Introdução:

O alarme global sobre a pandemia covid-19 afetou não apenas a saúde física, mas também a saúde mental de toda a população, incluindo jovens estudantes universitários.

Objetivo:

Caracterizar a presença de ansiedade (Ansiedade do Estado-AE e Ansiedade Traço-AR) em alunos de uma Universidade Estadual do Caribe colombiano em situação de confinamento obrigatório por covid-19.

Método:

pesquisa quantitativa do tipo descritivo e delineamento transversal, com amostragem intencional. Participaram 371 alunos das seis Faculdades da universidade participante, homens e mulheres, com idade mínima de 16 e máxima de 33 anos, M de 18,3 anos e DT de 2,1 anos. Os alunos responderam ao STAI Questionnaire (State Trait Anxiety Inventory), por meio da plataforma Google Forms, que foi enviado a 1200 alunos por e-mail, durante o mês de maio de 2020. Os dados foram processados por meio do SPSSv21, fez análise descritiva por grupos e Odds Ratio (OR).

Resultados:

Foram encontrados níveis ligeiramente mais elevados de ansiedade na AE e na AR em homens da categoria muito alta, tanto para adolescentes como para adultos. Na categoria alta, a AE era mais elevada nas fêmeas na faixa etária dos 19+, e na faixa etária dos 16-18, a RA era ligeiramente mais elevada nas fêmeas. Do mesmo modo, as fêmeas adolescentes têm um OR 2,2 vezes mais AE que os adultos, representando um risco para a sua saúde.

Conclusões:

Os universitários apresentam níveis elevados de ansiedade, ligeiramente superiores nos adolescentes do que nos adultos, o que põe em risco a sua saúde mental, pelo que são sugeridas medidas de intervenção da psicologia da saúde para efeitos de prevenção e acompanhamento avanços por meio de novas pesquisas.

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