Objetivo:

este artigo tem como propósito estudar comparativamente as legislações educativas espanhola e chilena (1970-2016) no âmbito da formação cidadã, com a finalidade de analisar os projetos da sociedade do futuro que se abordam, assim como suas principais características.

Originalidade/contribuição:

considera-se relevante este dado da discussão das análises propostas, devido, em primeiro lugar, à natureza do trabalho e, em segundo lugar, à pertinência das questões desenvolvidas nos conceitos e critérios tradicionalmente utilizados na educação e, especificamente, em matéria de formação cidadã (cidadania, participação, política, etc.).

Método:

o trabalho foi de natureza qualitativa, seguindo uma pesquisa documental (leis educacionais) e também teórico-conceitual, com a finalidade de criar novos debates com respeito às problemáticas que giram em torno da formação cidadã em perspectiva prospectiva.

Estratégias/coleta de dados:

as estratégias de coleta de dados da literatura especializada (problema educativo), assim como de uma revisão de perspectivas teóricas críticas (problema político) para abordar os planos específicos de formação cidadã, os esforços concretos acerca de que tipo de perfil (ideal) de cidadania se pretende construir. Como veremos neste artigo, referidos planos e projetos estarão delimitados, em grande medida, por critérios supranacionais (contexto da problemática).

Conclusões:

Tudo parece apontar para um plano por conservar “velhos” conceitos como modernidade e progresso, considerando um autêntico revival na forma de “hipermodernidade” sujeita a novas regras (econômicas) do progresso no marco da formação cidadã (educação).

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