Objetivo:

avaliar as vivências da sexualidade e sua correlação com a fragilidade entre idosos.

Materiais e métodos:

estudo seccional realizado com 250 idosos residentes no Nordeste do Brasil. Os idosos responderam a três instrumentos para a obtenção dos dados biossociodemográfico, da sexualidade e da fragilidade. A análise foi realizada com a correlação de Spearman, teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis com intervalo de confiança de 95 %.

Resultados:

o ato sexual se correlacionou negativamente à redução da força (p = -0,263; p < 0,001) e da velocidade de caminhada (p = -0,201; p = 0,001) e positivamente à fadiga relatada (p = 0,149; p = 0,018). As relações afetivas se correlacionaram negativamente à redução da força (p = -0,254; p < 0,001) e da velocidade de caminhada (p = -0,207; p = 0,001) e positivamente à fadiga relatada (p = 0,207; p = 0,001). Por fim, as adversidades física e social se correlacionaram positivamente à redução da força (p = 0,279; p < 0,001), à redução da velocidade de caminhada (p = 0,261; p < 0,001) e à baixa atividade física (p = 0,140; p = 0,034), além de se correlacionar negativamente com a fadiga relatada (p = -0,171; p = 0,009).

Conclusões:

constatou-se que a sexualidade dos idosos é vivenciada de melhor forma nas relações afetivas e correlações positivas e negativas de fraca magnitude entre a sexualidade e a fragilidade.

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