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Opinión Jurídica

versión impresa ISSN 1692-2530

Opin. jurid. vol.17 no.34 Medellín jul./dic. 2018

https://doi.org/10.22395/ojum.v17n34a13 

Editorial

Editorial

David Mendieta* 

* Editor


Os últimos anos da segunda década do século XXI mostram uma humanidade em crise. Aos problemas sem resolver -como a guerra, a pobreza, o câmbio climático-, somam-se outros que pareciam resolvidos ou, pelo menos, sobre os quais alcançamos avanços importantes: nos referimos a assuntos como os conflitos nacionalistas, a xenofobia e a luta entre religiões. Diante do tema dos direitos humanos há propostas restritivas, algumas delas já materializadas nos Estados Unidos, na União Europeia, na Polônia, na Turquia, mas também na Venezuela e na Colômbia.

O Estado de direito está em perigo. Os caudilhismos são ameaçados pelos movimentos de extrema direita ou de extrema esquerda. Os discursos populistas ou demagogos golpeiam as bases da institucionalidade. Se as instituições estão em risco, a solução é fortalecer as instituições. Se a democracia está em risco, a saída é mais democracia. Se querem prejudicar nossos direitos humanos, não nos resta outro caminho diferente da reivindicação com afinco.

Nosso papel como pesquisadores, acadêmicos e juristas é pensar e propor melhores sociedades, mas também recusar a injustiça, a inequidade, o abuso de poder e tudo o que pretenda subjugar os direitos humanos e suas garantias. Somos a consciência do povo e não podemos permanecer calados enquanto o Estado de direito é destruído ou manipulado para fins particulares. A razão de ser do conhecimento é o bem comum. A ciência não pode ser neutra quando os valores sobre os quais se sustenta, como a dignidade humana, a liberdade ou o direito à dúvida, pretendem ser cerceados. Daí a importância do ativismo científico que, em áreas do conhecimento como a nossa, é muito mais evidente, pois critica o poderoso e anima o debilitado.

Opinión Jurídica é uma vitrine para que cientistas de toda a América Latina visibilizem suas pesquisas, que não são apenas dados e informações, mas sim uma tentativa de compreender nosso passado e presente, com a intenção de alcançar um futuro melhor.

Colocamos, então, a consideração de nossos leitores, um corpo de artigos provenientes do Brasil, do Chile, da Colômbia e do México, em espanhol, português e inglês. Esperamos contribuir para a construção de uma região melhor.

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