationship to the convoluted times at the beginning of the nation. I then turn to literary text and visual representations post 2001 to see how, following Echeverría's model of representation, the nation continued to reflect upon its identity through the inscription of animals in moments of social, economic, and political instability.<hr/>Resumo: Este artigo analisa a inscrição do gado e da carne nas representações culturais após o ano 2001 na Argentina. Meu principal argumento é que, apesar do postulado de que a modernidade e o capitalismo tiraram a agência do animal (Berger 1980), os momentos em que esses paradigmas entram em crise permitem o reingresso significativo do animal no tecido da história e da cultura. Para demonstrar isso, na primeira seção, analiso brevemente a ficção fundamental de Esteban Echeverría, "El Matadero", em relação aos tempos convulsionados do início da nação. Depois, concentro-me nos textos literários e na arte contemporânea para analisar como, retomando o modelo de representação de Echeverría, a nação continuou a refletir sobre sua própria identidade por meio da inscrição animal em tempos deinstabilidade social, econômica e política. <![CDATA["CRIATURAS DO ESPELHO": POLÍTICA ANTI-HUMANA EM <strong><em>ALICE</em></strong> , DE TENNIEL]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200201&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo plantea el realismo indexical de Tenniel -fidelidad biológica en la presentación gráfica de los no humanos- como una revisión crítica del antropocentrismo operativo en los cuentos de Alicia de Carroll. Se examinan Alicia en el país de las maravillas y A través del espejo, y se cuestiona la reputación extendida de Carroll como uno de los primeros defensores de los derechos de los animales y opositores a la vivisección con base en su postura carnívora bienestarista. Las imágenes de Tenniel coinciden con el texto de Carroll en múltiples aspectos éticos claves, pero también articulan una nueva reflexión sobre los no humanos y el potencial especialmente limitado de cualquier criatura o política «imaginada» por los humanos. También se evalúa los demás trabajos de Tenniel en el periodo, y se demuestra su aplicación racista de rasgos animales en su tira cómica política para Punch Magazine en el siglo XIX y sus demás divergencias de las técnicas gráficas históricas naturales en las imágenes importantes de Alicia. La obra de Tenniel se compara con los estilos visuales de otros caricaturistas y de taxidermistas en las vibrantes tradiciones de colección de animales y representación de los mismos en la época. Pero finalmente, el artículo sugiere un claro pensamiento sobre la expresión humana frente a la fidelidad biológica en la intersección de texto e imagen que también se refleja en las teorías de la animalidad y el antropocentrismo. Las políticas antihumanas de Tenniel surgen del contexto de sus técnicas realistas de historia natural en el texto, en un cuestionador comentario producto de la reflexión. Este extraño biologicismo resulta en la obsesa fantasía de lo real, en esos ejemplos, pues desestabiliza tanto la presunción de clasificación racional y de propiedad ética, al igual que la naturalidad acrítica de una protagonista infantil. Alicia es la «chica mala».<hr/>Abstract: This article proposes Tenniel's indexical realism-biological fidelity in graphic presentation of the nonhuman-as a critical revision of the operative anthropocentrism in Carroll's Alice stories. Both Alice in Wonderland and Through the Looking Glass are considered, and Carroll's general reputation as an early anti-vivisection and animal rights advocate is challenged on the grounds of his welfarist carnivore position. Tenniel's images accord with Carroll's text on multiple key ethical points, but they also articulate a further thinking about the nonhuman and the particularly limited potential for any creature or politics "imagined" by the human. Tenniel's other work in the period is also evaluated, as it demonstrates his racist application of animalistic traits in his political cartoon work for Punch Magazine in the nineteenth century and his other divergences from the natural historical graphic techniques in the key Alice images. Tenniel's work is compared to the visual styles of other caricaturists and of taxidermists in the period's vibrant animal collecting and display traditions. But ultimately, the article suggests a clear thinking about human expression vs. biological fidelity at the intersection of image and text that also reflects on theories of animality and anthropocentrism. Tenniel's anti-human politics emerge from the context of his realist natural history techniques within the text in a challenging reflexive commentary. This uncanny biologism results in the haunting fantasy of the real, in such examples, as it unsettles both the presumption of rational classification and of ethical propriety, as well as the uncritical naturalness of a child protagonist. Alice is the "bad guy."