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Revista de Salud Pública
Print version ISSN 0124-0064
Abstract
ANTONIO DE SA, Clodoaldo et al. Obesidade, condição socioeconômica e hipertensão arterial no Extremo Oeste de Santa Catarina. Rev. salud pública [online]. 2014, vol.16, n.2, pp.184-194. ISSN 0124-0064. https://doi.org/10.15446/rsap.v16n2.39536.
Objetivo Avaliar a relação entre obesidade, condição socioeconômica e hipertensão arterial (HA) em voluntários de ambos os sexos residentes na região Extremo Oeste de Santa Catarina, Brasil. Materiais e Métodos Participaram do estudo 955 voluntários, sendo 31 % do sexo masculino (idade: 51,0±1,80 anos; Peso: 78,4±13,6 kg) e 69 % do sexo feminino (idade: 50,0±12,5 anos; Peso: 69,8±13,3kg). Foram considerados hipertensos os indivíduos com pressão arterial sistólica ≥140 mm Hg e/ou pressão arterial diastólica ≥90mmHg e, obesos, os que apresentaram IMC ≥ 30 kg/m2. Resultados A prevalência de hipertensão na amostra analisada foi de 35,13 % entre os homens e de 29,4 % entre as mulheres. O percentual de homens com PA classificada como limítrofe também foi maior que o de mulheres (20,9 contra 16,7 %). Entre as mulheres com sobrepeso e obesidade, as hipertensas corresponderam a 25,7 % e 48,3%, respectivamente. Entre os homens esses percentuais foram bastante superiores ao sexo feminino (34,6 e 56,9 %, respectivamente). A distribuição de hipertensos em função condição socioeconômica apresentou maior variação entre as mulheres (zero, 27,46 e 37,33 %, respectivamente) do que entre os homens (30,4; 36,2 e 30,1 %, respectivamente). Conclusão Os resultados do presente estudo trazem indícios consistentes da associação entre obesidade e HA. Embora este fato seja conhecido, o que deve ser levado em consideração é que a presença de HA entre as categorias de IMC normal, sobrepeso e obeso diferiram substancialmente entre os sexos.
Keywords : Hipertensão; obesidade; classe social.