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Díkaion

 ISSN 0120-8942 ISSN 2027-5366

GOMEZ ORTIZ, Diana Carolina. Lo incierto de los programas de beneficios por colaboración. []. , 30, 1, pp.27-67.   27--2021. ISSN 0120-8942.  https://doi.org/10.5294/dika.2021.30.1.2.

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Este trabajo desarrolla de manera reflexiva la rivalidad entre la política criminal y los programas de clemencia en el derecho de la competencia. Con la expedición del estatuto anticorrupción colombiano se introdujo la práctica anticompetitiva conocida como colusión en licitaciones públicas en la legislación de competencia como una conducta penal. Esta política criminal tenía como finalidad sancionar más severamente las prácticas restrictivas de la competencia que afectan la contratación pública y, a la vez, desincentivar su ocurrencia. Sin embargo, el resultado pudo no ser el esperado. La penalización entró en disputa con los programas de clemencia previstos en la legislación de competencia. A través de los programas de beneficios por colaboración, el legislador otorgó concesiones que incluso preveían la exoneración total de las multas para aquellas personas que delataran conductas anticompetitivas, a cambio de entregar información útil para la autoridad. Sin embargo, al momento de definir el programa de clemencia, el legislador no había previsto la posibilidad de que conductas restrictivas de la competencia pudieran ser sancionadas a través de sistemas jurídicos como el penal. Esta desconexión entre la política criminal y los beneficios por colaboración habría desincentivado la participación de las personas en los programas que otorgaban estos beneficios. Debido a esta situación, este documento tiene como propósito analizar la efectividad de los programas de beneficios por colaboración en Colombia ofrecidos por la Superintendencia de Industria y Comercio de cara a la tipificación de la colusión como un delito.

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This paper reflects on the rivalry between criminal policy and leniency pro grams in competition law. The issuance of the Colombian anti-corruption code introduced the anti-competitive practice known as collusion in public procurement into competition law as a crime. This criminal policy aimed to punish more severely restrictive competition practices that adversely affect public procurement while discouraging their occurrence; however, it did not turn out as planned. The punishment conflicted with the leniency programs provided for in competition law. Through collaboration benefit programs, the legislator granted benefits such as the exemption of fines for those who reported anti-competitive conduct in exchange for information helpful to the authority. Nevertheless, when defining the leniency program, the legislator had not anticipated the possibility that restrictive competition conduct could be penalized by legal systems such as the criminal one. This disconnection between criminal policy and cooperation benefits would have discouraged people's participation in cooperation benefit programs. Therefore, this article discusses the effectiveness of Colombian cooperation benefit programs offered by the Superintendence of Industry and Commerce regarding the classification of collusion as a crime.

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Este trabalho desenvolve, de maneira reflexiva, a rivalidade entre a política criminal e os programas de clemência no direito da concorrência. Com a expedição do estatuto anticorrupção colombiano, foi introduzida a prática anti-concorrencial conhecida como "conluio em licitações públicas" na legislação de concorrência como uma conduta penal. Essa política criminal tinha como finalidade sancionar mais gravemente as práticas restritivas da concorrência que afetam a contratação pública e, por sua vez, desincentivar sua ocorrência. Contudo, o resultado pôde não ter sido o esperado. A penalização entrou em disputa com os programas de clemência previstos na legislação de concorrência. A partir dos programas de beneficios por colaboración (delações premiadas), o legislador outorgou benefícios que inclusive previam a exoneração total das multas para as pessoas que delatassem condutas anticoncorrenciais em troca de fornecer informações úteis para a autoridade. No entanto, no momento de definir o programa de clemência, o legislador não tinha previsto a possibilidade de que condutas restritivas da concorrência pudessem ser sancionadas por meio de sistemas jurídicos como o penal. Essa desconexão entre a política criminosa e os benefícios por colaboração teria desincentivado a participação das pessoas nos programas de beneficios por colaboración. Tendo em vista essa situação, este documento tem o objetivo de analisar a efetividade dos programas de beneficios por colaboración na Colômbia oferecidos pela Superintendência da Indústria e do Comércio em face da tipificação do conluio como um delito.

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