SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número49Uma abordagem isotópica da reconstrução de histórias de vida em sítios arqueológicos do Riacho de Amaicha del Valle (Tucumán, Argentina)Arrullo queer: patrimônio, performatividade de gênero e diversidade sexual nas músicas de marimba e nas cantigas e danças tradicionais do Pacífico sul-colombiano índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Compartilhar


Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

OSPINA HERRERA, Juan Pablo. Para onde vão os mortos? As crises da morte e as geografias sagradas no esquema tripartite dos rituais de passagem. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2022, n.49, pp.91-109.  Epub 27-Out-2022. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda49.2022.04.

Os estudos contemporâneos sobre os rituais da morte vêm promovendo, dentro da arqueologia funerária, uma série de necessidades conceituais para compreender, sob novas perspectivas, a comemoração da morte e seu impacto na sociabilidade humana. O objetivo deste artigo é propor uma discussão conceitual para estudar a estrutura tripartite dos rituais da morte e explorar o modo no qual os lugares de agregação se tornam geografias sagradas para redefinir o papel dos mortos. Para cumprir com esse objetivo, são problematizados conceitos estruturados dentro da teoria ritual, os quais são articulados a um conjunto de dados etnográficos compilados a partir de fontes secundárias sobre os nukak makú da Amazônia colombiana. A discussão permite consolidar uma série de contribuições conceituais e interpretativas para compreender, a partir da arqueologia funerária, como são estruturados os rituais funerários e quais são seus alcances para transformar o status crítico e ambíguo dos mortos por meio da criação de geografias sagradas de agregação. Este estudo articula conceitos antropológicos e arqueológicos que contribuem para entender aspectos poucos explorados na arqueologia funerária latino-americana, como, por exemplo, a relação entre as crises da morte, a fisionomia dos rituais e a construção de geografias ritualizadas, que não somente operam ativamente no mundo físico, mas também no plano das ideias.

Palavras-chave : arqueologia funerária; geografias sagradas; morte; rituais de passagem; ritos funerários; teoria ritual.

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · Espanhol ( pdf )