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Revista Colombiana de Sociología

versión impresa ISSN 0120-159X

Resumen

FERNANDEZ LABBE, Juan; DIAZ ALLENDES, Vivian; AGUIRRE SANHUEZA, Tatiana  y  CORTINEZ O'RYAN, Valentina. Mulheres colombianas no Chile: discursos e experiência migratória a partir da interseccionalidade. Rev. colomb. soc. [online]. 2020, vol.43, n.1, pp.17-36.  Epub 27-Abr-2020. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v43n1.79075.

Este artigo pesquisa sobre as características da experiência migratória de mulheres colombianas no Chile na década de 2010, com ênfase em suas motivações e na chegada ao Chile, seu processo de inserção no mercado de trabalho e gestão econômica, o âmbito de cuidado e família, e as experiências de discriminação e violência. A análise é realizada com base no conceito de interseccionalidade aplicado à dinâmica das próprias mulheres migrantes, cujo discurso constitui o material empírico. A abordagem da pesquisa é qualitativa, baseada em entrevistas e grupos focais com mulheres migrantes residentes atualmente no Chile, provenientes dos seis países com maior fluxo migratório feminino a esse país na última década (Colômbia, República Dominicana, Bolívia, Peru, Argentina e Venezuela). Em particular, a análise compara as vivências relatadas pelas mulheres colombianas com as de migrantes de outros países latino-americanos, também mulheres imigradas durante a década de 2010. Por um lado, esta pesquisa confirma o apresentado em outros estudos acerca da relevância do fator econômico na decisão de migrar, o fundamental que é a dinâmica familiar para as mulheres (cuidado, maternidade a distância e remessas) e a presença de diversos tipos de preconceito. Por outro, constatam-se achados para o caso específico das colombianas no Chile, relacionados com a fuga da violência de gênero como uma causa importante da migração; a segmentação do trabalho que as isola nos setores de comércio e serviços; em sua maior consciência de direitos e atitude proativa ante os abusos (trabalhistas e não trabalhistas); e a presença de uma pressão discriminadora que as violenta por serem mulheres e migrantes, e que é salientada quando, além disso, são negras. A interseccionalidade opera tornando complexa a compreensão dos processos de discriminação associados com a divisão internacional do trabalho reprodutivo por gênero e com elementos culturais racistas, tendo em vista que os achados apresentados propõem que, no caso do Chile, estes são realizados de forma mais complexa e heterogênea, em concordância com processos de racialização e sexualização.

Descritores: Chile, Colômbia, migrante, mulher.

Palabras clave : Chile; discriminação; interseccionalidade; migração colombiana; mulheres migrantes; racismo.

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