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Opinión Jurídica

 ISSN 1692-2530 ISSN 2248-4078

AFARIAN, Jorge Rubén. Personería gremial y conflicto colectivo en Argentina: la experiencia de los Metrodelegados (2015-2019). []. , 20, 41, pp.275-295.   11--2021. ISSN 1692-2530.  https://doi.org/10.22395/ojum.v20n41a10.

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En el presente artículo analizaremos las correlaciones, imbricaciones y desconexiones entre el ámbito jurídico y el conflicto en los reclamos sobre condiciones de trabajo, concretamente a través de la experiencia de la solicitud de personería gremial por parte de los Metrodelegados del subterráneo de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. A partir de la historia particular del gremio, se indagará el grado de influencia del conflicto colectivo en la adquisición de derechos laborales y se señalará el rol que adoptan las normas en aquel proceso.

Realizaremos un breve recorrido por la historia del sindicato y la normativa aplicable a las relaciones colectivas a partir de un análisis cualitativo que incluye notas periodísticas, normas, declaraciones de referentes del gremio y registros etnográficos de actos públicos convocados por el sindicato. Por último, tomaremos el caso específico del asbesto hallado en las formaciones del subte a principios de 2018, mineral de alta toxicidad y perjudicial para la salud de los trabajadores y usuarios. Recurriremos a este caso a modo de experiencia testigo de la problemática entre el campo jurídico y el conflicto colectivo de trabajo. Una de las principales conclusiones a las que arribamos es que, en este caso, el conflicto constituye una herramienta esencial para la obtención de derechos laborales, más allá de contar o no con la personería gremial. Sin perjuicio de ello, se apela y utiliza la normativa para afianzar el poder "real", en los hechos, que posee el sindicato de subterráneo.

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In this article, we will analyze the correlations, overlaps and disconnections between the legal field and the conflict in claims about working conditions, specifically through the experience of the application for union status by the Metrodelegates of the subway of the autonomous city of Buenos Aires. From the particular history of the union, we will investigate the degree of influence of the collective conflict in the acquisition of labor rights, pointing out the role that the rules adopt in that process.

We will make a brief journey through the history of the union and the regulations applicable to collective relations, based on a qualitative analysis that includes journalistic notes, regulations, statements from leaders of the union and ethnographic records of public events called by the union. Finally, we will take the specific case of asbestos found in the subway formations in early 2018, a highly toxic mineral that is harmful to the health of workers and users. We will use this case as a witness experience of the problems between the legal field and the collective labor conflict. One of the main conclusions we reached is that, in this case, the conflict constitutes an essential tool for obtaining labor rights, regardless of whether or not it has union status. Without prejudice to this, the regulations are appealed and used to consolidate that "real" power, in fact, that it possesses in the underground union.

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Neste artigo vamos analisar as correlações, sobreposições e desconexões entre a esfera jurídica e o conflito nas reivindicações sobre as condições de trabalho, especificamente através da experiência da candidatura à filiação sindical pelos Metrodelegados do Metro da Cidade Autónoma de Buenos Aires. A partir da história particular do sindicato, será investigado o grau de influência do conflito colectivo na aquisição de direitos laborais e será apontado o papel adoptado pelas regras nesse processo.

Faremos um breve passeio pela história do sindicato e pelos regulamentos aplicáveis às relações colectivas a partir de uma análise qualitativa que inclui notas jornalísticas, regras, declarações de dirigentes sindicais e registos etnográficos de eventos públicos convocados pelo sindicato. Finalmente, tomaremos o caso específico do amianto encontrado nos comboios do metro no início de 2018, um mineral altamente tóxico que é prejudicial para a saúde dos trabalhadores e utilizadores. Recorreremos a este caso como testemunha da experiência da problemática entre o campo jurídico e o conflito colectivo de trabalho. Uma das principais conclusões a que chegámos é que, neste caso, o conflito é um instrumento essencial para a obtenção de direitos laborais, independentemente de terem ou não filiação sindical. Sem prejuízo disso, os regulamentos são apelados e utilizados para reforçar o poder "real", de facto, que o sindicato do metro tem.

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