Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Revista de Salud Pública
versión impresa ISSN 0124-0064
Resumen
NASCIMENTO, Ellany Gurgel Cosme do; FERNANDES CAVALCANTI, Marília Abrantes y ALCHIERI, João Carlos. Adhesión al uso del condón: Comportamiento real en el noreste de Brasil. Rev. salud pública [online]. 2017, vol.19, n.1, pp.39-44. ISSN 0124-0064. https://doi.org/10.15446/rsap.v19n1.44544.
Objetivo
Objetivou-se investigar os elementos socioeconômicos, demográficos e culturais que interferem na adesão ao uso da camisinha em população aberta.
Métodos
Realizou-se estudo transversal, com abordagem quantitativa, através de inquérito domiciliar de natureza explicativa, no município de Caraúbas, mesorregião oeste potiguar, com 3 482 indivíduos maiores de 18 anos. Foi aplicado questionário em formato Likert, por agentes comunitários de saúde, em ambiente domiciliar. Realizou-se estatística descritiva, seguida de análises univariada e bivariada, com uso do teste de Qui-quadrado.
Resultados
Os grupos mais receptivos ao uso do condom dizem respeito às faixas etárias mais precoces, indivíduos do sexo masculino, participantes que não declararam estar em relacionamento estável e aqueles com grau de instrução mais elevado. A associação entre renda e adoção da camisinha revelou que os estratos mais abastados representaram menor adoção do preservativo. Os motivos levantados no estudo para o abandono do preservativo foram a preferência por outro método anticoncepcional e a confiança no parceiro e a principal justificativa declarada para sua utilização foi a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Discussão
Entretanto, concluiu-se que a adesão à camisinha foi frágil em quaisquer dos grupos considerados e que a popularização do método deve perpassar por medidas de efetivação individuais e coletivas que considerem o uso da dupla finalidade do condom, pela ampliação das informações através de educação sexual formalizada e indistinta e pela superação dos conflitos de gênero.
Palabras clave : Preservativos; doenças sexualmente transmissíveis; sexo seguro (fonte: DeCS, BIREME).