17 33 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Opinión Jurídica

 ISSN 1692-2530

GIMENO-PRESA, Mª Concepción. La argumentación a favor del trabajo sexual y sus implicaciones éticas. []. , 17, 33, pp.73-97. ISSN 1692-2530.  https://doi.org/10.22395/ojum.v17n33a3.

^a

Cómo deben actuar los Estados democráticos modernos ante la práctica de la prostitución constituye actualmente una cuestión polémica. Dentro del movimiento feminista la forma de resolver este problema ha generado una brecha que parece difícil de resolver. Las partidarias de que los gobiernos regularicen la prostitución como una relación laboral más justifican su postura con argumentos que consideran sólidos jurídicamente y neutrales desde el punto de vista ético. Afirman que las razones dadas para prohibir la prostitución y para no considerarla una actividad laboral son razones morales. A su vez, sostienen que los Estados democráticos de derecho no tienen como función el imponer creencias éticas a sus ciudadanos sino salvaguardar los derechos de los mismos, en especial el derecho a la libertad individual. En el trabajo recojo los argumentos esgrimidos a favor y en contra de que la prostitución deba regularizarse como un trabajo y muestro cómo el razonamiento de las representantes del feminismo a favor del trabajo sexual está construido sobre una teoría ética que se presupone como válida y que, por lo tanto, no es objeto de discusión. Sostengo que la forma más adecuada de llegar a un consenso sobre este tema sería plantear abiertamente y de forma previa al debate político y jurídico, una reflexión ética sobre qué postulados y que concepción moral de la sexualidad nos parecen más valiosos para tratar este complejo problema.

^les^a

How modern democratic states should deal with the practice of prostitution is now a controversial issue. Within the feminist movement, the way to solve this problem has created a gap that seems difficult to solve. Advocates of governments regularizing prostitution as an additional employment relationship justify their position with arguments that they consider legally solid and ethically neutral. They claim that the reasons given for prohibiting prostitution and not considering it as a work activity are moral reasons. In turn, they argue that democratic states governed by the rule of law do not have the function of imposing ethical beliefs on their citizens but of safeguarding their rights, especially the right to individual freedom. In this work, arguments for and against that prostitution should be regularized as a work Re mentioned and show how the reasoning of the representatives of feminism in favor of sex work is built on an ethical theory that is assumed to be valid and therefore not the object of discussion. I state that the most appropriate way to reach a consensus on this issue would be to openly and in advance of the political and legal debate, raise an ethical reflection on what postulates and what moral conception of sexuality seem to us to be the most valuable concept in dealing with this complex problem.

^len^a

A forma como os Estados democráticos modernos devem atuar diante da prática da prosti tuição constitui atualmente uma questão polêmica. Dentro do movimento feminista, a forma de solucionar esse problema gerou uma brecha que parece difícil de resolver. As partidárias de que os governos regularizem a prostituição como uma relação trabalhista a mais justificam sua postura com argumentos que consideram juridicamente sólidos e neutros do ponto de vista ético. Afirmam que as razões dadas para proibir a prostituição e para não considerá-la uma atividade profissional são razões morais. Por sua vez, alegam que os Estados democráticos de direito não têm como função impor crenças éticas a seus cidadãos, mas resguardar os direitos deles, em especial o direito à liberdade individual. No trabalho, analiso os argumentos levan tados a favor da regularização da prostituição como um trabalho e contra ela, e mostro como o raciocínio das representantes do feminismo a favor do trabalho sexual está construído sobre uma teoria ética que se pressupõe como válida e que, portanto, não é objeto de discussão. Defendo que a forma mais adequada de chegar a um consenso sobre esse tema seria expor, abertamente e de forma prévia ao debate político e jurídico, uma reflexão ética sobre quais princípios e qual concepção moral da sexualidade nos parecem mais valiosos para tratar esse complexo problema.

^lpt

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )