SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.51 issue1Extracción y cuantificación de ácido oxálico en hojas de especies vegetales utilizadas en el tratamiento de enfermedades crónicas no transmisiblesIn vitro transdermal drug permeation tests: a regulatory scenario evaluation author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • On index processCited by Google
  • Have no similar articlesSimilars in SciELO
  • On index processSimilars in Google

Share


Revista Colombiana de Ciencias Químico - Farmacéuticas

Print version ISSN 0034-7418On-line version ISSN 1909-6356

Abstract

DE CASTRO FARIA, Filipe et al. Triagem fitoquímica e avaliação do potencial tóxico do extrato etanólico e frações de Ageratum fastigiatum. Rev. colomb. cienc. quim. farm. [online]. 2022, vol.51, n.1, pp.26-40.  Epub Mar 29, 2023. ISSN 0034-7418.  https://doi.org/10.15446/rcciquifa.v51n1.94145.

Introdução:

Os extratos etanólico e hidroalcoólico de Ageratum fastigiatum são usados na medicina popular como agentes antiinflamatório e analgésico.

Objetivo:

Avalidar quanto à sua toxicidade em Artemia salina e nas células do tecido conjuntivo de camundongos (L929).

Metodologia:

O extrato foi particionado e suas fases hexânica, diclorometânica e hidroalcoólica foram submetidas ao mesmo teste. A triagem fitoquímica das fases do extrato foi realizada por meio de testes visando a detecção de classes de metabólitos secundários e GC-MS.

Resultados:

Em relação a A. salina, a fase hidroalcoólica apresentou a maior toxicidade (CL50, 1,33 mg/mL) e o extrato etanólico bruto foi o menos tóxico (CL50_ 4,81 mg/mL). No ensaio de células L929, a fase de diclorometânica foi a mais tóxica (95,48% de redução na viabilidade celular; LC50, 11,39 µg/mL), enquanto a fase hidroalcoólica foi a menos tóxica (porcentagem de morte celular, 55,67-19,38 %; LC50, 174,20 µg/mL). O estudo fitoquímico indicou a provável presença de alcalóides, cumarinas, saponinas, triterpenos/ esteróides e taninos. A análise por GC-MS identificou a presença de terpenóides e um derivado de licopsamina (alcalóide pirrolizidínico).

Conclusão:

Esses resultados sugerem que o extrato etanólico de A. fastigiatum possui constituintes (ou seja, compostos fenólicos) que corroboram seu uso na medicina popular como agente antiinflamatório. No entanto, a toxicidade detectada e a presença da 3'-acetil licopsamina (um marcador quimiotaxonômico do gênero, que é hepatotóxico) indicam que essa planta medicinal deve ser usada com cautela.

Keywords : Artemia salina; citotoxicidade; planta medicinal; produto natural.

        · abstract in English | Spanish     · text in English     · English ( pdf )