Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Apuntes: Revista de Estudios sobre Patrimonio Cultural - Journal of Cultural Heritage Studies
versión impresa ISSN 1657-9763
Resumen
SEVILLA PEREZ, Ana. A nacionalização incompleta da amazônia equatoriana no século XIX. Visto a partir do mapa de Theodor Wolf (1892). Apuntes [online]. 2013, vol.26, n.1, pp.102-113. ISSN 1657-9763.
Durante o século XIX a cartografia concedeu prestígio científico aos novos Estados Americanos e, ao mesmo tempo, configurou-os como nação. No caso do Equador, o território Amazónico consistiu um enorme desafio aos vários projetos cartográficos que abordaram sua representação dentro do espaço nacional, partindo de distintas suposições epistemológicas e interesses sócio-políticos. O primeiro mapa do Equador, realizado pelo médico Manuel Villavicencio (1858-Quito), além de dar ao país uma imagem de si mesmo, tratou de elaborar uma guia para a tão adiada colonização amazónica. Por outro lado, o geólogo Theodor Wolf plasmou em seu mapa (1892) aspirações mais de ordem científico, que de apropriação territorial. Centrava seu interesse na elaboração de um mapa ajustado aos parâmetros da geografia científica da época. A grande região amazónica aparece dentro de um pequeno quadro e numa escala muito reduzida. O Estado que, ao final do século XIX, requeria de estatística, mapas e conhecimentos para funcionar, auspiciou a cartografia de Wolf, apesar do silêncio em relação à Amazónia porque, contar com um mapeamento científico não somente era importante para a reputação do Equador, mas também necessário para o exercício do poder.
Palabras clave : Nacional de mapas; Equador; Amazonas; cartografia; Theodor Wolf; Mapping-História-Ecuador; Equador amazonas região; Amazonas (Equador)-Histórica Geografia.