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Revista de Salud Pública
Print version ISSN 0124-0064
Rev. salud pública vol.18 no.4 Bogotá July/Aug. 2016
https://doi.org/10.15446/rsap.v18n4.42351
http://dx.doi.org/10.15446/rsap.v18n4.42351
Revisão sistemática sobre nível de atividade física e estado nutricional de crianças brasileiras
Systematic review on the physical activity level and nutritional status of Brazilian children
Revisión sistemática sobre el nivel de actividad y el estado nutricional de niños brasileños
Gisele Graziele Bento, Franciele Cascaes da Silva, Elizandra Gonçalves, Patrícia Domingos dos Santos e Rudney da Silva
Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, Brasil. giselegbento@gmail.com; francascaes@yahoo.com.br; elizandrags@yahoo.com.br; pattyzimba@hotmail.com; rudney.silva@udesc.br.
Recebido 28 Fevereiro 2014/Enviado para Modificação 3 Setembro 2015/Aprovado 5 Dezembro 2015
RESUMO
Objetivo Revisar, de forma sistemática, a literatura sobre a prevalência e fatores associados ao nível de atividade física e ao estado nutricional de crianças brasileiras.
Método Foram selecionadas as bases de dados eletrônicas MEDLINE via Pubmed, Scielo, Web of Science e SCOPUS. A estratégia de busca incluiu os descritores propostos no Medical Subject Headings (MeSH): "Motor Activity", "Activities, "Nutritional Status", "Overweight", "Obesity", "Body Mass Index", "Child", "Brazil".
Resultados A busca permitiu identificar 141 artigos, sendo que 16 estudos foram considerados potencialmente relevantes e foram incluídos na revisão.
Conclusão Estudos com as temáticas: estado nutricional e nível de atividade física em crianças brasileiras ainda são escassos, mas vem aumentando nos últimos anos, especialmente aqueles com delineamentos transversais, bem como a utilização de questionários para mensuração da atividade física e do IMC para o estado nutricional ainda é amplamente utilizada. Além disso, nos estudos analisados a quantidade de horas atribuídas em comportamentos sedentários como: televisão, vídeo-game e computador foi superior a 2 horas diárias.
Palavras-Chave: Atividade motora, estado nutricional, crianças, revisão (fonte: DeCS, BIREME).
ABSTRACT
Objective To systematically review the literature on the prevalence and the factors associated with physical activity level and nutritional status of Brazilian children.
Methods The electronic database MEDLINE (via PubMed), SciELO, SCOPUS and Web of Science were selected. The search strategy included the descriptors proposed in the Medical Subject Headings (MeSH): "Motor Activity", "Activities", "Nutritional Status", "Overweight", "Obesity", "Body Mass Index", "Child", "Brazil".
Results The search allowed the identification of 141 articles, of which 16 studies were considered potentially relevant and were included in the review.
Conclusions Studies about nutritional status and physical activity levels in Brazilian children are still scarce, but the work on this has increased in recent years, especially those that use cross designs, as well as questionnaires to measure physical activity; BMI for nutritional status is still widely used. Furthermore, studies that analyzed the amount of hours designated to sedentary behaviors such as watching TV, playing video-games and using the computer, found that these activities took more than two hours every day.
Key Words: Motor activity, nutritional status, child, review (source: MeSH, NLM).
RESUMEN
Objetivo Realizar una revisión sistemática de la literatura sobre la prevalencia y el nivel de actividad física y el estado nutricional de los factores de brasileños niños.
Método Se seleccionaron los bancos de datos MEDLINE a través de PubMed, SciELO, SCOPUS y Web of Science. La estrategia de búsqueda incluyó los descriptores propuestos en el Medical Subject Headings (MeSH): "Motor Activity", "Activities, "Nutritional Status", "Overweight", "Obesity", "Body Mass Index", "Child", "Brazil".
Resultados: La búsqueda permitió identificar 141 artículos, de los cuales se consideraron potencialmente relevantes 16 estudios y se incluyeron en la revisión.
Conclusiones Estudios temáticos: estado nutricional y los niveles de actividad física en los niños brasileños son todavía escasos, pero ha ido en aumento en los últimos años, especialmente aquellos con diseños cruzados, así como el uso de cuestionarios para medir la actividad física y el IMC para el estado nutricional todavía es ampliamente utilizado. Por otra parte, los estudios analizaron el número de horas asignadas en conductas sedentarias, como la televisión, los videojuegos y el ordenador era más de 2 horas al día.