<hr/>Resumo: Este artigo propõe o realismo indexical de Tenniel -a fidelidade biológica na apresentação gráfica do não-humano- como uma revisão crítica do antropocentrismo operativo das histórias de Alice de Carroll. Tanto Alice no País das Maravilhas quanto Através do Espelho são consideradas aqui, e a reputação geral de Carroll como um precursor da anti-vivissecção e defensor dos direitos dos animais é desafiada com base em sua posição carnívora de bem-estar. As imagens de Tenniel estão de acordo com o texto de Carroll em vários pontos-chave da ética, mas também articulam um pensamento adicional sobre o não-humano e o potencial particularmente limitado de qualquer criatura ou política «imaginada» pelo humano. Outro trabalho de Tenniel do mesmo período também é avaliado, tendo em vista que demonstra a aplicação racista de traços animalescos em seu trabalho político de desenho para o Punch Magazine no século XIX e outras divergências frenteàs técnicas gráficas históricas naturais nas principais imagens de Alice. O trabalho de Tenniel é comparado aos estilos visuais de outros caricaturistas e taxidermistas nas vibrantes tradições de coleta e exibição de animais. Por fim, o artigo faz um esclarecimento sobre a expressão humana versus a fidelidade biológica na intersecção de imagem e texto que também se reflete nas teorias da animalidade e do antropocentrismo. A política anti-humana de Tenniel emerge no contexto de suas técnicas realistas de história natural dentro do texto em um comentário reflexivo desafiador. Esse estranho biologismo resulta na assombrosa fantasia do real, em tais exemplos, pois perturba tanto a presunção de classificação racional quanto a propriedade ética, bem como a naturalidade acrítica de um protagonista infantil. Alice é o "cara mau". <![CDATA[OS ANIMAIS PERANTE A MORTE DO HOMEM: (TECNO)BIOPODER E PERFORMANCES DA (DES)DOMESTICAÇÃO]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200251&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Este artículo tiene el objetivo de resituar la cuestión animal ante la decadencia del humanismo occidental. En un primer momento, se argumenta que el ideal de Hombre moderno-colonial guarda una relación directa con el despliegue del biopoder característico de las sociedades de normalización. Asimismo, se discute la transformación del biopoder en tecnobiopoder y de las sociedades de normalización en informáticas de la dominación. Este es un tránsito correlativo a la emergencia del transhumanismo. En un segundo momento, se presenta el lugar de los animales, en particular de los domésticos, en el contexto del despliegue del (tecno)biopoder. Allí se analiza la producción de dichos animales a través de dispositivos como las granjas industriales o ecológicas y en relación con los saberes veterinarios y zootécnicos. Finalmente, en contraste con la performance de la domesticación que acontece en el marco de tales dispositivos, se teoriza lo que podría ser una performance de desdomesticación capaz de retar al (trans) humanismo contemporáneo.<hr/>Abstract: This article aims to resituate the animal issue before the decadence of Western humanism. Firstly, we argue that the ideal of modern-colonial Man keeps direct relation to the deployment of biopower, characterizing normalization societies. Likewise, we discuss the turning of biopower into technobiopower, and of normalization societies into an informatics of domination. This shift is correlated to the emergence of transhumanism. Secondly, the place of animals, particularly domestic animals, is presented in the context of the deployment of (techno)biopower. Animal farming is analyzed through devices such as industrial or ecological farms, and in relation to veterinary and zootechnical knowledge. Finally, in contraposition to domestication performance taking place within the framework of those devices, we theorize on what could be a de-domestication performance capable of challenging contemporary (trans)humanism.<hr/>Resumo: Este artigo pretende ressituar a questão dos animais diante do declínio do humanismo ocidental. Inicialmente, argumenta-se que o ideal do homem moderno-colonial tem relação direta com a implantação do biopoder característico das sociedades de normalização. Do mesmo modo, discute-se a transformação do biopoder em tecnobiopoder e das sociedades de normalização em sociedades informáticas da dominação. Este é um trânsito correlativo ao surgimento do transhumanismo. Em um segundo momento do artigo, o lugar dos animais, em particular dos domésticos, é apresentado no contexto da implantação do (tecno) biopoder. Analisa-se, especificamente, a produção desses animais mediante dispositivos como as criações industriais ou ecológicas, e em relação com os conhecimentos veterinário e zootécnico. Finalmente, em contraste com a performance da domesticação que ocorre dentro da estrutura de tais dispositivos, teoriza-se o que poderia ser uma performance de desdomesticação capaz de desafiar o (trans)humanismo contemporâneo. <![CDATA[PESQUISA SOCIAL E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL: CATEGORIAS CENTRAIS NA PRAXIS DO SERVIÇO