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Literatura: Teoría, Historia, Crítica
Print version ISSN 0123-5931
Abstract
PILSHCHIKOV, Igor. Formalismo quantitativo "velho" e "novo" (O Círculo Linguístico de Moscou e o Laboratório Literário de Stanford). Lit. teor. hist. crit. [online]. 2022, vol.24, n.1, pp.265-295. Epub Mar 09, 2022. ISSN 0123-5931. https://doi.org/10.15446/lthc.v24n1.98440.
Este artigo aborda a teoria formalista russa a partir da perspectiva das humanidades digitais. Em 2011, Franco Moretti e seus coautores chamaram seu método de pesquisa de "formalismo quantitativo", em contraste com o formalismo russo que, em sua opinião, era qualitativo. Certamente, a análise estrutural e funcional do texto poético, que os próprios formalistas chamaram de "morfológico", é o núcleo do programa formalista, e pode, com efeito, ser considerado "qualitativo". No entanto, a tese de que o formalismo quantitativo é novidade é apenas parcialmente verdadeira. Para demonstrar isso, vamos nos concentrar nas abordagens da poética quantitativa desenvolvidas por dois membros do Círculo Linguístico de Moscou, Boris Tomachévski e Boris Yarjó. Será dada ênfase particular ao fato de que Yarjó inventou o que mais tarde foi chamado de "leitura distante". A comparação entre os dois formalismos quantitativos não é apenas de importância historiográfica, mas também de valor metodológico, pois revela muitas ideias que serão úteis para as humanidades digitais contemporâneas.
Keywords : Boris Tomachévski; Boris Yarjó; formalismo russo; Franco Moretti; leitura distante; métodos quantitativos.