Objetivo/contexto:

o objetivo deste artigo é analisar e determinar as causas que influenciam o executivo ao nomear mulheres para chefiar os gabinetes ministeriais.

Metodologia:

para esta pesquisa, seguimos a literatura que identificou variáveis de oferta, demanda e disseminação ao apontar os fatores que afetam a chegada das mulheres aos armários, e testamos variáveis de todos os grupos. Comparamos Equador e Colômbia de 1978 a 2018, utilizando um banco de dados não publicado (N = 312), com uma medição trimestral. Desenvolvemos nossa análise com uma regressão múltipla dos mínimos quadrados comuns e erros robustos.

Conclusões:

mostramos as flutuações na representação das mulheres nos ministérios em ambos os países ao longo do período estudado, sendo o tempo um elemento que favorece a presença de mulheres nos gabinetes. Então percebemos que mais mulheres com formação universitária, assim como em diferentes arenas políticas, são as variáveis que têm uma influência positiva quando se observa mais mulheres em gabinetes.

Originalidade:

a pesquisa sobre este tema tem aumentado, mas geralmente se concentra em estudos de casos, ou realizando análises multiníveis. Além disso, o trabalho comparativo faz medições anuais, considerando a falta de disponibilidade de dados. Este trabalho compensa no estado da literatura sobre as mulheres nos ministérios, comparando dois países similares em termos de desenho institucional, e com variações importantes nas variáveis independentes testadas.