Objetivos.

Medir o efeito da terapia de estimulação auditiva, táctil, visual e vestibular na sucção eficaz, o modo de alimentação, o peso, tamanho e perímetro cefálico dos neonatos a término.

Métodos.

Ensaio aleatório cego, com uma mostra de 107 díade mãe-filho. Os critérios de inclusão foram mães de primeira viagem saudáveis e bebês a término sem condições patológicas conhecidas, com peso entre 2500 e 4000 gramas e indicação de lactância materna exclusiva ou predominante. No grupo experimental as mães receberam treinamento na terapia de estimulação auditiva, táctil, visual e vestibular e a aplicaram desde o nascimento (primeiras 24 horas de vida) até o final do seguimento; o grupo de controle recebeu somente a atenção padrão que incluiu a educação sobre os sinais de alarme e as indicações básicas sobre a lactância materna. Se mediu a eficácia da sucção, o tipo de alimentação e o crescimento neonatal na 2ª semana e na 5ª semana.

Resultados.

Os bebês do grupo experimental comparados com o grupo de controle beberam 2.02 cc mais leite humana num minuto de lactância efetiva (p=0.002) na segunda semana e 5.51 cc mais na quinta semana (p<0.0001); as mães registraram uma maior aderência à lactância às 5 semanas (p=0.025) e os bebês ganharam mais peso: 8.35 gramas/dia (p=0.009) e 4.19 gramas/dia (p=0.008). O perímetro cefálico não apresentou diferenças entre grupos, enquanto a diferença no tamanho foi estatisticamente significativa na 5ª semana (p=0.025).

Conclusão.

A terapia de estimulação auditiva, táctil, visual e vestibular tem um efeito positivo na saúde neonatal, promove a sucção eficaz, a lactância materna exclusiva, atenua a perda de peso e melhora o crescimento neonatal.

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