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Persona y Bioética

 ISSN 0123-3122

CASAS-MARTINEZ, María de la Luz    MORA-MAGANA, Ignacio. ¿La sedación paliativa acorta la vida de los pacientes?. []. , 21, 2, pp.204-218. ISSN 0123-3122.  https://doi.org/10.5294/pebi.2017.21.2.2.

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El respeto por la vida humana es central en el acto médico. En pacientes terminales, los síntomas refractarios son nicho de sedación paliativa. Este artículo identifica, a partir de evidencia científica, la sobrevida en pacientes con sedación paliativa en comparación con aquellos que no la recibieron. Se realizó búsqueda de revisiones sistemáticas de 2000 a 2016, se analizaron metodológicamente y se compararon los resultados. Por razones metodológicas no se pudo realizar meta-análisis. Se concluye que la sedación paliativa terminal no acorta la vida de los pacientes. Se reformula la aplicación del principio de doble efecto relacionado con el posible acortamiento de la vida; el mal no deseado es la pérdida de la conciencia.

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Respect for human life is central to medicine. In terminal patients, refractory symptoms are a niche of palliative sedation. This paper identifies, based on scientific evidence, the survival in patients who received palliative sedation as compared to those who didn’t. We conducted a search for systematic reviews from 2000 to 2016, which were methodologically analyzed, and the results were then compared. For methodological reasons, meta-analysis could not be performed. It is concluded that terminal palliative sedation does not shorten patients’ lives. The implementation of the principle of double effect related to the possible shortening of life was reformulated; the unwanted evil is the loss of consciousness.

^len^a

O respeito pela vida humana é primordial na atuação médica. Em pacientes terminais, os sintomas refratários são lugar de sedação paliativa. Este artigo identifica, a partir de evidência científica, a sobrevida em pacientes com sedação paliativa em comparação com aqueles que não a receberam. Foi realizada uma busca de revisões sistemáticas de 2000 a 2016, os resultados foram analisados metodologicamente e comparados. Por razões metodológicas, não foi possível realizar metanálise. Conclui-se que a sedação paliativa terminal não encurta a vida dos pacientes. A aplicação do princípio de duplo efeito relacionado com o possível encurtamento da vida é reformulada; o mal indesejado é a perda de consciência.

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