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Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía

 ISSN 0121-215X ISSN 2256-5442

ZANOTELLI, Claudio Luiz. Configurações territoriais múltiplas: reflexões a partir de O Anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia de Gilles Deleuze e Félix Guattari. []. , 19, pp.125-135. ISSN 0121-215X.

^lpt^aEste texto lança algumas reflexões sobre os axiomas do capitalismo que permitem descodificar todas as convenções das sociedades chamadas "selvagens", e realizar as promessas de poder das sociedades déspotas, "bárbaras". Simultaneamente, o capitalismo, provoca uma multiplicação das fraturas territoriais e de globalizações de toda ordem. Nessa descodificação de todos os valores, os fluxos (sociais, econômicos, políticos) liberados pelo capitalismo hesitam entre, de um lado, uma descodificação que levaria a uma desterritorialização radical dos processos e, de outro lado, um reaparecimento e re-atualização conservadora desses fluxos liberados pelo próprio processo de "criação destrutiva".^les^aEl presente texto proporciona algunos elementos de reflexión sobre los axiomas del capitalismo que permiten decodificar todos los códigos de las sociedades llamadas "salvajes" y realiza las promesas de poder de las sociedades despóticas, o "bárbaras", actualizando parcialmente los delirios autárquicos de grandeza de los Estados modernos. Simultáneamente, el capitalismo genera una multiplicación de las fracturas territoriales y de globalizaciones de toda índole. En esta decodificación total de valores, los flujos (sociales, económicos y políticos) liberados por el capitalismo titubean entre una decodificación que conduciría, por un lado, a una "desterritorialización" radical de los procesos y, por otro, a una reaparición y reactualización conservadora de esos flujos producidos por el proceso mismo de "creación destructiva".^len^aThe purpose of this paper is to show some thoughts on capitalism's axiomatic, which decodes all conventions of "uncivilized" societies, and fulfills the promises of despotic and "barbarous" societies, partially updating the despotic delusions of grandeur of the modern States. Simultaneously, capitalism creates a proliferation of regional and territorial fractures as well as globalization of all kinds. In this total decoding and transmutation of values, the flows (social, economic, and political) released by capitalism falter in front of a decoding that would lead, on the one hand, to a radical "de-territorialization" of the processes and, on the other, to a conservative resurgence and updating of these flows produced by the process of "destructive creation".

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