Introdução
A gravidez e o nascimento são eventos únicos que despertam sentimentos e emoções, principalmente para a mulher, e tal experiência será um marco em sua vida. Sendo assim, os profissionais envolvidos na assistência durante o ciclo gravídico puerperal devem proporcionar uma atenção humanizada 1.
Diversos procedimentos podem ser praticados durante a assistência ao parto, alguns necessários e vitais e outros desnecessários, podendo causar consequências inesperadas além de gerar custos extras 2. Dessa forma, considera-se que o profissional de saúde que estiver acompanhando a parturiente somente promova intervenções com indicação 3.
O Ministério da Saúde (MS) do Brasil vem estimulando a implementação das boas práticas na atenção ao parto recomendadas pela OMS 2. Essas práticas são divididas em quatro categorias que são:
A - Práticas que são demonstravelmente úteis e que devem ser encorajadas.
B - Práticas claramente nocivas ou ineficazes que devem ser eliminadas.
C - Práticas para as quais existem evidências insuficientes para apoiar uma recomendação clara e que devem ser usadas com cautela enquanto pesquisa adicional esclarece a questão.
D - Práticas frequentemente usadas de maneira inadequada 2.
Entre as práticas que são demonstravelmente úteis e que devem ser encorajadas, encontram-se os métodos não farmacológicos para o alívio da dor 2 que são estratégias postas em prática no trabalho de parto para uma melhor tolerância e manejo da dor 4. Em 1996, a OMS destacou como métodos o banho, a massagem, as técnicas de relaxamento, a hidroterapia, a eletroestimulação cutânea, a deambulação e a cinesioterapia 2. Com o passar dos anos, outros métodos foram adotados para o auxílio às gestantes durante o trabalho de parto como exercícios respiratórios, relaxamento muscular (através de técnicas de eletroterapia e alongamentos), uso da bola suíça e deambulação, podendo estas serem utilizadas de forma isolada ou combinadas 5,6.
Cada método possui uma característica principal que busca proporcionar à parturiente controle emocional e diminuição da sensação dolorosa. Além de favorecer assistência contínua, proporciona conforto físico, apoio emocional e comunicação efetiva entre a equipe de saúde, a parturiente e o acompanhante 7.
A dor no trabalho de parto é um processo fisiológico, no entanto, para algumas mulheres a experiência de parir é única, dolorosa e muitas vezes a dor é superior àquela que esperavam sentir. Assim, promover o cuidado das parturientes para que ela mesma possa lidar com o desconforto e com a dor durante o trabalho de parto é uma atribuição do profissional de saúde. A dor pode ser atenuada por meio da utilização de métodos não farmacológicos, estratégia essa significativa e com comprovação científica 7,8.
Existem evidências sobre a segurança e efetividade de diversos métodos não farmacológicos utilizados em mulheres durante o trabalho de parto com a finalidade de promoção do conforto, contudo vale destacar que para alguns métodos ainda não ocorreu essa confirmação 9. Com a utilização dos métodos não farmacológicos, é possível que a mulher desenvolva sua autonomia, favorecendo, assim, uma atuação dinâmica, tanto da mulher quanto do seu acompanhante, durante o parto. É preciso enfatizar que, com a utilização dos métodos não farmacológicos de alívio da dor, é possível resgatar o processo fisiológico da parturição 10. Em razão dessas questões, considera-se relevante saber a respeito do cenário da utilização dessas práticas no cuidado das parturientes.
Tendo em vista a importância dos métodos não farmacológicos, este estudo tem como hipóteses: as parturientes conhecem os métodos não farmacológicos e seus benefícios e os utilizam durante o trabalho de parto e a prática de métodos não farmacológicos reduzem a dor.
O objetivo deste estudo foi identificar a prática de métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto implementados em um hospital universitário no sul do Brasil, os motivos que levaram a utilizá-los e o grau de satisfação.
