Introdução.

Algumas investigações há mostrado que o gradiente térmico observado entre os espaços urbanos densamente construídos e a periferia rural está associada com a expansão urbana nas grandes cidades, e é o resultado da modificação na cobertura do solo devido ao processo de urbanização e de atividades como o transporte e a indústria. O Vale de Aburrá há sofrido um câmbio notório no aumento da temperatura nas últimas décadas. Embora, faz falta estudos quantitativos que evidenciem a influência do crescimento urbano sobre a temperatura da cidade, através de modelos que permitam estimar predições que apoiem a geração de ferramentas e estratégias de planificação territorial.

Objetivo.

Se pretende avaliar o grau de associação entre os câmbios de temperatura na cidade e o crescimento urbano.

Materiais e métodos.

Se utilizaram imagens de satélites Landsat obtidas do USGS entre 2010 e 2014 para estimar a temperatura superficial.A temperatura atmosférica se obteve de registro de seis estações meteorológicas.

Resultados.

Não houve diferencia entre os sistemas de medição da temperatura (superficial e atmosférica) e se evidenciaram variações da temperatura atmosférica entre estações. Mediante um modelo descritivo se encontrou uma associação entre a área construída e as temperaturas superficiais, identificando-se zonas de alto grau de adensamento com aumentos evidentes da temperatura mediados pelos usos do solo.

Conclusões.

Se encontrou uma associação entre a área construída e as temperaturas superficiais, identificando áreas de alto grau de adensamento com evidentes aumentos de temperatura causados pelo uso do solo.