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ORINOQUIA

On-line version ISSN 0121-3709

Orinoquia vol.16 no.2 Meta July/Dec. 2012

 

EDITORIAL

Uma visâo ao manejo ambiental sustentável na regiâo da Orinoquia

Marco A. Torres e Miguel Venegas

Hoje vemos a Orinoquia colombiana como aquela regiâo que o país tem começado a olhar de novo como polo econômico e fornecedor das "locomotoras do desenvolvimento" propostas pelo atual governo. Toda esta estrutura econômica montada sobre a Orinoquia tem trazido uma serie de mudanças positivas e negativas nos setores econômicos, sociais e ambientais, sobre os quais a academia regional deve orientar o roteiro, para que tenha um verdadeiro desenvolvimento regional, onde o homem, a natureza e a sociedade, integrem-se sob os modelos da sustentabilidade.

Nessa ordem de ideias, as transformações acontecem nâo só no setor rural, porém, também nas cidades e outros centros de populaçâo da regiâo que estâo mudando de forma rápida e caótica, para se adaptar ao tipo de desenvolvimento proposto. Se ha esquecido que na Orinoquia, tem uma cidade, muitas cidades e pequenas vilas; umas mais planejadas, que outras, possivelmente todas sonhadas e construídas como replicas da babel bíblica, ao desejo de quem com sua experiência de vida e a suas ideologias, simultaneamente apropria-se de um lugar, física e simbolicamente, para morar nesse espaço e também para oferecer moradia aos seus mundos, ao seu universo. Porém, é indispensável para este para este território, que perante as mudanças, nâo cair nas modas, nem desenhos supérfluos, na acelerada carreira do "capital inquieto" que necessita de novas inversões em urbanismos gigantescos, sem repensar a cidade para que o quadro imaginado possa ser construído respondendo efetivamente aos sonhos, interesses e anseios dos seus moradores.

Por isto, e diante das novas olhadas que aparecem sobre as cidades regionais, como Villavicencio, com novas visões de ordenamento territorial, é necessário indicar que os planos de desenvolvimento urbano devem gerar-se como guia com a qual o governo da cidade assume o desafio de reconhecer o espaço nas todas suas dimensões, por exemplo, a ecossistêmica, a socioeconômica, a politica e a cultural, de tal sorte que viver no local seja um fato de placidez e felicidade. O anterior obriga a necessidade de uma visâo integral e nâo setorial na qual esteja incluída a sustentabilidade, a equidade e a complementariedade. Impõe-se por tanto, aproveitando as tecnologias de ponta, uma nova cartografia que de conta de todos os constituintes atuantes e determinantes do tecido social no território; a visâo desde um mapa liso, e uma visâo lisa; tem que ver a cidade em terceira dimensâo, como um espaço dinâmico. Só, assim superamos a geografia da desigualdade. Junto a essa visâo técnica, é importante abordar as novas epistemologias para o desenvolvimento urbano e para a construçâo de cidade; apropriaçâo por parte das comunidades dos elementos técnicos e políticos da gestâo local, de tal forma, que esteja garantida a participaçâo dos cidadâos no desenho das politicas sobre os destinos da cidade, na sua implementaçâo e execuçâo satisfatória. a cima de Boa Vista.