Considerando a redução da dor durante o trabalho de parto diante da implementação de métodos não farmacológicos e os benefícios para a mulher durante o trabalho de parto e sua repercussão no momento do parto/nascimento, acredita-se que é relevante o estudo dessa temática. Os achados do estudo mostrarão o panorama real da prática dos métodos não farmacológicos, poderão contribuir para a reflexão sobre o modelo de atenção adotado, auxiliarão na identificação das oportunidades de melhorias e na determinação de estratégias capazes de qualificar a assistência prestada, o que justifica a realização do presente estudo.
Materiais e métodos
Estudo quantitativo de corte transversal desenvolvido na Unidade de Internação Obstétrica de um hospital universitário no sul do Brasil, no período de fevereiro a setembro de 2016.
Para o cálculo do tamanho da amostra, fez-se uso do programa Winpepi, versão 11.43. Considerando-se poder de 80 %, nível de significância de 5 %, proporção de aleitamento materno na 1a hora de 68 % (dados institucionais) e diferença entre as proporções dos desfechos do recém-nascido cujo OR seja de 0,6 11, chegou-se ao tamanho da amostra total de 586 sujeitos.
As participantes do estudo enquadraram-se nos seguintes critérios de inclusão: puérperas em qualquer idade, inclusive adolescentes, atendidas pelo Sistema Único de Saúde do Brasil; trabalho de parto e parto atual ocorrido na instituição estudada; parturientes que permaneceram duas horas ou mais em trabalho de parto; e que tiveram recém-nascidos com idade gestacional de 37 semanas ou mais, determinada pelo Método Capurro. Não foram incluídas no estudo, as gestantes com indicação de cesariana eletiva nem os casos de óbito e malformação fetal.
Os dados foram obtidos nos registros dos prontuários e carteira do pré-natal, além do questionário estruturado que foi elaborado pelas autoras do projeto e testado. Foi aplicado 12 horas após o parto, na Unidade de Internação Obstétrica, visando um período de descanso da mulher no pós-parto.
O questionário incluiu questões sobre quais métodos não farmacológicos conheciam e utilizaram durante o trabalho de parto, local onde obtiveram informação/orientação, motivação da utilização, satisfação e benefícios.
As variáveis de interesse para a análise neste artigo foram os métodos não farmacológicos de alívio da dor implementados durante o trabalho de parto. Procedeu-se a uma análise descritiva, por meio da utilização de frequência absoluta e percentual simples, calculadas pelo software SPSS versão 18.
A pesquisa, da qual este artigo deriva, foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário cenário deste estudo e obteve aprovação (Parecer n° 1.427.250). As participantes que aceitaram cooperar do estudo assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e para aquelas participantes com idade inferior a 18 anos, o termo foi assinado pelo responsável. Foram cumpridos os termos da resolução CNS 466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil 12,13.
Resultados
A amostra deste estudo foi composta por 586 puérperas. Destas, 457 (77,9 %) referiram ter utilizado algum tipo de método não farmacológico para o alívio da dor durante o trabalho de parto, tinham idade média de 24,89 anos (± 6,13), 63,0 % eram brancas, 41,1 % tinham ensino médio completo, 89,3 % tinham companheiro, 53,6 % eram primigestas e 76,3 % tiveram parto vaginal.
Os lugares mais frequentes onde estas mulheres receberam orientação/informação sobre os métodos não farmacológicos (Tabela 1) foram o hospital universitário, as Unidades de Centro Obstétrico e de Internação Obstétrica. Nestes locais, mais da metade das mulheres (55,5 %) entrevistadas receberam orientação/informação. Ressalta-se que 23,1 % das mulheres entrevistadas tiveram mais de uma fonte de informação e 5,3 % não receberam qualquer orientação/informação.
Legenda: uio: Unidade de Internação Obstétrica; UCO: Unidade de Centro Obstétrico.
Fonte: dados da pesquisa.
A Tabela 2 expõe o conhecimento das mulheres sobre os tipos de métodos não farmacológicos, constatando-se que os mais conhecidos foram o banho (83,1%) e deambulação (81,4 %).
