19 38 
Home Page  

  • SciELO

  • Google
  • SciELO
  • Google


Opinión Jurídica

 ISSN 1692-2530 ISSN 2248-4078

PIRES MARQUES, Clarice Gonçalves. Colonialidade e feminicídio: superação do “ego conquiro” como desafio ao Direito. []. , 19, 38, pp.201-226. ISSN 1692-2530.  https://doi.org/10.22395/ojum.v19n38a10.

^a

O presente estudo pretendeu identificar em que medida a colonialidade, no que diz respeito à ética/não ética de guerra, contribui para o fracasso na redução do feminicídio no país. Analisou-se também o perfil do tipo de feminicídio predominante no Brasil, qual seja o feminicídio doméstico ou íntimo. Verificouse que há carência de articulação entre o sistema de registro de óbitos e a caracterização desse tipo de crime a fim de evitar a invisibilidade e subnotificação dos casos de assassinatos de mulheres que possam ser confundidos com casos de mortes não ocasionadas em razão do gênero. Notou-se que as estratégias de dominação/guerra e violência repercutem até a atualidade por meio da colonialidade/colonialidade do Direito, e mantêm as desigualdades de poder entre os gêneros e mesmo com um sistema protetivo formado pela Lei 11.340/2006 e Lei 13.104/2015, não houve redução do genocídio feminino. A proposta metodológica é a dos Estudos Decoloniais, que compreende criticamente o objeto de estudo, bem como se vale da técnica de pesquisa bibliográfica e documental.

^lpt^a

El presente estudio tuvo como objetivo identificar en qué medida la colonialidad, con respecto a la ética/no ética de la guerra, contribuye al fracaso para reducir el feminicidio en el país. También se analizó el perfil del tipo de feminicidio predominante en Brasil, como el feminicidio doméstico o íntimo. Se encontró que hubo una falta de articulación entre el sistema de registro de muertes y la caracterización de este tipo de delito para evitar la invisibilidad en la denuncia de casos de asesinatos de mujeres que podrían confundirse con casos de muertes no causadas por género. Se observó que las estrategias de dominación/guerra y violencia se reflejan hasta la actualidad por medio de la colonialidad/colonialidad del Derecho, y mantiene las desigualdades de poder entre los géneros, incluso con un sistema de protección formado por la Ley 11.340/2006 y la Ley 13.104/2015, no hubo reducción en el genocidio femenino. La propuesta metodológica es la de los Estudios Decoloniales, que abarca críticamente el objeto de estudio, así como el uso de la técnica de investigación bibliográfica y documental.

^les^a

The present study aimed to identify the extent to which coloniality, concerning ethics/non-ethics of war, contributes to the failure to reduce feminicide in the country. The profile of the predominant type of femicide in Brazil, such as domestic or intimate femicide, was also analyzed. It was found that there was a lack of articulation between the death registration system and the characterization of this type of crime in order to avoid the invisibility and underreporting of cases of women’s murder that could be confused with cases of deaths not caused by gender. It was noted that the strategies of domination/war and violence reflect up to nowadays through coloniality/ coloniality of the Law, and maintain inequalities of power between the genders and even when they count on a protective system formed by Law 11.340/2006 and Law 13.104/2015, there was no reduction in female genocide. The methodological proposal is that of the Decolonial Studies, which comprehend critically the object of study, as well as use the technique of bibliographic and documentary research.

^len

: .

        · | | |     ·     · ( pdf )