Palabras Clave: Actividad motora, estado nutricional, niños, revisión (fuente: DeCS, BIREME).
A obesidade é considerada um grave problema de saúde pública na atualidade (1). O inadequado consumo alimentar aliado ao sedentarismo são fatores preditores do excesso de peso corporal (1,2). Em algumas regiões do Brasil a prevalência de excesso de peso corporal varia e pode atingir mais da metade das crianças e adolescentes e é agravada pelo crescente aumento do sedentarismo nestas fases etárias (1,3), pois grande percentual não cumpre as recomendações mínimas para prática de atividade física (4-6).
Deve-se salientar não somente a relevância social do reconhecimento deste grave problema de saúde na atualidade (6), mas principalmente a importância científica de pesquisas sobre nível de atividade física e estado nutricional, principalmente porque houve crescimento substancial nas últimas décadas da produção científica mundial (7,8) e brasileira (7,9,10); inclusive com aumento no número de periódicos científicos nacionais indexados nas principais bases de dados internacionais (8).
Contudo, apesar da relevância de pesquisas sobre nível de atividade física e estado nutricional em crianças brasileiras, deve-se destacar a escassez de estudos sobre estas temáticas, principalmente de revisões sistemáticas, demonstrando-se assim a necessidade de realização de uma revisão sistemática sobre o assunto. Assim, este estudo tem como objetivo revisar, de forma sistemática, a literatura sobre a prevalência e fatores associados ao nível de atividade física e ao estado nutricional de crianças brasileiras.
MÉTODO
Esta revisão sistemática foi realizada de acordo com as recomendações da Colaboração Cochrane (11) e Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analyses: The PRISMA Statement (12).
Critérios de elegibilidade
Para esta revisão foram incluídos estudos originais de base populacional ou escolar; com amostra de crianças brasileiras; medida do estado nutricional efetuada através do IMC; com resumos disponíveis e que foram acessados na íntegra pelo meio on-line sem restrição de ano e de idioma.
Estratégias de busca
Foram selecionadas as bases de dados eletrônicas MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line) via Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Web of Science e SCOPUS(Elsevier). A estratégia de busca incluiu os descritores propostos no Medical Subject Headings (MeSH) seus correlatos: "Motor Activity", "Activities, Motor", "Activity, Motor", "Motor Activities", "Physical Activity", "Activities, Physical", "Activity, Physical", "Physical Activities", "Locomotor Activity", "Activities, Locomotor", "Activity, Locomotor", "Locomotor Activities", level of physical activity, "Nutritional Status", "Status, Nutritional", "Nutrition Status", "Status, Nutrition", "Overweight", "Obesity", "Body Mass Index", "Index, Body Mass", "Quetelet Index", "Index, Quetelet", "Quetelet's Index", "Quetelets Index", "Child", "Children","Brazil". Todas as estratégias de busca foram desenvolvidas no mês de Janeiro de 2014.
Seleção dos estudos e extração dos dados
Os títulos e resumos de todos os artigos identificados pela estratégia de busca foram avaliados por dois autores deste trabalho, de forma independente. Nessa segunda fase, os revisores avaliaram independentemente os artigos completos e fizeram suas seleções, de acordo com os critérios de elegibilidade pré-especificados. As discordâncias entre os revisores foram resolvidas por consenso.
Os dados extraídos foram: identificação da publicação, tipo de delineamento, faixa etária, tamanho da amostra, local da coleta dos dados, metodologia utilizada, as variáveis associadas ao sedentarismo, obesidade e o critério de ponto de corte do nível de atividade física e do estado nutricional.
RESULTADOS
Quanto à busca sistemática
A busca permitiu identificar 141 artigos, sendo que após a avaliação geral, foram excluídos 68 estudos que demonstraram não se tratarem da temática pelos títulos e 38 por seus resumos não contemplarem as temáticas investigadas no presente estudo.
Após a avaliação detalhada, foram excluídos 19 estudos pelos seguintes motivos: não apresentavam as informações quanto ao nível de atividade física ou quanto ao estado nutricional; já haviam sido analisados por outra base de dados; o tipo de pesquisa não era condizente com a temática; ou a amostra não era composta por crianças. Deste modo, 16 estudos foram considerados potencialmente relevantes e foram incluídos na revisão.
