SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número36Las alfareras rebeldes: una mirada desde la arqueología ecuatoriana a las relaciones de género, la opresión femenina y el patriarcadoLa cartografía participativa como propuesta teórico-metodológica para una arqueología del paisaje latinoamericana. Un ejemplo desde los Valles Calchaquíes (Argentina) índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versión impresa ISSN 1900-5407

Resumen

CARRASQUILLO, Rosa Elena. A criação da primeira paisagem colonial espanhola nas Américas, Santo Domingo, 1492-1548. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2019, n.36, pp.61-84. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda36.2019.04.

Objetivo/contexto:

Este artigo documenta o processo violento, imperfeito e sangrento que naturaliza o cianótipo de visualidade imperial espanhola em Santo Domingo a partir de 1492, e que se exporta ao resto da América. Refere-se a como se reconstrói o espaço: com seus processos de destruição e construção, deslocação populacional e racialização ou das infraestruturas raciais na cimentação da visualidade imperial espanhola. Desta forma, se desnaturaliza a paisagem.

Metodologia:

Através de uma leitura minuciosa de fontes primárias de 1492 a 1548, incluindo as crônicas de conquista, os itinerários de viagem, as ordens e cartas da Coroa a seus representantes no Caribe, este artigo reconstrói a criação de uma paisagem espanhola em Santo Domingo, conceitualiza a paisagem simultaneamente como ideologia e como prática, para depois abordar a cidade como arma colonial e, daqui, o desenvolvimento da plantação.

Conclusões:

A visualidade imperial espanhola destrói o mundo indígena e constrói a cidade espanhola. Este estudo da visualidade nos permite dissecar o processo destrutivo na construção da cidade e revalorizar a contravisualidade que indígenas e africanos fugitivos desenvolveram. Também enfatiza a importância da metodologia, pois o estudo da visualidade imperial desestabiliza a naturalidade da paisagem e põe em destaque a destruição, a violência e o racismo da paisagem colonial ainda presentes.

Originalidade:

Centra o Caribe dentro da modernidade europeia e favorece o estudo da visualidade imperial para restabelecer o trabalho e a resistência de arawakos e africanos à cultura visual imperial.

Palabras clave : Caribe; escravatura; Espanha; império; paisagem; visualidade.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )