Objetivo:

O objetivo foi analisar a relação entre consumo de álcool e perda auditiva em mulheres entre 20 e 40 anos.

Metodologia:

Foi realizado um estudo transversal não experimental em que 30 consumidoras femininas e não o álcool foram divididas em 3 grupos: abstêmios G1, consumidores G2 de 40-59 gramas e consumidores G3> 60 gramas de álcool por dia. Testes auditivos foram realizados: audiometria, discriminação de palavras e potencial evocado auditivo de tronco encefálico. O teste não paramétrico de Mann-Whitney U foi utilizado para a análise estatística.

Resultados:

Na orelha direita, há diferenças significativas nas frequências médias e discriminação de palavras entre os grupos 1 e 2 (p = 0,045 e 0,010, respectivamente). Na orelha esquerda, há diferenças significativas nas freqüências agudas entre os grupos 1 versus 3, nas latências interpicos das ondas iii-v entre os grupos 1 versus 2 (p = 0,003) e os grupos 2 versus 3 (p = 0,005) a 80dB; nas latências interpicos i-iii e iii-v entre os grupos 1 versus 2 (p = 0,039) a 60 dB e na discriminação de palavras entre os grupos 1 versus 2 (p = 0,009) e 1 versus 3 (p = 0,013).

Conclusões:

Há uma perda auditiva relacionada ao consumo diário de 40 gramas de álcool, sendo que a orelha mais afetou a esquerda nas freqüências média e aguda, afetando a cóclea e o tronco cerebral.

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