SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.46 número2Ideologia, liderança comunitária e governança paramilitar. A experiência dos promotores de desenvolvimento social no UrabáTráfico de drogas e história vivida desde a escola. Pedagogias da memória em Culiacancito, Sinaloa índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Compartilhar


Revista Colombiana de Sociología

versão impressa ISSN 0120-159X

Resumo

ORTIZ PIEDRAHITA, Vanessa  e  BARON GOMEZ, Aura Alcira. Efeitos subjetivos e práticas de resistência de mulheres makaguán de Fortul-Arauca, vítimas de deslocamento forçado. Rev. colomb. soc. [online]. 2023, vol.46, n.2, pp.265-289.  Epub 15-Maio-2024. ISSN 0120-159X.  https://doi.org/10.15446/rcs.v46n1/95752.

O presente artigo está inserido no campo das ciências sociais e tem como objetivo principal identificar os efeitos subjetivos es as respectivas práticas de resistência que desenvolve um grupo de mulheres indígenas makaguán de Fortul-Arauca, vítimas do conflito armado na Colômbia. Esta discussão foi feita à luz do debate teórico interseccional. Em outras palavras, histórias de vida atravessadas por eventos violentos na Colômbia foram analisadas a partir de uma perspectiva de gênero, etnia e classe social. Em termos metodológicos e epistêmicos, a pesquisa foi construída a partir de uma abordagem hermenêutica / qualitativa e decolonial, onde as vozes e as narrativas das mulheres vítimas do conflito armado na Colômbia foram analisadas. O principal resultado da pesquisa, tem a ver com o desejo de reinserção social ao seu local de origem; território de onde foram deslocadas e expulsas há uma década. Como consequência do deslocamento, as mulheres makaguán e suas famílias sofreram danos materiais, subjetivas e simbólicas que até o presente as afetam. Apesar do fato de que em 2018 a comunidade obteve por lei o direito ao retorno, ainda não foram reintegradas ao seu território. Várias tentativas foram feitas para restaurar seus direitos, no entanto, não foi alcançado um consenso entre as autoridades da reserva Cusay la Colorada em Fortul-Arauca, as mulheres deslocadas e o Governo da Colômbia. Este ano, voltam a se aproximar as partes envolvidas, com o objetivo de resgatar princípios violados, como os seguintes: direito à vida, ao território, à i em identidade cultural, à autonomia e à participação comunitária. O artigo conclui com algumas sugestões e recomendações para a implementação efetiva da política pública para vítimas de violência em Fortul-Arauca, com base em um enfoque diferencial de gênero e de acordo com os projetos de vida da comunidade makaguán.

Descritores:

Colômbia, cultura, gênero, violência.

Palavras-chave : classe social; cultura; deslizamento; género; makaguán; violência.

        · resumo em Espanhol | Inglês     · texto em Espanhol     · Espanhol ( pdf )