28 2 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía

 ISSN 0121-215X ISSN 2256-5442

WERTHEIMER, Marina. Una lectura de los conflictos en torno al uso del espacio costero en Vicente López a partir de las nuevas sociologías pragmático-pragmatistas. []. , 28, 2, pp.408-422. ISSN 0121-215X.  https://doi.org/10.15446/rcdg.v28n2.73458.

^a

Este trabajo analiza los conflictos ambientales involucrados en procesos de reestructuración urbana iniciados en 2004 en la ribera de Vicente López, en el Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina. El objetivo es analizar los principios de justificación empleados por los distintos actores tanto para defender proyectos de reestructuración urbana como para disputarlos e impugnar los procesos de producción de "geografías injustas" (Soja 2016), a partir del herramental teórico de las sociologías pragmático-pragmatistas. Este abordaje permite seguir a los actores "en situación" y dar cuenta de la dimensión argumentativa de la protesta pública. La información es fruto de revisión bibliográfica y entrevistas en profundidad realizadas en el marco de una investigación doctoral en curso. Como resultado, se sostiene que la coalición de empresas privadas y distintos ámbitos del poder público basa sus "puntos de apoyo morales" en los reclamos ambientales para justificar las modificaciones al perfil urbano costero. Estos hallazgos pretenden contribuir al debate sobre las justicias e injusticias espaciales, a partir de la comprensión de cómo operan los conflictos ambientales, desde una dimensión discursiva, en contextos como el estudiado donde los espacios verdes representan, de modo creciente, un "plusvalor" para la producción neoliberal de la ciudad.

Ideas destacadas: artículo de reflexión sobre los principios de justificación empleados en conflictos ambientales ante procesos de reestructuración urbana iniciados en 2004 en un espacio ribereño de Buenos Aires. A partir de una lectura de las sociologías pragmático-pragmatistas se afirma que la gestión urbana en la ribera legitima su accionar en postulados de los reclamos ambientales.

^les^a

The article analyzes the environmental conflicts involved in the urban restructuring processes begun in 2004 on the coast of Vicente López, in the Metropolitan Area of Buenos Aires, Argentina. Its objective is to analyze the justification principles employed by the different actors to either defend their urban restructuring projects or question and challenge the processes of production of "unjust geographies" (Soja 2016), on the basis of the theoretical toolkit provided by pragmatic-pragmatist sociologies. This approach makes it possible to follow the actors "in situation" and account for the argumentative dimension of the public protest. The information was gathered from a review of the bibliography and in-depth interviews carried out in the context of an ongoing doctoral research. As a result, we hold that the coalition of private enterprises and different sectors of public power base their "moral arguments" on environmental claims in order to justify the modifications to the coastal urban profile. These findings aim to contribute to the debate over spatial justices and injustices, by understanding how environmental conflicts operate, from a discursive dimension, in contexts such as the one analyzed, in which green spaces increasingly constitute an "added value" for the city's neoliberal production.

Highlights: Reflection article on the justification principles employed in environmental conflicts deriving from the urban restructuring processes in begun in 2004 in a coastal space of Buenos Aires. On the basis of pragmatic-pragmatist sociologies, it affirms that urban management of coastal spaces legitimizes its actions using the postulates of environmental claims.

^len^a

Este trabalho analisa os conflitos ambientais envolvidos em processos de reestruturação urbana iniciados em 2004 às margens de Vicente López, na área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. O objetivo é analisar os princípios de justificativa empregados pelos diferentes atores tanto para defender projetos de reestruturação urbana quanto para disputá-los e impugnar os processos de produção de "geografias injustas" (Soja 2016), a partir do arsenal teórico das sociologias pragmático-pragmatistas. Essa abordagem permite seguir os atores "em situação" e demonstrar a dimensão argumentativa do protesto público. A informação é fruto de revisão bibliográfica e de entrevistas em profundidade realizadas no âmbito de uma pesquisa de doutorado em andamento. Como resultado, sustenta-se que a parceria de empresas privadas e diferentes âmbitos do poder público baseia seus "pontos de apoio morais" nas reivindicações ambientais para justificar as modificações ao perfil urbano do litoral. Esses achados pretendem contribuir para o debate sobre justiça e injustiça espaciais a partir da compreensão de como os conflitos ambientais operam sob uma dimensão discursiva, em contextos como o estudado, em que os espaços verdes representam de modo crescente uma "mais-valia" para a produção neoliberal da cidade.

Ideias destacadas: artigo de reflexão sobre os princípios de justificativa utilizados em conflitos ambientais diante de processos de reestruturação urbana iniciados em 2004 em um espaço costeiro de Buenos Aires. A partir de uma leitura das sociologías pragmático-pragmatistas, afirma-se que a gestão urbana nessa região legitima seu agir em princípios das reivindicações ambientais.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )