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Revista Ciencias de la Salud
versión impresa ISSN 1692-7273versión On-line ISSN 2145-4507
Resumen
CAYCEDO B, Martha L.; HERRERA, Sandra y OFFIR JIMENEZ, Karim. Descrição dos fatores de risco para recaída em pacientes com diagnóstico de transtorno mental. Rev. Cienc. Salud [online]. 2011, vol.9, n.2, pp.141-158. ISSN 1692-7273.
Objetivo: O objetivo do presente artigo é socializar os resultados da pesquisa realizada em relação à descrição da população atendida em instituições de saúde mental que têm recaídas por enfermidade mental, assim como o processo de identificação dos fatores de risco em pacientes diagnosticados com transtorno mental severo que apresentam recaídas. Para esta finalidade realizou-se um estudo descritivo exploratório multicêntrico, multietápico e epidemiológico em pacientes hospitalizados nas instituições de saúde mental da Ordem Hospitalaria San Juan de Dios (OHSJD) que apresentam recaídas com diagnóstico de transtorno mental severo. Este estudo surge a partir de um trabalho em rede dos profissionais de psicologia da OHSJD no nível nacional. Materiais e métodos: A amostra populacional foi de 1005 pacientes com diagnósticos de transtornos mentais severos, que tivessem apresentado recaídas durante o último ano. No estudo, realizou-se em primeira instância a caracterização da população em geral e depois por centros, tendo em conta similitudes e diferenças encontradas de acordo às variáveis clínicas e sociodemográficas. Resultados: Os fatores de risco importantes para recaídas em pacientes diagnosticados com transtornos mentais severos encontrados foram: a idade entre os 38 e 58 anos, sexo feminino, solteiras, bacharéis, desempregadas, com prevalência do diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, número de ingressos entre 2 e 10, número de medicamentos no seu egresso 2 a 6, com dificuldades severas na relação com os outros, com dificuldades na aderência ao tratamento. Além disso, encontrou-se que estes pacientes requerem de um cuidador e que o número de intervenções psicológicas recebidas é limitado, e se identificou como o sistema de crenças influi à frente da enfermidade e na pobre aderência ao tratamento. Conclusões: Estes resultados assinalam que se requere o desenho de estratégias de intervenção em equipe terapêutica que vão desde a avaliação em equipe (inicio), definição de planos de ação terapêutica (durante) e o seguimento após hospitalização (egresso). Existe uma pobre rede de apoio e limitada aderência ao tratamento integral.
Palabras clave : Recorrência; hospitalização; enfermidade mental.