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Territorios
versão impressa ISSN 0123-8418
Resumo
BURGOS-VIGNA, Diana. Do património à cultura: evoluções na governança urbana de Quito. Territ. [online]. 2015, n.32, pp.61-79. ISSN 0123-8418. https://doi.org/10.12804/territ32.2015.03.
Resumo Quito converte-se em 1978 na primeira cidade, com Cracóvia, em receber por parte da UNESCO a distinção de Património Cultural da Humanidade. O título, outorgado à cidade pela riqueza de seu centro histórico, permite criar um novo espaço de governança urbana, que analisamos como um "campo patrimonial" relativamente autónomo. O estudo dos atores envolvidos neste campo, que intervêm a diferentes escalas, e das definições oficiais de património produzidas neste campo, desde os anos 80, ajuda-nos a identificar com maior claridade as evoluções atuais e ver até que ponto são inovadoras. Pelo tanto, a análise de dois programas implementados nos últimos dois anos pelo governo municipal, a campanha Cuéntame tu Quito (um processo participativo sobre o conceito de património) e a construção do Parque Urbano Qmandá (uma infraestrutura desportiva e cultural) permite observar a emergência de políticas não só patrimoniais mas também culturais. Integradas em um marco ideológico nacional definido desde 2008 pela Constituição de Montecristi, o Estado de "Bom Viver", permite-nos ver o surgimento de uma nova relação entre os cidadãos de Quito e seu património, e mais além entre os cidadãos e sua cidade.
Palavras-chave : Governança urbana; centro histórico; política cultural; património.