SOCIAL]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200271&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: Pensar el lugar de lo epistemológico en el trabajo social abre distintas discusiones en torno a lo disciplinar, o de los procesos de investigación e intervención, así como lo relacionado a las condiciones de la praxis profesional. En principio, tal fundamentación propende por un ejercicio reflexivo acerca de cuestionamientos centrales tales como: ¿Qué modelo de desarrollo, qué tipo de sociedad y de ciudadanía se forjan en su contexto? ¿Cómo contribuir desde la acción profesional cotidiana, a una sociedad libre, justa y equitativa? Desde luego, la formulación de cuestionamientos políticos y epistemológicos en el ejercicio reflexivo, es tributario de un proyecto ético-político que configura nuevas apuestas, encaminado a un compromiso social del conocimiento. Asimismo, indagaremos por los elementos constitutivos del sujeto epistémico, partícipe de su proceso intelectual, transformador y vivenciado en el contexto total de la experiencia; en tanto la fenomenología social abre nuevos caminos para pensar el trabajo social contemporáneo.<hr/>Abstract: Thinking of the place of the epistemological in social work results in varied discussions revolving around discipline, or research and intervention processes, and in remaining issues regarding the conditions of professional praxis. To begin with, this argument aims for a reflective exercise on central questions, namely: Which development model, which type of society and citizenship are forged this context? How to contribute from daily professional practice to a fairer, freer, and more equitable society? Indeed, formulating political and epistemological questionings in a reflection exercise is a natural result of an ethical-political project informing new bets, with a social commitment with knowledge. Also, we will inquire into the constituting elements of the epistemic subject, who participates in his/her own intellectual, transforming, and lived process in a comprehensive context of experience, while social phenomenology opens new paths to reflect upon contemporary social work.<hr/>Resumo: Pensar o lugar do epistemológico no serviço social abre diferentes discussões sobre o disciplinar ou sobre os processos de pesquisa e intervenção, bem como no tocante às condições da práxis profissional. Em princípio, tal fundamentação propende por um exercício reflexivo sobre questões centrais como: Que modelo de desenvolvimento, que tipo de sociedade e cidadania são forjadas em seu contexto? Como contribuir desde a ação profissional cotidiana para uma sociedade livre, justa e equitativa? É claro que a formulação de questões políticas e epistemológicas no exercício reflexivo é um afluente de um projeto ético-político que estabelece novas apostas, visando a um compromisso social do conhecimento. Da mesma forma, indagaremos sobre os elementos constitutivos do sujeito epistêmico, partícipe de seu processo intelectual, transformador e vivenciado no contexto total da experiência; na medida em que a fenomenologia social permite novas formas de pensar o trabalho social contemporâneo. <![CDATA[GEOGRAFIAS FLUIDAS: TERRITORIALIZAÇÃO MARINHA E O ESCALONAMENTO DE EPISTEMOLOGIAS AQUÁTICAS LOCAIS NO LITORAL PACÍFICO DA COLÔMBIA]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200289&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El Pacífico colombiano ha sido imaginado vacío en términos sociales y lleno de recursos naturales y biodiversidad. Estos imaginarios han permitido la creación de fronteras de control que históricamente han despojado a afrodescendientes e indígenas de sus territorios ancestrales. Este artículo examina la territorialización en los océanos, tomando como referencia el Golfo de Tribugá. Muestra como comunidades afrodescendientes y actores no estatales se ven obligados a usar el lenguaje de recursos, en vez del de arraigo socio-cultural, para negociar los procesos de territorialización marinos. Informadas por sus epistemologías acuáticas, las comunidades costeras reclaman su autoridad sobre el mar a través de la creación de un área marina protegida. Usan instrumentos del estado para asegurar el acceso y control local, subvirtiendo el marco jurídico del mar como bien público de acceso abierto. El área protegida representa un lugar de resistencia que irónicamente somete a las comunidades a tecnologías disciplinarias de conservación.<hr/>Abstract: Colombia's Pacific has been imagined as empty in social terms, and yet full in terms of natural resources and biodiversity. These imaginaries have enabled the creation of frontiers of control, which have dispossessed Afro-descendant and indigenous peoples from their ancestral territories. This paper contributes to the understanding of territorialisation in the oceans, focusing in the Gulf of Tribugá. It shows how Afro-descendant communities and non-state actors are required to use the language of resources, rather than socio-cultural attachment, to negotiate state marine territorialisation processes. Driven by their local aquatic epistemologies, these coastal communities are reclaiming authority over the seascape through the creation of a marine protected area. They use state institutional instruments to ensure local access and control, subverting the legal framing of the sea as an open access public good. As such, this protected area represents a place of resistance that ironically subjects communities to disciplinary technologies of conservation.