89 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Historia Crítica

 ISSN 0121-1617

AFANADOR-LLACH, María José. Political Economy and Knowledge Production in the Making of the Viceroyalty of New Granada. []. , 89, pp.77-101.   12--2023. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit89.2023.03.

^a

Objective/Context:

During the eighteenth century, officials from different colonial powers attempted to turn the viceroyalty of the New Kingdom of Granada-present-day Colombia, Ecuador, Venezuela, and Panama-into an economically viable territory. The Spanish Crown embraced its most radical jurisdictional reform in centuries to exercise effective state control, extract more revenue, and defend the colonies from foreign incursions. This article explores the particularities of New Granada’s economic governance and argues that colonial officials produced local discourses of political economy to turn unfamiliar spaces into familiar places for economic, political, and military ends. In doing so, producing knowledge about the land and its resources became a key bureaucratic practice that shaped the imagining of a paradoxical territoriality in Northern South America. First, I detail the impact of political economy frameworks on imperial governance and bureaucratic practices. I then showcase how administrative narratives, mapping projects, and fiscal networks reveal the workings of Bourbon economic governance and the search for regional integration.

Methodology:

This article is built from an analysis of archival documents consisting of a selection of evidence from chorographic texts about New Granada and its provinces produced between 1720 and 1808.

Originality:

Reflecting on the ways in which the pursuit of knowledge for wealth creation affected the creation of territorialities contributes to uncovering how the imperial political economy was never a top-down imposition. Local officials negotiated it vis-à-vis singular geographical realities and knowledge production practices.

Conclusions:

Chorographic texts were central devices of imperial reform. The search for wealth production and territorial integration occurred in colonial outposts, not in intellectual treatises in Europe. In forging New Granada as an integrated, potentially rich place, bureaucrats’ experience of moving across the territory and inscribing the landscape on paper shaped perceptions of cohesion and difference, economic dependence, and regional fragmentation.

^len^a

Objetivo/Contexto:

Durante el siglo xviii, funcionarios de diferentes potencias coloniales intentaron convertir el virreinato del Nuevo Reino de Granada -actuales Colombia, Ecuador, Venezuela y Panamá- en un territorio económicamente viable. La Corona española acometió su reforma jurisdiccional más radical en siglos para ejercer un control estatal efectivo, obtener mayores ingresos y defender las colonias de incursiones extranjeras. Este artículo explora las particularidades de la gobernanza económica de Nueva Granada y sostiene que los funcionarios coloniales elaboraron discursos locales de economía política para convertir espacios desconocidos en lugares familiares con fines económicos, políticos y militares. Con ello, la producción de conocimiento sobre la tierra y sus recursos se convirtió en una práctica burocrática clave, que dio forma a la imaginación de una territorialidad paradójica en el norte de Sudamérica. En primer lugar, detallo el impacto de los marcos de la economía política sobre la gobernanza imperial y las prácticas burocráticas. A continuación, muestro cómo las narrativas administrativas, los proyectos cartográficos y las redes fiscales revelan el funcionamiento de la gobernanza económica borbónica y la búsqueda de la integración regional.

Metodología:

Este artículo se construye a partir de un análisis de documentos de archivo, consistente en una selección de evidencias de textos corográficos sobre Nueva Granada y sus provincias, producidas entre 1720 y 1808.

Originalidad:

Reflexionar sobre las formas en que la búsqueda de conocimiento para la creación de riqueza afectó la creación de territorialidades contribuye a desvelar cómo la economía política imperial no fue nunca una impuesta desde arriba. Los funcionarios locales la negociaron ante realidades geográficas singulares y prácticas de producción de conocimiento.

Conclusiones:

Los textos corográficos fueron dispositivos centrales de la reforma imperial. La búsqueda de la producción de riqueza y la integración territorial se produjo en los puestos de avanzada coloniales, no en los tratados intelectuales en Europa. Al forjar Nueva Granada como un lugar integrado y potencialmente rico, la experiencia de los burócratas al desplazarse por el territorio e inscribir el paisaje sobre el papel configuró percepciones de cohesión y diferencia, dependencia económica y fragmentación regional.

^les^a

Objetivo/contexto:

Durante o século 18, funcionários de diferentes potências coloniais tentaram transformar o Vice-Reinado do Novo Reino de Granada - atual Colômbia, Equador, Venezuela e Panamá - em um território economicamente viável. A Coroa espanhola empreendeu sua reforma jurisdicional mais radical em séculos para exercer o controle efetivo do Estado, aumentar a receita e defender as colônias de incursões estrangeiras. Neste artigo, são exploradas as particularidades da governança econômica em Nova Granada e argumenta-se que os funcionários coloniais elaboraram discursos locais de economia política para transformar espaços desconhecidos em lugares familiares para fins econômicos, políticos e militares. Ao fazer isso, a produção de conhecimento sobre a terra e seus recursos tornou-se uma prática burocrática fundamental, moldando a imaginação de uma territorialidade paradoxal no norte da América do Sul. Primeiro, detalho o impacto das estruturas da economia política na governança imperial e nas práticas burocráticas. Em seguida, mostro como as narrativas administrativas, os projetos cartográficos e as redes fiscais revelam o funcionamento da governança econômica bourbônica e a busca pela integração regional.

Metodologia:

Este artigo foi construído a partir de uma análise de documentos de arquivo, consistindo em uma seleção de evidências de textos corográficos sobre Nova Granada e suas províncias, produzidos entre 1720 e 1808.

Originalidade:

Refletir sobre as maneiras pelas quais a busca de conhecimento para a criação de riqueza afetou a criação de territorialidades ajuda a revelar como a economia política imperial nunca foi imposta de cima para baixo. As autoridades locais a negociaram em face de realidades geográficas e práticas de produção de conhecimento únicas.

Conclusões:

Os textos corográficos eram dispositivos centrais da reforma imperial. A busca pela produção de riqueza e pela integração territorial ocorreu em postos avançados coloniais, não em tratados intelectuais na Europa. Ao forjar Nova Granada como um lugar integrado e potencialmente rico, a experiência dos burocratas de se deslocar pelo território e inscrever a paisagem no papel moldou as percepções de coesão e diferença, dependência econômica e fragmentação regional.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )