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Educación y Educadores
versão impressa ISSN 0123-1294
Resumo
URIBE-HINCAPIE, Richard Alonso; MONTOYA-MARIN, Juan Eliseo e GARCIA-CASTRO, Juan Fernando. Oralidade: fundamento da didática e da avaliação da linguagem. educ.educ. [online]. 2019, vol.22, n.3, pp.471-486. ISSN 0123-1294. https://doi.org/10.5294/edu.2019.22.3.7.
A oralidade é a primeira forma simbólica de relação com o mundo. Isso é assim não somente pela disposição antropológica das relações humanas (interhumanas e humanas com outras formas de vida), mas também porque constitui, talvez, a única prótese estabelecida como dispositivo racional e razoável que forneça, ao mesmo tempo, uma estrutura múltipla, tanto para a hominização quanto para a humanização. Essa condição particular da linguagem humana articulada, da qual pode ser dito que está próxima da perfeição, dadas as minúsculas mudanças às quais tem sido vista submetida desde seu surgimento até hoje, atua, então, como culmen e medida do que pode ser considerado cultural, simbólico, representativo, identificatório e, por consequência, humano. Em contrapartida, no contexto escolar, a oralidade é compreendida como uma manifestação do humano que carece de representatividade, potência acadêmica e caráter identificador social e cultural, o que a confina a uma condição secundária e dependente da escrita, e a uma abolição educativa e pedagógica que lhe impede ser objeto de estudo e de pesquisa de docentes e estudantes. No âmbito dessa problemática, é proposta a oralidade como fundamento para pensar a didática e a avaliação da linguagem, e como base para formar e transformar os sujeitos e a sociedade.
Palavras-chave : Didática de línguas; educação escolar; avaliação de linguagem; linguagem oral; linguagem falada; oralidade.