Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
Citado por SciELO
Accesos
Links relacionados
Citado por Google
Similares en SciELO
Similares en Google
Compartir
Persona y Bioética
versión impresa ISSN 0123-3122versión On-line ISSN 2027-5382
Resumen
BASTOS HURTADO, Ana Valentina. Deformação do princípio da autonomia para justificar atos eticamente ilícitos. pers.bioét. [online]. 2022, vol.26, n.1, e2615. Epub 01-Sep-2022. ISSN 0123-3122. https://doi.org/10.5294/pebi.2022.26.1.5.
Ensaio que pretende aprofundar conceitos-chave da ética e da moral para evidenciar a deformação na utilização do princípio da autonomia para avaliar atos eticamente ilícitos, como o aborto. A origem da reflexão está na experiência da autora nas salas de aula onde captou o fracasso dialético no ensino da ética médica: muitos conceitos foram ministrados a partir de uma ideologia global que leva a uma prática clínica baseada em convicções individuais, que se afastam da verdade ética e do filosoficamente demonstrável, e obedece às necessidades “pouco éticas” do mundo atual. Faz-se uma abordagem sobre o que é autonomia; analisa-se se o aborto pode ser qualificado como um ato moral, partindo da realidade biológica do que é um embrião humano. Conclui-se que o aborto é uma prática na qual não pode primar o princípio da autonomia porque não contém uma ação que seja puramente moral: não é possível afirmar que o aborto seja eticamente lícito. A sociedade atual pretende fundamentar legalmente os atos ilícitos antes de averiguar os conceitos que concernem à ética e à filosofia; parte do problema é que esses conteúdos não são ensinados adequadamente no ambiente acadêmico.
Palabras clave : aborto; autonomia; ética médica; embrião de mamíferos; guia de prática clínica.