Ressalta-se que 81,6 % das mulheres relataram conhecer mais de um método e 9,3 % não conheciam nenhum.
A seguir, são apresentados os métodos não farmacológicos utilizados pelas mulheres durante o trabalho de parto (Tabela 3). Entre as entrevistadas, o método não farmacológico de alívio da dor mais utilizado foi o banho (66,6 %).
Ressalta-se que algumas mulheres fizeram uso de mais de um método para o alívio da dor. Quando analisados os métodos não farmacológicos para o alívio da dor, constatou-se que variou entre um a sete métodos; em média, as mulheres utilizaram 1,93 métodos (DP = 1,533). Entre os motivos que as levaram à prática dos métodos não farmacológicos, verificou-se que o mais relatado foi a diminuição e intensidade da dor no trabalho de parto (71,7 %). Destaca-se que quatro mulheres (0,8 %) usaram métodos não farmacológicos, mas não souberam informar o motivo (Tabela 4).
Para as que utilizaram algum tipo de método não farmacológico (n = 457), também houve questionamento em relação à percepção dos benefícios no uso desses métodos. 89,4 % considerou que, de uma maneira geral, o método lhes trouxe benefícios. Já em relação ao grau de satisfação pontuado em uma escala de zero (pontuação mínima) a 10 (pontuação máxima), pode-se observar na Figura 1 que, para 32,8 % o grau de satisfação foi 10, pontuação máxima.
Discussão
A prática dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor, conforme recomendação da OMS 2, foi aceita pela maioria das parturientes, apresentando o mesmo comportamento se comparado a outros estudos realizados em duas capitais brasileiras: Curitiba no ano de 2013 e Belo Horizonte de 2011 a 2013. Ambas tinham o objetivo de avaliar as práticas obstétricas conforme critérios categorizados da oms e tiveram taxas de uso desses métodos de 74,2 % e 62,0 % 13,14.
Constatou-se na pesquisa que um baixo número de mulheres recebeu orientações/informações sobre os métodos não farmacológicos durante o prénatal, seja na consulta ou no grupo de orientações, o que pode sugerir que os momentos de educação em saúde durante a gestação estão muito aquém do necessário. Essa situação pode contribuir para o aumento da ansiedade e estresse nas parturientes fazendo com que tenham dificuldades em lidar com algumas situações durante o trabalho de parto como, por exemplo, a dor. Pesquisa realizada em maternidade pública, referência para risco habitual em uma capital no sul do Brasil, constatou que, durante a gestação, 2,0 % das mulheres referiram ter participado de cursos informativos sobre a gestação e parto ofertados pela maternidade 14, achados que foram distintos do presente estudo.
As orientações que as gestantes recebem durante o pré-natal são fundamentais no preparo do trabalho de parto e no próprio parto. A época mais adequada para essas orientações é o terceiro trimestre, ou seja, período em que a gestação vai se aproximando do seu final, momento em que as mulheres se encontram mais abertas a receberem informações relacionadas ao trabalho de parto e o parto, podendo ser preparadas para esses eventos 15.
As orientações quanto às formas de alívio de dor durante o trabalho de parto, como os métodos não farmacológicos, devem ser apresentadas para a gestante durante o pré-natal; se possível, o acompanhante deve estar presente durante as orientações visto que poderá dar apoio à mulher. Além disso, o acompanhante também auxilia na gestão efetiva do trabalho de parto, ajudando, por exemplo, na utilização dos métodos não farmacológicos 16.
Autores apontam que existe uma relação entre a preparação para o parto e as expectativas com os cuidados no alívio da dor visto que uma parturiente bem informada e segura terá uma experiência de parto mais tranquila 17.
Um estudo que avaliou o conhecimento das mulheres sobre os métodos não farmacológicos apontou que 80,8 % tinham ciência de que a dor do parto pode ser controlada enquanto 68,6 % sabiam que existem estratégias não farmacológicas para controlar essa dor. Ressalta-se que o maior nível educacional e a paridade esteve associado ao aumento significativo de conhecimento das estratégias de alívio da dor 18.
