Objetivo/contexto:

este artigo analisa as experiências de liberdade e igualdade das mulheres ex-combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), os conflitos e as contradições atreladas ao exercício da sua autonomia e decisões.

Metodologia:

desenvolveu-se pesquisa qualitativa, baseada em entrevistas semiestruturadas e técnicas interativas.

Conclusões:

o texto se fundamenta na teoria feminista que têm reivindicado os princípios de liberdade e igualdade como alicerce da cidadania e da democracia. Os resultados analisam as decisões ou as imposições vivenciadas pelas mulheres antes da sua militância no grupo armado e durante ela, bem como no atual processo de reincorporação, salientando que, nas suas trajetórias vitais, expressam diferentes respostas à dominação, perpassando pela resistência, pela naturalização de ordens hierárquicas e pela subversão.

Originalidade:

o artigo contribui para a conceitualização dos termos de maneira experiencial, oferecendo potencialidades para que as mulheres tenham avanços na sua agência, na autonomia e na transgressão de ordens de dominação.