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Franciscanum. Revista de las Ciencias del Espíritu
versión impresa ISSN 0120-1468
Resumen
GRENZER, Matthias y SANTOS DANTAS, José Ancelmo. Moisés e os discípulos de Jesus não falam por si (Ex 4,12; Mc 13,11; Mt 10,19; Lc 12,12; Jo 14,26). Franciscanum [online]. 2019, vol.61, n.171, pp.175-191. Epub 06-Ene-2021. ISSN 0120-1468. https://doi.org/10.21500/01201468.4105.
Existem intertextualidades surpreendentes entre as tradições vétero e neotestamentárias. Os autores do Novo Testamento, pois, fizeram questão de ou citar literalmente algo das Sagradas Escrituras de Israel ou, de forma mais livre, fazer alusões a tais tradições. Nesse sentido, a personagem de Moisés e pormenores ligados à sua trajetória e/ou biografia, presentes nas narrativas de Êxodo a Deuteronômio, ganha maior destaque na segunda parte da Bíblia cristã. Justamente isso vale também para um discurso que, segundo a narrativa em Ex 3,1-4,17, o Senhor, Deus de Israel, dirigiu a Moisés, visando à necessidade de o líder profético precisar convencer outros através de suas palavras: «Eu, pois, estarei com tua boca e te instruirei sobre o que deverás falar» (Ex 4,12b-c). Conforme os Evangelhos segundo Marcos, Mateus, Lucas e João, Jesus acolheu tal tradição e esperança religiosa ao instruir seus discípulos (Mc 13,11; Mt 10,19; Lc 12,12; Jo 14,26). A investigação dos pormenores da intertextualidade aquí indicada constitui a tarefa da pesquisa apresentada neste artigo.
Palabras clave : literatura bíblica; intertextualidade; profetas; discípulos; discursos.