A OMS e o MS estimulam o uso dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto, com uma rede de cuidados que proporcionem conforto para a mulher, com base na atenção humanizada ao parto e puerpério diminuindo, assim, as intervenções desnecessárias 19,20.
O método não farmacológico de maior destaque neste estudo foi o banho, além de ser o mais conhecido e utilizado pelas mulheres. O banho é um método considerado acessível, não-invasivo e de baixo custo, sendo possível a oferta em diversos estabelecimentos de saúde 21. O banho favorece relaxamento da musculatura promovendo conforto e não causa malefícios ao feto 22. É considerado um método eficaz, descrito como ajudante natural do processo do trabalho de parto que melhora de forma significativa a circulação sanguínea da mulher 23.
A deambulação e a bola, métodos bastante conhecidos e utilizados pelas mulheres nesta pesquisa, que favorecem a mobilidade da parturiente, também foi mencionado em outros estudos 24. Uma pesquisa desenvolvida em maternidade pública, referência para risco habitual de uma capital no sul do Brasil que entrevistou 100 puérperas, constatou que 62 delas utilizaram métodos para o alívio da dor. Os três mais referenciados foram deambulação (69,3 %), chuveiro (58,1 %) e bola obstétrica (43,5 %). Corroborando com o presente estudo, algumas mulheres utilizaram/praticaram mais de um método para obter o relaxamento durante o trabalho de parto 15. Quando considerados os métodos mais conhecidos, um estudo desenvolvido com primíparas apontou o uso de exercícios respiratórios (51,8 %), massagem (36,9 %) e mudança de posição (32,2 %) 18.
Ressalta-se que a deambulação é um método terapêutico capaz de acelerar o trabalho de parto, facilitado pela posição verticalizada e pelo efeito favorável da gravidade que, associada à mobilidade pélvica, aumenta a velocidade da dilatação cervical e da descida fetal 7.
Nesta pesquisa, a maior motivação para a prática dos métodos não farmacológicos foi a diminuição da dor. Tais achados são reforçados em um estudo internacional o qual aponta que a dor pode ser mini mizada com o uso dos métodos 25. A redução das taxas de episiotomia de rotina pode estar associada à utilização dos métodos não farmacológicos 26.
Uma das iniciativas para melhorar a repercussão da dor para a parturiente é estimular a deambulação nos momentos iniciais do trabalho de parto quando a dor ainda não é tão presente 25. A deambulação é evidenciada como um método confortável visto que a gravidade pode estar a seu favor promovendo rotação adequada do feto na pelve materna. Além disso, essa estratégia pode acelerar o trabalho de parto diminuindo o uso de medicamentos 21.
Quanto ao uso da bola, um estudo aponta que houve diferenças estatísticas significativas entre os escores de dor em primíparas alocadas no grupo que utilizaram a bola quando comparado com os escores de dor das participantes que não utilizaram 27.
Achados de um estudo com 128 parturientes, aleatoriamente alocadas em um dos seguintes grupos de intervenção: banho quente, hidroterapia (GA), exercícios perineais com bola (GB) e combinação de intervenções de hidroterapia de chuveiro quente com exercícios perineal com bola (GC), avaliou a ansiedade e dor. Para os escores de dor, as médias foram semelhantes nos três grupos antes da intervenção (7,5 ± 1,7). Contudo, após a intervenção, os escores de dor aumentaram em todos os grupos, no entanto, as participantes do GB apresentaram menor intensidade de dor (8,02 ± 1,83). Quanto à ansiedade, os resultados mostraram que foi maior no grupo GB antes da intervenção (8,76 ± 2,07) do que nos outros grupos. Após a intervenção, a média da ansiedade diminuiu nos três grupos, sendo que a maior redução ocorreu no grupo dos exercícios perineais com bola (GB) (8,44 ± 2,09) 28.
