Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares en SciELO
- Similares en Google
Compartir
Revista Cuidarte
versión impresa ISSN 2216-0973versión On-line ISSN 2346-3414
Resumen
PEREIRA LIMA MELO, Bruna Larisse et al. Violência obstétrica à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural. Rev Cuid [online]. 2022, vol.13, n.1, e6. Epub 08-Ago-2022. ISSN 2216-0973. https://doi.org/10.15649/cuidarte.1536.
Introdução:
A violência obstétrica pode ser do tipo física, verbal, psicológica, sexual e negligência da assistência. Não utilização de medicação analgésica, tratamento grosseiro, privação do direito de acompanhante durante o parto, procedimento sem o consentimento da parturiente são exemplos de violência, que está cada vez mais presente e de forma velada nos serviços de saúde brasileiro. Objetivou- se analisar relatos de puérperas sobre violência obstétrica à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural.
Materiais e Método:
Estudo transversal, abordagem qualitativa, desenvolvido em estratégias de Saúde da Família com 10 puérperas. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada cujos resultados foram organizados e adaptados ao modelo Sunrise.
Resultados:
A maioria das participantes eram jovens, casadas/união estável, primíparas e com parto vaginal. Na adaptação do modelo, considerando seus conceitos, observou-se ausência de conhecimento do parto/trabalho de parto; medo; violência perpetrada contra as mulheres resultantes da ausência de comunicação, desumanização, exposição do corpo e desconforto, repercutindo em cuidado fragilizado, com insatisfação frente ao serviço de saúde.
Discussão:
A violência obstétrica é comum no cenário brasileiro, acontecendo muitas vezes de forma velada, pois as parturientes não conhecem sobre o assunto, bem como, seus direitos.
Conclusão:
A violência obstétrica aconteceu por meio do caráter sexual, físico, psicológico e institucional, tornando o ato de parir algo temoroso, resultante do medo, falhas na comunicação e cuidado fragilizado.
Palabras clave : Violência contra a Mulher; Teoria de Enfermagem; Assistência Perinatal.