Abstract

BALLEN RODRIGUEZ, Juan Sebastián. A linguagem das coisas desconhecidas. Hallazgos [online]. 2015, vol.12, n.23, pp.167-189. ISSN 1794-3841.  https://doi.org/10.15332/s1794-3841.2015.0023.008.

Na história da antropologia filosófica nenhuma outra questão tem dimensionado o caráter problemático e paradoxal que emerge da questão do que significa ser homem. As linhas de fuga aqui propostas são leituras complementarias às apresentadas pela tradição metafísica (Aristóteles, Santo Tomás e Heidegger), estruturalista (Lévi-Strauss e Foucault) e cultural (Protágoras de Abdera e Nietzsche). Inscreve-se na tradição da filosofia transcendental, mas acentuando a ênfase numa obra pouco explorada a partir de um olhar antropológico, que originalmente parte de uma preocupação estética. A terceira crítica kantiana é o "terreno fértil" sob o qual se projetarão as bases de uma aposta teórica que chamei de antropologia simbólica, proposta cuja caixa de ressonância evocara a tradição da Antropologia filosófica. Introdução a uma Filosofia da Cultura (1944), do neokantiano Ernst Cassirer, e desde a América Latina, numa perspectiva atual, com as investigações conduzidas pelo filósofo mexicano Maurício Beuchot, particularmente sua proposta provocadora de uma hermenêutica analógica, e que neste primeiro estudo serão avaliados a partir de um livro discente e profundo titulado Hermenêutica, analogia e símbolo (2004).

Keywords : Linguagem; antropologia filosófica; juízo estético; símbolo; analogia.

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