<hr/>Resumo: O Pacífico colombiano foi imaginado vazio em termos sociais e cheio de recursos naturais e biodiversidade. Esses imaginários permitiram a criação de fronteiras de controle que historicamente privaram (despojaram) afrodescendentes e povos indígenas de seus territórios ancestrais. Este artigo analisa a territorialização nos oceanos, tomando como referência o Golfo do Tribugá. Mostra como as comunidades afrodescendentes e os atores não estatais são forçados a usar a linguagem dos recursos, em vez da linguagem das raízes socioculturais, para negociar os processos de territorialização marinha. Informadas por suas epistemologias aquáticas, as comunidades litorâneas reivindicam sua autoridade sobre o mar por meio da criação de uma área marinha protegida. Utilizam instrumentos do Estado para garantir o acesso e controle local, subvertendo o marco legal do mar como um bem público de acesso aberto. A área protegida representa um lugar de resistência que, ironicamente, submete as comunidades a tecnologias disciplinares de conservação. <![CDATA["NEGROS DE ALMA". IMAGINÁRIOS RACIALIZADOS E JUVENICÍDIO NA CÓRDOBA DOS SINOS]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200325&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: El propósito de este artículo es avanzar argumentativamente en la siguiente conjetura: el control represivo de jóvenes de sectores populares de Córdoba (Argentina), que forma parte de una política de seguridad del gobierno provincial y desemboca en prácticas juvenicidas, muestra la eficacia de un imaginario racializado que hunde sus raíces en el ethos conservador cultural local. El mismo tiene como enclaves privilegiados la institución de la religiosidad católica y una valoración de la cultura de una minoría dominante blanca, como jerarquías sociales intocables. El análisis cualitativo del corpus proveniente de diversas fuentes actuales de comunicación y expresión (Facebook, blogs de opinión), me permitió identificar al interior de la narrativa racista cordobesa que el significante «negro» funciona como plus de desprecio asociado a atribuciones de pobreza, incultura, inmoralidad y peligrosidad, mostrando una sedimentación histórica de estos imaginarios racializados inscriptos en el proyecto fundacional de Argentina como nación moderna, blanca y civilizada.<hr/>Abstract: This paper aims at moving forward argumentatively in the hypothesis that repressive control on youth from popular areas in Córdoba (Argentina) -a part of the security policy from provincial government leading to youth homicide practices- shows the effectiveness of a racialized imaginary, which has its roots in the conservative local cultural ethos. Its privileged enclaves are overarching Catholic religiosity and a highly valued controlling white minority culture, as untouchable social hierarchies. Following a qualitative analysis of a corpus drawn from varied current communication and expression sources (Facebook, opinion blogs) I was able to identify the «black» signifier within the Cordoban racist narrative. This works as a contempt display triggered from assumptions of poverty, immorality and dangerousness, all of which shows a historical sedimentation of these racialized imaginaries engraved in Argentina's foundational project as a modern, white, and civilized nation.<hr/>Resumo: O objetivo deste artigo é avançar com argumentos na seguinte conjectura: o controle repressivo de jovens de setores populares de Córdoba (na Argentina) que faz parte de uma política de segurança do governo provincial e termina em práticas juvenicidas, evidencia a eficácia de um imaginário racializado que tem suas raízes no ethos conservador cultural local. Dito ethos tem como enclaves privilegiados a instituição da religiosidade católica e uma apreciação da cultura de uma minoria branca dominante, como hierarquias sociais intocáveis. A análise qualitativa do corpus conformado por várias fontes atuais de comunicação e expressão (Facebook e blogs opinião) me permitiu identificar dentro da narrativa racista de Córdoba que o significante "negro" funciona como um plus de desprezo associado, por sua vez, com atribuições de pobreza, incultura, imoralidade e periculosidade, mostrando uma sedimentação histórica desses imaginários racializados inscritos no projeto fundador da Argentina como nação moderna, branca e civilizada. <![CDATA[CONTRIBUIÇÕES DAS EPISTEMOLOGIAS DECOLONIAIS PARA UMA ETNOGRAFIA DE POLÍTICAS SOCIOCULTURAIS EM MULHERES JOVENS]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200347&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: A través del lente que proporciona la intersección entre las epistemologías decoloniales y ciertas