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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

VISACOVSKY, Sergio E.. Etnografia e antropologia na Argentina: propostas para a reconstrução de um programa de pesquisa do universal. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2017, n.27, pp.65-91. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda27.2017.03.

Desde o começo da antropologia na Argentina, etnólogos e especialistas em folclore praticaram diferentes formas de trabalho de campo. Já nos anos 1960 e 1970, um conjunto heterogêneo de pesquisadores geraram estilos de produção próximos à antropologia social anglo-saxã. Contudo, só no início do século XXI o trabalho de campo baseado na observação participante e na elaboração de monografias ("etnografias") se tornou o modo aceito e normal de produção de conhecimento antropológico. Por um lado, minha intenção é expor esse processo de transformação mediante um relato no qual combinarei minha experiência como nativo da antropologia de Buenos Aires com uma pesquisa sobre a história da disciplina no país. Por outro, considerarei a situação presente como uma oportunidade para interrogar nossos modos de pensar e praticar a disciplina. Sustento que o etnográfico abriu caminhos sumamente valiosos para entender nossas realidades de um modo original, mas, ao mesmo tempo, adiou outros. A partir do diálogo com uma literatura internacional crítica da situação disciplinar atual, sugiro a revisão do modo no qual estamos pensando a conexão entre o etnográfico e o que chamo uma agenda de pesquisa propriamente antropológica, a fim de subordinar as formas de trabalho às perguntas e às teorias. Ao meu ver, esse caminho deveria levar-nos a realizar pesquisas cada vez mais ousadas, que sejam verdadeiros desafios intelectuais, o que inclui fazer da mesma abordagem etnográfica algo mais incerto e experimental

Palavras-chave : Antropologia; Argentina; etnografia; teoria; programa de pesquisa científica,; universalismo.

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