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Memorias: Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe

versión On-line ISSN 1794-8886

Resumen

LACUEVA MUNOZ, Jaime J.; GONZALEZ INOSTROZA, Mario Andrés  y  CAVIERES, Gabriel Mellado. Neoliberalismo e crise: El Mercurio de Valparaíso e a perda do tecido empresarial regional (1981-1983). memorias [online]. 2022, n.46, pp.160-200.  Epub 30-Abr-2022. ISSN 1794-8886.  https://doi.org/10.14482/memor.46.303.6.

A linha editorial do grupo El Mercurio foi definida desde o início do século XX pela defesa do liberalismo econômico como alternativa ao modelo de desenvolvimento baseado na industrialização por substituição de importações. Quando a ditadura de Pinochet aplicou a terapia de choque para reestruturar a economia chilena, os jornais coletivos elogiaram os resultados do chamado "milagre econômico" como uma de suas principais conquistas. No entanto, as políticas neoliberais dos Chicago Boys tiveram um impacto negativo em diferentes setores produtivos, especialmente na região de Valparaíso, que tinha uma longa tradição industrial. A virada veio com a falência da fábrica de açúcar CRAV, uma das principais empresas do país, intimamente ligada a grupos empresariais emergentes e altos funcionários do governo. A desvalorização, a crise financeira nacional e os efeitos da crise da dívida externa latino-americana deterioraram progressivamente a situação econômica do empresariado regional e de seu amplo público leitor. O artigo aborda como El Mercurio de Valparaíso enfrentou a contradição entre sua identificação com a ditadura e seu modelo econômico e os efeitos do desmantelamento do tecido empresarial da região, adaptando a linha do grupo editorial às circunstâncias regionais para evitar questionar o a política econômica enfraquecerá o apoio social do regime. Para isso, analisa-se exaustivamente o tratamento editorial e informativo da crise no jornal, em contraposição ao de outros meios de comunicação pró-governo e de oposição.

Palabras clave : neoliberalismo; crise; ditadura; imprensa; Chile.

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