miradas feministas contemporáneas este artículo (re)significa conceptos claves enmarcados en un estudio de caso argentino sobre políticas socioculturales desde una perspectiva de género: política, juventud y mujeres. La naturalización de estas nociones, en y desde las políticas socioculturales públicas de la Argentina actual, reproduce acciones que legitiman a las mujeres jóvenes como poblaciones homogéneas dotadas de características específicas, distintivas, y determinadas a priori, y; fundamentalmente, como problemáticas y vulnerables. Por consiguiente, este escrito sostiene que los debates actuales epistémicos relacionados a las políticas socioculturales públicas deben abordarse desde una visión histórica y crítica. La cual debe (re)construir en sus conceptos claves las imposiciones, negociaciones, resistencias y luchas de cómo se fue (re)produciendo un poder colonial en contextos y grupos sociales específicos.<hr/>Abstract: Through the lens provided by the intersection between decolonial epistemologies and certain contemporary feminist views, this paper (re)signifies key concepts within the framework of an Argentina case study on sociocultural policies on a gender approach: policy, youth, and women. Naturalizing those notions within and from sociocultural public policies in today's Argentina leads to reproduce views informing young women as a homogeneous population, on the basis of given specific, distinctive, a priori defined traits -basically, as a troublesome and vulnerable population. Consequently, this paper argues that current epistemic debates associated to socio-cultural public policies should be addressed from a historical and critical view, which in its key concepts should (re)build the impositions, negotiations, resistances, and fights on the basis of the (re)production of colonial power in particular contexts and social groups.<hr/>Resumo: Através da lente que fornece a interseção entre epistemologias decoloniais e certas visões feministas contemporâneas, este artigo (re)significa conceitos-chave enquadrados em um estudo de caso argentino sobre políticas socioculturais a partir de uma perspectiva de gênero: política, juventude e mulheres. A naturalização dessas noções, dentro e a partir das políticas socioculturais públicas da Argentina atual, reproduz ações que legitimam as mulheres jovens como populações homogêneas dotadas de características específicas, distintivas e determinadas a priori, isto é, como fundamentalmente problemáticas e vulneráveis. Portanto, este artigo argumenta que os atuais debates epistêmicos relacionados com as políticas públicas socioculturais devem ser abordados a partir de uma perspectiva histórica e crítica, a qual deve (re)construir em seus conceitos-chave as imposições, negociações, resistências e lutas de como se foi reproduzindo um poder colonial em contextos e grupos sociais específicos. <![CDATA[Corpo morto e materialidade: explorações teórico-conceituais]]> http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892019000200361&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumen: En el presente artículo se exploran el potencial y los límites de las propuestas teóricas de corte estructuralista (Mary Douglas y Kristeva) y fenomenológico (teorías del embodiment) para pensar el cuerpo en general, y el cuerpo muerto en particular. A lo largo del texto se trata de dar cuenta de la complejidad de la distinción (socialmente elaborada) entre lo vivo y lo muerto, y de mostrar en qué sentidos esta es pertinente para pensar la identidad más allá del umbral de muerte. Asimismo, se desarrollan lineamientos teóricos para la construcción de alternativas conceptuales para su análisis, basados en la crítica feminista a los conceptos de género, sexo, materia y naturaleza.<hr/>Abstract: This paper inquires for the potential and limitations of structuralist-based (Mary Douglas and Julia Kristeva) and phenomenological (embodiment theories) theoretical proposals to think of the body in general, and of dead body in particular. Throughout the text, I aim to account for the complexity of the (socially crafted) distinction between the living and the dead, and to show in which dimensions it is suitable to think of identity beyond the threshold of death. Additionally, several theoretical guidelines are outlined to build conceptual alternatives for its analysis, based on the feminist criticism on notions of gender, sex, matter, and nature.<hr/>Resumo: Este artigo explora o potencial e os limites das propostas teóricas de teor estruturalista (Mary Douglas e Kristeva) e fenomenológico (teorias do embodiment) para pensar o corpo em geral, e o corpo morto em particular. Ao longo do texto busca-se dar conta da complexidade da distinção (socialmente elaborada) entre o vivo e o morto e demonstrar em que sentidos esta é pertinente para pensar a identidade para além do limiar da morte. Da mesma forma, alguns delineamentos teóricos são desenvolvidos para a construção de alternativas conceituais para sua análise, baseados na crítica feminista dos conceitos de gênero, sexo, matéria e natureza.