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Escritos

versão impressa ISSN 0120-1263

Resumo

TOBON GIRALDO, Daniel Jerónimo. Cultura consumista e políticas da compaixão. Escritos - Fac. Filos. Let. Univ. Pontif. Bolivar. [online]. 2018, vol.26, n.56, pp.151-166. ISSN 0120-1263.  https://doi.org/10.18566/escr.v26n56.a07.

Este artigo estuda a ideia de G. Lipovetsky e J. Serroy segundo a qual a modernidade favoreceu uma ampliação da compaixão. À luz das pesquisas sobre a natureza e a estrutura da compaixão, realizadas por M. Nussbaum, e alguns estudos sobre a cultura de consumo, pode-se argumentar que a compaixão, efetivamente, se generalizou devido a um conjunto de fenómenos característicos do mundo atual: a individualização, a globalização, a interconexão informativa e a extensão do pressuposto democrático da igualdade jurídica diante da lei. No entanto, o atual sistema económico e social promove, ao mesmo tempo: a concorrência individual sem piedade em todos os níveis, a fragmentação seletiva da informação em unidades mínimas, o isolamento dos indivíduos e um temor paralisante por ficar fora do jogo económico. Essa situação favorece uma compaixão pouco profunda, que não necessariamente se torna ação efetiva, e, em alguns casos, bloqueia completamente sua aparição.

Palavras-chave : Capitalismo; Compaixão; Emoções; Política.

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