Introdução e Objetivo:

Os canais mandibulares são estruturas anatômicas que se estendem desde o forame mandibular até o forame mentoniano e em seu interior localizam-se o nervo, artéria e veia alveolar inferior. Verificar a topografia anatômica de terceiros molares em relação aos seus respectivos canais mandibulares através de Tomografias Computadorizadas de um banco de dados.

Materiais e métodos:

Exames de 48 pacientes com terceiros molares bilaterais foram obtidos por um aparelho de Tomografia Computadorizada Helicoidal Multislice, General Eletric® do banco de dados de uma clínica privada de Teresina-PI e analisados.

Resultados:

Para os terceiros molares inclusos, a distância nula em relação ao canal mandibular foi a mais prevalente (59,68%), enquanto que a posição das raízes apresentou-se na maioria dos casos superior (53,13%) e vestibular (45,3%) em relação ao canal mandibular. Este se encontrava geralmente próximo à cortical lingual (79,17%).

Conclusão:

Houve maior prevalência de distância nula dos ápices radiculares ao canal quando os terceiros molares encontravam-se inclusos (maioria mesioangulados) e, superior ao canal quando estavam erupcionados. No sentido vertical, os ápices radiculares encontravam-se mais frequentemente na posição superior ao canal. Já no aspecto horizontal, os ápices radiculares estavam mais vestibulares ao canal mandibular. E este se encontrava frequentemente próximo à cortical lingual.

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