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Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura
versão impressa ISSN 0120-2456
Resumo
CAPELAN, MONTSERRAT. As irmandades venezuelanas e seu processo de reforma no final da época colonial. Anu. colomb. hist. soc. cult. [online]. 2023, vol.50, n.1, pp.291-317. Epub 28-Fev-2024. ISSN 0120-2456. https://doi.org/10.15446/achsc.v50n1.100759.
Objetivo:
Este artigo determina se a reforma das confrarias que começa a realizar-se em 1769 na Metrópole foi estabelecida na Venezuela de finais do século XVIII e quais foram as reais consequências de sua implementação.
Metodologia:
Para isso, trabalhou-se com fontes primárias da época, atualmente preservadas em 12 coleções de 7 arquivos diferentes, e comparou-se o aí exposto como o aplicado em outras áreashispânicas.
Originalidade:
Este texto representa o primeiro estudo que aborda o processo de reforma das confrarias na Venezuela setecentista. Isso, desde um ponto de vista histórico e das manifestações culturais, com especial ênfase na música e abre um novo caminho de estudo sobre o processo de controle real dos territórios americanos pela coroa espanhola.
Conclusões:
O resultado da investigação mostra que, embora na Venezuela o processo tenha sido iniciado, a reforma ainda foi menos importante que a peninsular. Houve, efetivamente, uma aposta por uma religiosidade ilustrada, afastada da superstição, o sincretismo e das formas barrocas, mas as mudanças políticas e econômicas foram quase nulas. Proponho aqui duas causas disso: a adesão à lei que as confrarias venezuelanas já tinham e a prudência política, que dissuade às autoridades de implementar mudanças que puderam ser mal recebidas pela povoação.
Palavras-chave : barroco; confrarias; controle real; iluminismo; neoclassicismo; reformas bourbônicas; religiosidade popular.