Objetivo:

Descrever as conseqüências neurobiológicas em crianças e adolescentes com histórico de abuso sexual infantil (CSA).

Metodologia:

Entre 2015 e 2020 foi realizada uma revisão bibliográfica em três bancos de dados (Pubmed, Scopus, Scielo), utilizando as palavras-chave: abuso sexual infantil, neurobiologia. Foram coletadas informações sobre os tipos de alterações neurobiológicas (estruturais, funcionais, endócrinas, psicológicas, imunológicas e genéticas) em crianças e adolescentes com histórico de CSA. Foram excluidos os artigos cujo titulo ou resumo não incluia os tópicos desta revisão.

Resultados:

Foram selecionados 99 estudos associados às conseqüências neurobiológicas da CSA, com conseqüentes alterações estruturais, funcionais, endócrinas, imunológicas e genéticas que afetam um número significativo de vitimas.

Conclusões:

Vários autores encontraram uma relação entre a exposição à CSA e as mudanças neurobiológicas, tornando assim visivel o impacto que isso tem na saúde das vitimas, por isso é importante promover intervenções precoces e tratamento adequado para as múltiplas conseqüências que ela gera, algumas das quais são irreversiveis.

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