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Íkala, Revista de Lenguaje y Cultura
versión impresa ISSN 0123-3432
Resumen
LOVON-CUEVA, Marco Antonio y QUISPE-LACMA, Alexandra Paola. Quem tem o direito de dar uma opinião no Peru sobre a política linguística?: uma análise crítica do discurso. Íkala [online]. 2020, vol.25, n.3, pp.733-751. Epub 10-Mayo-2021. ISSN 0123-3432. https://doi.org/10.17533/udea.ikala.v25n03a12.
Em 2007, o projeto da “Lei que regula o uso, preservação, desenvolvimento, recuperação, promoção e difusão das línguas nativas do Peru” gerou uma série de debates e confrontos verbais dentro e fora do parlamento. Entre eles, destacou-se a reunião verbal das ex-congressistas Martha Hildebrandt, oponente do projeto, e Maria Sumire, defensora da aprovação. Hildebrandt, lingüista de profissão, e Sumire, advogada de profissão e reconhecida como indígena, fizeram discursos sobre autodefesa e exclusão. O objetivo deste artigo é analisar os discursos destas congressistas, que determinaram a decisão política de quem tinha o direito de opinar sobre a política lingüística no Peru. Os discursos são estudados a partir da análise crítica do discurso, com foco nas estratégias léxicas e discursivas empregadas pelas congressistas em suas declarações, pois elas revelam suas formas de pensar. Os resultados sugerem que, em ambos os casos, embora em um mais do que no outro, as relações hierárquicas de poder e as práticas sociais discriminatórias são reproduzidas.
Palabras clave : política linguística; análise crítica do discurso; estratégias lexicais; estratégias discursivas; Quechua; castelhano; discriminação lingüistica.