Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Hallazgos
versión impresa ISSN 1794-3841versión On-line ISSN 2422-409X
Resumen
MAZO GONZALEZ, Julio César. O impossível muito além do corpo Branco: sobre amor, política e crítica descolonial. Hallazgos [online]. 2021, vol.18, n.36, pp.103-133. Epub 01-Jul-2021. ISSN 1794-3841. https://doi.org/10.15332/2422409x.5794.
Este artigo tem dois objetivos. Por um lado, trata-se de examinar criticamente as chaves – que podem ser compreendidas como os "privilégios", os excessos, mas também os esgotamentos – do projeto moderno-colonial por meio do que Houria Bouteldja chama de corpo Branco, ou seja, a representação da transformação civilizatória avassaladora do Ocidente, mas também, por outro lado, do essencialismo antissistêmico em que uma boa parte da crítica descolonial caiu. Em segundo lugar, esta análise está enfocada em fazer uma reavaliação crítica e dialógica do amor, sobre a impossibilidade imposta a ele pelo circuito mercantil e os códigos de dominação raciais da supremacia branca. Desta forma, localiza-o no coração de uma renovada revolução descolonial, que vê no antagonismo – o conflito inextinguível que segue em direção à diferença – o único resgate possível da democracia, mas, acima de tudo, de uma verdadeiro e até mesmo paradoxal, aliança entre aqueles que o corpo Branco levou ao limite da opressão e da aparente segmentação. Isso nos faz lembrar, finalmente, que o amor revolucionário é o único que, hoje em dia, ajuda a restaurar a ideia de vontade como um processo essencialmente combativo.
Palabras clave : Amor; Antagonismo; Corpo Branco; Crítica descolonial; Política; Livre arbítrio.