A análise de um estudo randomizado mostrou que o grupo experimental, ou seja, que utilizou métodos não farmacológicos, teve significativamente menor intensidade de dor após os exercícios respiratórios, massagem e tomar banho, o que inclusive permitiu atraso e redução no uso de analgésicos. Outros benefícios significativos incluíram: expulsão fetal mais rápida, melhora do estado neonatal e maior satisfação materna. Destaca-se ainda que nenhum efeito adverso foi identificado 29.
No que se refere à satisfação quanto ao uso de métodos não farmacológicos durante o trabalho de parto, constatou-se neste estudo que grande número de mulheres fez uma excelente avaliação. Em outro estudo, as mulheres apresentaram níveis de satisfação maiores ou menores, dependendo da fase do trabalho de parto, mas fatores como respeito a seus direitos, ambiente agradável e presença do acompanhante fizeram com que sua experiência fosse considerada positiva 9. A avaliação do grau de satisfação de primíparas atendidas em hospital universitário, sobre o método não farmacológico, tendo-se a escala de Likert para a mensuração, indicou que as participantes tinham elevado nível de satisfação geral (88,3 %). Quando foi considerado cada método, o maior grau de satisfação foi a atenção focalizada (77,9 %), banho de chuveiro quentes (76,9 %) e bola (60,3 %) 30.
Um estudo feito na China, com 81 mulheres levadas ao banho como método não farmacológico, apontou efeitos positivos na condução do trabalho de parto, incluindo redução efetiva da dor, além de o método ser de fácil aplicação. Intervenções como essas oportunizam o protagonismo da mulher e uma experiência geral mais positiva no trabalho de parto 31.
A eficácia do uso dos métodos não farmacológicos é descrita na literatura 32 que enfatiza as repercussões desses métodos como positivas na vida da mãe e do bebê, favorecendo o atendimento de qualidade com base nos direitos da mulher e, além disso, tendo efeitos na duração do trabalho de parto. O uso de métodos não farmacológicos demonstrou efeitos positivos na experiência do trabalho de parto e no parto, uma vez que tais métodos diminuem o tempo do trabalho de parto e oferecem uma sensação de bem-estar e redução de dor 33.
O bem-estar e a satisfação emocional da parturiente em trabalho de parto passam pelo alívio da dor como um dos recursos para o cuidado e conforto; consequentemente, esta usuária sem dor terá a experiência de um parto mais tranquilo. Dessa forma, a atenção voltada para as necessidades específicas do alívio da dor pode ajudar a ter um trabalho de parto e parto mais satisfatórios 17.
Conclusão
Os métodos não farmacológicos são práticas recomendas pela oms e foram utilizadas por uma grande parcela das parturientes deste estudo, sendo o banho e a deambulação os métodos que elas mais conheciam e também os mais utilizados no trabalho de parto. A principal motivação para o uso dos métodos foi a redução da dor. Destaca-se que as mulheres referiram alto grau de satisfação quanto à utilização dessa prática.
Considera-se importante informar às gestantes, às parturientes e aos seus acompanhantes sobre as estratégias disponíveis para o alívio da dor durante o trabalho de parto para que, nesse momento, possam, em conjunto com os profissionais de saúde, escolher o melhor método.
Os achados deste estudo mostram o panorama sobre a utilização de métodos não farmacológicos na instituição e, dessa forma, poderão contribuir para a reflexão da prática dos profissionais de saúde em relação à assistência prestada a mulheres em trabalho de parto. Também, podem ajudar em relação à proposição de melhorias assistenciais que permitam o aumento do indicador dessa prática.
Quanto às possíveis limitações, ressalta-se o fato de a coleta de dados ter sido realizada 12 horas após o parto, o que pode ter influenciado na lembrança da vivência da utilização do método ou, por outro lado, por questões inerentes ao puerpério imediato como, por exemplo o cansaço, ter limitado as respostas.