SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.40 número1Reenmarcando la producción social de memoria: la experiencia de docentes y estudiantes en dos colegios de BogotáPreservar, recuperar, ocupar. Controversias memoriales en torno a la ex-ESMA (1998-2013) índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Revista Colombiana de Sociología

versión impresa ISSN 0120-159X

Resumen

JUAREZ-SALAZAR, Edgar Miguel. Memória e significado social: a burocracia e arquivo histórico sobre a Guerra Suja no México. Rev. colomb. soc. [online]. 2017, vol.40, n.1, pp.83-100. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v40n1.61954.

A história sobre a guerra suja no México é transcendental para entender o desen volvimento das políticas de extermínio do Estado e os ecos posteriores dos mecanismos de coerção do Governo mexicano. Este artigo reflete sobre os usos da memória e a ins titucionalização desta pelo Estado para submeter, de maneira paralela, os arquivos a um sistemático desaparecimento. Com o apoio da burocracia, as políticas sobre os registros da guerra suja se debatem entre um constante esforço por limitar e condenar a memória ao esquecimento, situação que permite novas manifestações do acontecimento, a partir da revisão das formas institucionais às quais a memória é reduzida, com o que se questionam as possibilidades que ela outorga para pensar os movimentos guerrilheiros subversivos. As políticas de Estado que estabelecem o arquivo são elementos de configuração histórica e social, delimitados mediante o público e o privado, que instituem um sentido como pon to político nodal da memória; é a partir das leis, da unificação e da aplicação destas e de sua consequente burocracia, que são determinados os referenciais da memória. Contudo, esta, ao ser um elemento que se estrutura pela linguagem em si, não pode ser completa mente fixada num ponto de interpretação, pois foge dos desígnios de sentido outorgados pelas leis: a memória se reinventa a cada reinterpretação quando se analisa o arquivo. Es ses elementos se estruturam com base na noção de uma memória contida no outro como campo de contenção dos significantes, e, em consequência, as novas reinterpretações da memória devem eludir uma função de significação única, para abrir caminho a novas vias e possibilidades de usá-la na história e na construção social de sentido.

Palabras clave : arquivo; burocracia; guerra suja; institucionalizafao; memória..

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )