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Opinión Jurídica

 ISSN 1692-2530

SAYAS-CONTRERAS, Rafaela Ester    MERCADO-VERBEL, Juan Sebastián. La cirugía estética como relación de consumo. []. , 17, 33, pp.199-219. ISSN 1692-2530.  https://doi.org/10.22395/ojum.v17n33a8.

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La sociedad capitalista determina la creación de necesidades expresadas en el acceso a nuevos bienes y servicios que distan del consumo de subsistencia, lo que promueve la compra de productos simbólicos que proporcionan experiencias que despliegan satisfactores distintos al consumo racional. La proliferación de la cirugía plástica merece un análisis especial, pues en el año 2016, Colombia fue el tercer país latinoamericano solo precedido por Brasil y México, respectivamente- donde más se realizaron procedimientos estéticos quirúrgicos, al punto de promoverse como un destino para el “turismo de bisturí” de forma institucional. Este artículo pretende caracterizar a la cirugía estética como producto de consumo, en el marco de una interpretación conforme al principio pro consumidor, con las consecuencias jurídicas de tal postura. Para ello, se analizará la relación jurídica surgida entre el cirujano estético y su paciente, para luego verificar si esta se enmarca dentro del estatuto del consumidor, y por último se identificarán las consecuencias prácticas de incluir las obligaciones de este contrato dentro del derecho del consumidor, y así dilucidar la responsabilidad médica en virtud de daños causados a un paciente por este tipo de procedimientos.

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Capitalist society determines the creation of needs expressed in the access to new goods and services that are far from subsistence consumption, which promotes the purchase of symbolic products providing experiences that deploy satisfaction other than rational consumption. The proliferation of plastic surgery deserves a special analysis, since in 2016, Colombia was the third Latin American country -only preceded by Brazil and Mexico, respectively- where more cosmetic surgical procedures were performed, to the point of being promoted as a destina tion for “scalpel tourism” in an institutional manner. This paper aims to characterize cosmetic surgery as a consuming product, within the framework of an interpretation in accordance with the pro-consumer’s principle, with the legal consequences of such a position. To this end, the legal relationship between the cosmetic surgeon and his or her patient will be analyzed, in order to verify whether this is within the framework of the consumer’s status, and finally, the practical consequences of including the obligations of this contract within the consumer’s law will be identified, in order to elucidate the medical responsibility for damages caused to a patient by this type of procedure.

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A sociedade capitalista determina a criação de necessidades expressas no acesso a novos bens e serviços que se distanciam do consumo de subsistência, o que promove a compra de produtos simbólicos que proporcionam experiências que desdobram satisfatores diferentes ao consumo racional. A proliferação da cirurgia plástica merece uma análise especial, já que, no ano de 2016, a Colômbia foi o terceiro país latino-americano -precedido apenas pelo Brasil e pelo México, respectivamente- onde mais se realizou procedimentos estéticos cirúrgicos, a ponto de promover-se como um destino para o “turismo do bisturi” de forma institucional. Este artigo pretende caracterizar a cirurgia estética como produto de consumo, no âmbito de uma interpretação conforme o princípio pro consumidor, com as consequências jurídicas de tal postura. Para isso, a relação jurídica que surge entre o cirurgião estético e seu paciente será analisada para depois verificar se esta se encaixa no estatuto do consumidor; por último, serão identificadas as consequências práticas de incluir as obrigações desse contrato dentro do direito do consumidor e, assim, elucidar a responsabilidade médica em virtude dos danos causados a um paciente por esse tipo de procedimento.

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