Quanto às características sociodemográficas e metodológicas
A faixa etária dos estudos abrangeu além de crianças também adolescentes (f=9) (13-21), sendo que as idades tiveram variação de 0 (22) a 19 anos (7), e que todos os estudos analisados foram realizados tanto com sujeitos do sexo masculino quanto do sexo feminino. A abrangência dos estudos investigados foi estadual (f=8) (14,15,18,19,21,23-25) e municipal (f=8) (13,16,17,20,22,26-28).
A maior parte dos estudos investigados apresentou delineamento transversal (f=15) (13-21,23-28), sendo que apenas um consistiu em um estudo de coorte (22).
O tamanho das amostras estudadas variou de 116 (13) a 5 249 (22). Foram encontrados estudos com mais de uma década (25) e estudos com pouco menos de dois anos (13,14,22), sendo que quando analisado o ano de publicação verificou-se que oito estudos foram publicados nos últimos cinco anos, o que indica um aumento substancial de artigos nessa área (13-16,23,24,26,27).
No que se refere aos métodos de detecção do nível de atividade física, pode-se verificar que em todos os estudos foi utilizada a aplicação de questionários e que em apenas um estudo (28) o questionário não foi aplicado aos participantes da pesquisa, e sim, aos seus pais, os quais relataram sua percepção quanto ao nível de atividade física de seus filhos.
Já no que tange aos métodos de detecção do estado nutricional identificou-se que todos os estudos adotaram como padrão de referência o Índice de Massa Corporal (IMC), ou seja, baseado no peso corporal e estatura corporal. Contudo, verificou-se a utilização concomitante ao IMC de medidas diretas de perímetro ou circunferência de cintura, ou abdômen ou pelve por dois estudos (21,26), dobras cutâneas por três estudos (16,21,25), e impedância bioelétrica pelo estudo de Ribeiro (21). Ainda em relação à mensuração do estado nutricional, cinco artigos utilizaram como ponto de corte para análise dessa variável as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) (13,15,22,23,26), quatro estudos as do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (17,19,21,27), quatro estudos de Cole (29) (15,18,24,25) dois estudos de Must (30) (16,28) e um estudo a de Rolland-Cachera (31) (29).
Os resultados quanto às características sociodemográficas e metodológicas estão apresentados na Tabela 1.
Quanto aos achados relevantes
Os principais resultados de cada estudo incluído na presente revisão sobre atividade física e estado nutricional estão apresentados na Tabela 2. Deste modo, pode-se constatar que no Brasil as prevalências de atividade física variam conforme a região do estudo de 27,1 % (26) a 92,8 % (13). Já as prevalências de inatividade física variaram de 22,6 % (21) a 93,5 % (16). Em relação ao estado nutricional as prevalências de sobrepeso e obesidade variaram entre 3,1% (21) e 38,9 % (23).
DISCUSSÃO
Este estudo adotou procedimentos para busca e seleção de artigos por meio de bancos de dados amplamente utilizados para realização de uma revisão sistemática visando reunir as publicações e conhecimentos acerca da prevalência, associações e ocorrências do nível de atividade física e do estado nutricional de crianças brasileiras.
Os estudos levantados analisavam o nível de atividade física e/ou do estado nutricional conjuntamente a outras variáveis, sendo essas: sono e tempo e permanência sentado, sexo, horas de adoção de comportamentos sedentários, idade, classe econômica, meio de deslocamento para a escola, tempo de lazer, tempo no ambiente escolar, consumo alimentar e escolaridade dos pais.
No estudo de Giugliano (25) observou-se que cerca de 75 % da rotina diária das crianças está distribuída entre horas de sono e permanência sentada. Foram constatadas diferenças na rotina diária entre os grupos estudados quanto ao "tempo de permanência sentado", mais elevado no grupo com sobrepeso e obesidade que no grupo sem, em ambos os sexos. A diferença torna-se significativa (p<0,05) quando se comparam as crianças normais com as obesas.
Os estudos que investigaram o nível de atividade física e sua associação com o sexo identificaram que os meninos são mais ativos quando comparados às meninas (16,22,25). Ainda que àqueles participantes que apresentavam maiores níveis de obesidade/sobrepeso possuíam menor nível de atividade física e mais horas em comportamentos sedentários (24,25), exceto para Nunes (17), que não demonstrou nenhuma relação, já que 82,8 % dos participantes com peso normal foram considerados inativos, 75 % dos com obesidade e 78,4 % dos com sobrepeso.
