GARAY, Cristián. LAS CARRERAS ARMAMENTISTAS NAVALES ENTRE ARGENTINA, CHILE Y BRASIL (1891-1923). []. , 48, pp.39-57. ISSN 0121-1617.

^les^aLa perspectiva bilateral ha obstaculizado una visión de conjunto del problema de la competencia naval sudamericana entre fines del siglo XIX y comienzos del XX. Con base en una percepción del poder duro, la competencia naval no se interpreta como un episodio restringido al caso chileno-argentino o al argentino-brasileño sino como una determinación política regional inducida por la creencia de que ello aumentaría las expectativas de éxito en el sistema internacional. Esa búsqueda de prestigio concluyó por razones culturales en la década del veinte, por el wilsonismo, el descrédito de la vía de la seguridad colectiva tras la Primera Guerra Mundial y el clima pro-desarme en el mundo.^len^aThe overview of the issue of South American naval competition between the late nineteenth and early twentieth century' has been hindered by a bilateral perspective. Based on a perception of the hard power, naval competition is not interpreted as an episode restricted to the case of Chile-Argentina or Argentina-Brazil, but as a regional political determination induced by the belief that naval competition would increase the chances for success in the international system. This search for prestige ended in the 1920s due to cultural reasons, Wilsonianism, the path of collective security being discredited after World War I, and the global pro-disarmament climate.^lpt^aA perspectiva bilateral tem obstaculizado uma visão de conjunto do problema da competência naval sul-americana entre finais do século XIX e começos do XX. Com base em uma perspectiva do poder duro, a competência naval não se interpreta como um episódio restringido ao caso chileno-argentino ou ao argentino-brasileiro, mas sim como uma determinação política regional induzida pela crença de que isso aumentaria as expectativas de sucesso no sistema internacional. Essa busca de prestígio concluiu por razõ culturais na década de vinte, pelo wilsonismo, o descrédito da via da segurança coletiva depois da Primeira Guerra Mundial e o clima em prol do desarmamento no mundo.

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