Em seis dos sete estudos que mensuraram a quantidade de horas atribuídas em comportamentos sedentários como: televisão, vídeo-game, computador, apresentaram apenas dados superiores a duas horas diárias, chegando até 5,5 horas, contrariando alguns artigos internacionais, como Proctor (32), que ao realizarem estudos com crianças e adolescentes com idade entre 4 e 11 anos dos Estados Unidos, constataram que o tempo médio em frente à televisão era de apenas 1,6 horas. Assim como Giammattei (33) que ao realizarem estudos com crianças e adolescentes com idade entre 11 e 13 anos da Califórnia, Estados Unidos, verificaram 2,4 horas; e Lioret (34) que ao analisarem crianças e adolescentes de 3 a 17 anos na França, verificaram 2,2 horas diárias para ambos os sexos.
Segundo a literatura especializada, o tempo de assistência à televisão em muitos países desenvolvidos é reduzido pelo fato de que a educação nesses países ocorre em tempo integral, diminuindo o tempo disponível para esse comportamento (32,33,35,36). Acredita-se que o tempo em tela sejam indicadores de comportamento sedentário consideráveis e que está associado a obesidade, principalmente por dois mecanismos: redução da atividade física e aumento do consumo alimentar inadequado durante o tempo em que se dispende para tais atividades (37).
Em relação aos resultados encontrados quanto às faixas etárias, o estudo de Coelho (14) não demonstrou diferenças significativas entre os grupos de 6 a 9 anos (9,0 %) e 10 a 14 anos (10,4 %) em relação ao percentual de gordura corporal, assim como de Creem (23), entre os grupos menores de 6 anos (35,4 %) e de 6 a 10 anos (38,9 %) em relação ao excesso de peso e demonstrou que 81,1% das crianças menores de 6 anos eram inativas e 49,3 % das maiores de 6 anos, diferindo do estudo de Duncan (15), que constatou que as chances de sobrepeso e obesidade foram 0,36 vezes menor no grupo etário de 11 aos 14 anos, quando comparados com crianças de 7 a 10 anos e Siqueira (24) onde a faixa etária de 6 a 9 anos apresentou as maiores frequências de sobrepeso e obesidade (48 % dos casos).
Quanto à classe econômica, Nunes (17) demonstrou que a proporção de crianças com sobrepeso e obesidade foi significativamente maior nas classes econômicas A1, A2 e B1 (31,4 %) do que nas classes C, D e E (18,1 %) (38). Ainda, estudos têm demonstrado que a ocorrência de obesidade entre os jovens brasileiros parece estar mais relacionada às questões socioeconômicas do que as questões biológicas (37).
No estudo conduzido por Suñe (18) verificou-se um aumento superior a seis vezes no risco de apresentar sobrepeso ou obesidade nos participantes moderadamente ativos e superior a quatro vezes no risco de sobrepeso e obesidade em inativos. Ainda, a atividade física esteve associada à ocorrência da obesidade, entretanto, os resultados parecem sofrer influência do delineamento adotado (causalidade reversa), por se tratar de um estudo transversal, no qual não se podem definir com clareza as relações de causa e efeito.
Outro fator relevante referente às diferenças encontradas nos estudos conduzidos no Brasil pode estar relacionado ao critério de ponto de corte no que diz respeito ao estado nutricional, já que cinco artigos utilizaram como ponto de corte para análise dessa variável as recomendações da OMS, sendo esses mais atuais, enquanto quatro utilizaram Cole (29), dois utilizaram Must (30), quatro utilizaram as recomendações da CDC e um utilizou Rolland-Cachera (31).
Cabe destacar, que diante dos resultados apresentados, estudos com as temáticas: estado nutricional e nível de atividade física em crianças brasileiras ainda são escassos, mas vem aumentando nos últimos anos, especialmente aqueles com delineamentos transversais, bem como a utilização de questionários para mensuração da atividade física e do IMC para o estado nutricional ainda é amplamente utilizada.
É de relevância o desenvolvimento de estudos a respeito dos determinantes quanto ao estado nutricional e o nível de atividade física de crianças brasileiras, principalmente frente aos consideráveis níveis de obesidade e sedentarismo encontrados nos estudos levantados, que tragam tanto a associações dessas variáveis com outras como: sexo, idade, situação econômica e classe social e que busquem informações complementares em relação à maturação sexual, influências genéticas, ambientais, culturais, socioeconômicas e oportunidades para a prática de atividade física, considerando que o Brasil corresponde a um país com diferenças regionais muito grandes e que determinantes relacionados à saúde na infância estão associados à obesidade e sedentarismo na adolescência e consequentemente na vida adulta (37,39,40) *
Agradecimentos: Agradecemos a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
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